terça-feira, 30 de dezembro de 2008

A construção da Ideologia da Glorificação do Trabalho

O trabalho existe desde os primórdios da humanidade. Platão e Aristóteles exaltavam a ociosidade. Para eles, o trabalho era serviço dos escravos. Todo cidadão deveria se abster de profissões mecânicas e de especulações mercantis.

Para a filosofia clássica o trabalho é degradante, inferior e desgastante. O capitalismo molda o novo conceito sobre o trabalho. Surge a manufatura. O capitalista detém os meios de produção e o indivíduo desprovido destes meios não tem como reproduzir a sua existência. Nesta realidade se funda a noção do contrato de trabalho, surgindo o trabalho na forma de emprego assalariado.

A mais-valia se torna presente, pois resulta de um excelente quantitativo de trabalho na duração prolongada do processo de produção. Adam Smith postula o aumento da produtividade através da especialização do trabalhador em uma única tarefa. Explica a necessidade da especialização do trabalho pela natureza das aptidões individuais, Seus textos revelam uma hierarquização, desvalorizando o trabalho público em favor do privado. Diferencia o trabalho produtivo do improdutivo.O primeiro é aquele que agrega valor e o segundo é o que não acrescenta valor sobre nada

O capitalismo emergente postula a instrumentalidade econômica, a qual vaia tanto mais quanto era capaz de aumentar os rendimentos do detentor do capital. Além disso, o novo modo de produção trouxe uma série de implicações para a organização da vida e da sociedade.

Para Weber as bases ideológicas protestantes fomentaram o capitalismo. Marx e Engels tomam o modo de produção como um dos dominantes e caracterizadores de cada estágio da historia da humanidade. O tipo de organização do trabalho vigente na época de seus estudos possibilita a massificação da produção.

O pensamento desses autores opõe-se aos de Smith sobre o sentido do trabalho, pois o segundo atribui um valor social à organização deste, acreditando que parcelamento das tarefas leva a uma maior eficiência e tem como objetivo do crescimento da mais-valia ao retirar do operário um rendimento superior ao mesmo período de tempo, Marx considera o modo de trabalho capitalista alienante, explorador, humilhante, monótono, discriminante, embrutecedor e submisso.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Centro de Integração Digital de Capela

Um dos ramos de empresa com grande crescimento nos ultimos anos foi o de Lan Houses e Cyber Cafes. O crecimento se dá ao aproveitamento da incluão idigital que tais negocios favorecem. Por isso, juridicamente têm sidos denominados de Centros de Inclusão Digital (CID), para que se adeque ao seu produto final que é a inclusão digital.

Muitos pequenos e micros empresarios tem se aproveitado do grande número de usuário sem acesso a Banda Larga, que permite maior rapidez de tráfego no ciberespeço. Segundo dados do Sebrae, 50% dos usuários da internet a navegam por meio dos CID. No Nordeste esse número chega a 70%.

Entretanto, ainda é grande o número de brasileiros que ainda podem ser considerados como "Analfabetos Digitais". O poder píblico vem adotando politicas que permitam aos brasileiros teren acesso facil e rápido a internet, o que vem ajudar também no nível de ecolarização, já que o contato com o ciberespaço traz beneficios na apredizagem escolar.

Uma das politcas de inclusão digital adotada é a criação de CID publicos. No estado de São Paulo á grande o número de CID publicos e até foi utilizado como promessa de campanha na eleição da capital. Em Sergipe, inaugura-se em Capela o primeiro CID publico do estado e o único da cidade.

Essa é mais uma ação da prefeitura local visando o crescimento da cidade. Investir em educação também é investir na inclusão digital. Bom programas publicos devem ser divulgados. E esse é o caso. No entanto, torcemos para que também o nível de escolaridade de Capela atinja niveis que a coloquem como referencial nacional.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

CD: mídia de divulgação

Quase todos os produto na nova era da informação tiveram seu ciclo de vida reduzido. O CD como mídia utilizada para musicas está chegado ao seu fim. Agora, ele é usado apenas como instrumento de divulgação massifica.

Outro era muito raro termos em uma mídia dezenas de discos. Hoje, em discos MP3, nos Ipods temos coleções inteiras. A tecnologia da informação permitiu que o fluxo de dados torna-se quase intermitente. A partir daí, tornou-se comum o compartilhamento de musicas entre todos os usuários do ciberespaço.

Dessa forma, o Cd agora se torna apenas uma forma de marketing direta, que muitas vezes é distribuído de graça. Como exemplo recente, temos a Banda Calipso que ao se apresentar em uma cidade do interior de São Paulo havia anteriormente distribuído de graça o seu novo Cd. Eles, alias, têm como seu principal faturamento a realização de shows e eventos.

Portanto, o Cd hoje não pode mais ser considerado um dos produtos relacionados a indústria fonográfica. Ele agora tem que ser considerado como instrumento de marketing direto. Caso contrário, o artista ou banda que pense em lucrar com a venda de Cd’s pode começar a pedir falência.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Otimizando os lead times na produção

Os lead times dum sistema de produção determina se haverá um tempo de resposta satisfatório da empresa ao mercado. Sua gestão deve ser centrada na sua otimização e a função logística é a que permite isso.

A logística tem como prioridade fazer o estudo técnico e cientifico dos fluxos e contrafluxos inerentes as operações administrativas. Ela identifica os gargalos impeditivos de eficiência, que baixa o nível de competitividade de uma empresa, formula planos para sua correção das distorções e monitora apontando as melhorias e pioras.

Daí sua necessidade de aplicação no sistema de produção de uma empresa, independente da atividade empresarial. Sendo os lead times os tempos de transição entre operações, a função logística, então, apontará a melhor forma de sua otimização.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

A moto da Ferrari

Algumas marcas possuem forte poderio de persuasão, que acabam tornando-se objetos de grande desejo. São as conhecidas “love mark”. A Ferrari é a marca que melhor representa este pressuposto. A diversificação de produtos a ofertar em diversos segmentos é algo que muitos clientes esperam.

Foi com este pensamento que o designer israelense Amir Glinik criou esta moto-conceito ilustrada em cima. Sua inspiração foi o modelo Enzo da marca italiana. Sua apresentação é algo de estrema beleza, sendo até surreal. O motor, que é um V4, fica escondido e fica escondido sob a carenagem.

Em suas especificações técnicas está descrito que o motor tem quatro cilindros (apenas 1/3 do modelo de inspiração), os manetes baseados em manches do jato F16 e os comandos são acionados através de botões semelhantes aos usados nos carros de F1. Seu painel é de cristal liquido a prova d’água. É tudo isso que garante o visual agressivo, com tom futurista e carregado de ousadia.

No entanto, ela ainda só existe no papel. A sua existência depende ainda de uma série de estudos e trabalhos operacionais da Ferrari. Como sonhar não custa nada, muitos já podem prepara os bolsos.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Cuidados com os excessos na Avaliação de Desempenho

O principal diferenciador das organizações no ambiente competitivo de agora é o capital humano. Elas devem prover este do melhores requisitos possíveis para que permeiem a sua competitividade. As técnicas de treinamento são propulsoras destes requisitos.

Após a efetuação do treinamento, o capital humano deve ser posto à prova, por que assim será verificada a eficiência e eficácia dos investimentos no treinamento. Então, entra em cena a avaliação de desempenho. Ela deve ser cuidadosamente elaborada para não cria entraves na gestão do capital humano.

O principal entrave da má elaboração da avaliação de desempenho é o assédio moral. Em linhas simples, o assédio moral é uma sobre carga psicologia ocasionada pelo relacionamento empresa-empregado. Ele mina as principais competências das pessoas de uma organização, diminuindo a potencialidade do capital humano.

Dessa forma, para manter o nível de competitividade no ambiente corporativo de hoje, é necessário à organização planejar corretamente a avaliação de desempenho a ser utilizada. Assim, o assédio moral não será uma barreira na exploração das potencialidades do capital humano de uma organização.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

As conseqüências gerenciais da fusão entre o Itaú e o Unibanco

A utilização da estratégia corporativa de fusão é necessária quando duas empresa de mesmo setor ou setores diferentes vislumbram ganhos ao juntar seu portifólio de clientes, sua estrutura tecnológica e principalmente seu capital intelectual.

Foi a partir desta premissa que, depois de uma negociação que durou quinze meses, o Itaú e o Unibanco acertaram sua fusão. Tornam-se o maior conglomerado financeiro da América Latina e uma das maiores do mundo. Dão uma injeção de combatividade no Sistema Financeiro Nacional. Mas também, causam temor numa possível concentração de mercado, possíveis demissões, dentre outras incertezas.

No entanto, com a compra do ABN pelo Santander, essa fusão começou a ser arquitetada para aumentar o nível de competitividade das duas redes bancárias. Veremos mais compras de bancos menores pelo Banco do Brasil e Bradesco a fim de aumentar os seus graus de competitividade.

No campo gerencial, as conseqüências dessa estratégia estarão centradas no choque de valores, tradições, culturas e potencialidades organizacionais do capital humano das duas empresas. Poderão ocorrer conflitos em que será necessária a intervenção da cúpula da organização, pois as gerentes de linha e intermediários encontraram grandes dificuldades. Porém, certamente, todas as conseqüências dessa operação foram pensadas na tomada da decisão final.

Superando a crise com as inovações (gerenciais)

É na crise em que são encontradas as inovações. As empresas brasileiras possuem expertise e podem transmitir conhecimento ao resto do mundo, pois possui know-how de crise. Em tempos de inflação que ultrapassava 1000%, quase nenhum mercado interno, tecnologia interna quase zero, essas organizações sobreviveram.

Essa sobrevivência foi a custo de intervenção governamental, práticas gerenciais de tentativa e erro (mas que na maioria se tornaram acerto) e sobre tudo a capacidade de superação, que é uma característica intrínseca do brasileiro. Hoje, com a vivência do que ocorreu outrora, aliada com capacidade gerencial adquirida pelo brasileiro, há ótimos indícios de que o país tenha efeitos mínimos na iminente crise.

No entanto, chega a hora de tratá-la com mais seriedade, com a preocupação necessária, com a formulação de ações estratégicas que visem minimizar seus efeitos e criar as inovações, que serão primordiais para a sua superação. Não poderemos, gerencialmente, ficar sem a nossa capacidade criativa e de superação.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Nuances do planejamento da mudança organizacional

O Desenvolvimento Organizacional (DO) objetiva aplicar o conhecimento da ciência do comportamento à modelagem dos processos de formação de grupos e relações intergrupais a fim de assegurar a eficiência da empresa.

A capacidade de perceber, analisar e entender as mudanças e seus efeitos sobre o indivíduo, o sistema considerado e a empresa, adotar-se ás exigências de novas realidades e, se possível, antecipar-se à chegada das mudanças e dos novos fatos são aspectos de suma importância para o administrador.

Existe uma forma organizacional mais adequada à época considerada e à empresa em si. Este aspecto está relacionado às constantes mudanças que a empresa sofre ao longo tempo. A única maneira de mudar a empresa é mudando a sua cultura, a qual é entendida como: (1) sistemas dentro dos quais pessoas trabalham e vivem; (2) modos de vida, crenças e valores, formas de interação e relacionamento.

A organização necessita passar do estágio de iceberg organizacional, através de uma conscientização social das pessoas que trabalham na empresa, pois somente desta forma os resultados da empresa podem ser otimizados.

A mudança planejada deve representar um conjunto de aspectos: desenvolvimento organizacional, cliente e ambiente da empresa, objetivos e estratégias empresariais, comportamento e atitudes das pessoas e estrutura organizacional e métodos administrativos. As mudanças comportamentais têm diferentes dificuldades envolvidas: conhecimento, atitudes, comportamento individual e comportamento de grupo.

Os sistemas e subsistemas da empresa devem ser considerados a fim de evitar resistências à mudança. O diagnóstico é a melhor ferramenta para se analisar o que deve ser mudado e as possíveis resistências às mudanças. O administrador deve focar a atuação no nortemento das ações para a mudança planejada.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Considerações sobre a atuação de unidades de assessoria

O assessor serve para aconselhar e algumas vezes orientar o executivo em todas as suas tarefas, como também, para trazer novos conhecimentos sobre assuntos que dizem respeito a sua área específica.

Essas atividades têm propósitos como: a facilitação do controle e coordenação organizacionais, a aquisição e manutenção de recursos, de agente para adaptação organizacional e desenvolvimento de conselhos e serviços.

Há desvantagens no uso da assessoria, dentre as quais estão: o executivo tende a ignorar seus subordinados de linha em benefício dos subordinados de assessoria; há ocorrência de aversão entre o pessoal de linha e assessoria, prejudicando o desenvolvimento dos trabalhos na empresa.

No intuito de garantir a performance de uma unidade de assessoria, é necessário que o executivo facilite ao assessor o acesso às informações imprescindíveis, por meio de contatos freqüentes e de fácil comunicação e permitir a execução de atividades necessárias há rotina eficiente de uma unidade de assessoria.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Diferenças das atividades de linha e assessoria

O primeiro conceito de linha e assessoria define que as unidades organizacionais de linha têm ações de comando, enquanto as unidades organizacinais de assessoria não têm ações de comando, porque apenas aconselham as unidades de linha no desempenho de suas atividades.

Podemos também definir essas unidades organizacionais de outra forma, explicitando que as atividades de linha são ligadas às atividades-fins da organização, ao passo que as atividades de assessoria estão ligadas às atividades-meio da empresa.

Por conclusão, podem-se considerar as atividades de linha como diretamente ligadas às de operacionalização da empresa, enquanto as de assessoria, além do aconselhamento, realiza análises e estudos das atividades da chefia, procurando, principalmente, libera-lo de algumas tarefas de estudos e pareceres.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Por que delegar?

A delegação é a transferência de autoridade de um chefe para seu subordinado para execução de uma tarefa. Sendo que o subordinado tem uma responsabilidade na realização da mesma. As responsabilidades não podem ser delegadas (pois chefes não se livram de suas obrigações delegando autoridade) e deve haver clareza, entendimento e aceitação a quem é delegado.

O processo de delegação, no entanto, deve ser apropriado, já que existem alguns obstáculos para esse processo. Estes são do ponto de vista da empresa (dificuldade de controle, filosofia de atuação estabelecida pela administração, barreiras legais), do chefe (medo de perder poder ou o cargo, falta de tempo para treinar, falta de capacidade dos funcionários, desconfiança, falta de habilidade, dificuldade em identificar tarefas, mania de perfeição) e do subordinado (medo de assumir responsabilidades, julgamento pessoal de incapacidade, preguiça, falta de incentivo por falta de informações).

Normalmente, essa insuficiência no processo de delegação está relacionado ao excesso de zelo por parte dos chefes que não deixam seus subordinados exercerem sua autoridade. Existem práticas para tornar a delegação mais efetiva e adequada, que o analista de organização e método deve procurar aplicar na empresa: selecionar o subordinado adequado e proporcionar um nível de autoridade compatível com as atividades pelo subordinado.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Centralização X Descentralização

A centralização é a concentração de poder decisório na alta cúpula da organização. A centralização ocorre para se ter uma visão global da empresa; para aumentar o nível de integração das atividades; para manter as decisões e ações alinhadas com os objetivos da organização e; para aumentar o nível de controle das atividades.

As vantagens obtidas com a centralização são: melhor uso dos recursos – humanos, organizacionais e financeiros – da empresa, maior interação no processo de planejamento, controle e avaliação, decisões estratégia mais rápidas e maior segurança nas informações. No entanto, podem haver algumas desvantagens como distância da realidade e problemas de comunicação.

A descentralização ocorre quando a carga de trabalho da alta administração está volumosa ou demasiadamente complexa pela maior ênfase que a empresa quer dar à relação produto versus mercado, para proporcionar maior participação, motivação e comprometimento dos executivos e funcionário da empresa.

As principais vantagens da descentralização são: possibilidade de gerar maior especialização nas diferentes unidades organizacionais; menor exigência de tempo nas informações e decisões; maior tempo a alta administração para outras atividades; possibilidade de maior desenvolvimento das pessoas nos aspectos administrativo e decisório; tendência a maior número de idéias inovadoras.

Já as desvantagens seriam a maior necessidade de controle e de coordenação, a possibilidade de efeitos negativos na motivação, a existência de sistemas inadequados no sentido de normatização e de padronização.

Alguns princípios devem ser seguidos no processo de descentralização como: confiança nos que está à frente dos pontos regionais, a alta administração delegar aos escalões inferiores autoridade sem vetar as decisões tomadas pelos mesmos.

Além de lembrar que a descentralização pode levar a um aumento de produtividade, pois: as pessoas são solicitadas a aceitar maior responsabilidade; as empresas podem responder mais rapidamente às necessidades dos empregados e dos clientes.

Verifica-se então que apesar dos vários princípios, precauções, usos, vantagens etc. Existe o aspecto de aculturação da empresa para aceitar esses assuntos com maior ou menor intensidade e vontade por parte de todos que fazem a organização.

Um AAA que virou um FFF

A mais nova bomba explodida pela crise americana foi errônea classificação de risco da AIG, renomada empresa de seguros e patrocinador do time mais rentável do planeta, o Manchester United. Sua classificação no patamar de risco financeiro de AAA fez com que Bancos regionais se enchessem de seus papeia; que investidores comprassem a suas ações; que pessoas físicas e empresas compraram ações da empresa.

Erros na regulação e fiscalização fazem com que a crise americana cresça cada vez mais e gere desconfiança de possíveis investidores. Há necessidade de revisão dos critérios de classificação adotados por agências de risco, pois um maior desastre econômico pode estar por vir.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Desalianças políticas

O pleito a cargos políticos pode proporcionar alianças inusitadas. Adversário mortais podem se unir para derrotarem um neófito promissor. E aliados podem ter que se separar por estarem disputando o mesmo cargo.

Na eleições atuais essas situações vem ocorrendo inusitadamente. Em São Paulo o casamento duradouro entre DEM e PSDB foi desfeito. Em Salvador os quatro principais concorrentes faziam duplas de aliados, mas hoje é cada um por si. Lá é até muito curioso, pois os candidatos João do PMDB e Ferreiro do PT, utilizando a imagem de Lula e Jacques Wagner. Já em Aracaju a aliança política entre PMDB e PT em âmbito nacional foi desfeita localmente por Almeida Lima que visa o cargo de prefeito. E pior: PSDB e PT se uniram para dá força a candidatura do atual prefeito Edvaldo Nogueira do PC do B.

Essas desalianças políticas dão um nó no planejamento estratégico de marketing político. O gerenciamento de conflitos é a principal prática administrativa nessa situação. Por fim, fica a pergunta: existem procedimentos éticos na formulação dessas desalianças políticas?

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Panfletagem de propostas

Um dos meios de divulgação da candidatura de um postulante a um cargo político é os panfletos, os populares santinhos, principalmente para as vagas de vereador. Neles usualmente são postos as fotos do candidato com algum aliado político. Há sua trajetória pessoal, escolar, política, religiosa ... mas não há, em quase todos os santinhos distribuídos na rua, as proposta do candidato.

É raridade que elas venham descritas para a apreciação do eleitor. Se a motivação para o voto em determinado candidato dependerá de suas propostas, por que elas não estão vindo nos panfletos? Será que se esta apostando na imagem, na trajetória, numa construção de idoneidade pela exposição da figura representativa do candidato e não naquilo que seria decisivo na sua escolha, que seriam as suas propostas.

Sendo o tempo em horário de rádio e tv curto para a maioria dos candidatos a vereador, o uso dos planfetos seria uma ótima ferramenta de marketing. Porém, na atual campanha eles apenas poluem as ruas das cidades, pois não trazem um conteúdo útil a escolha do eleitor. Assim, deve ser repensado o uso desta mídia pelos profissionais que encabeça as estratégias de marketing político dos candidatos.

Beijing, Beijing, Tchau, Tchau!!

Em um ambiente competitivo, provocar o adversário atiça mais o disputa. No mundo corporativo, em jogo está a fidelização de clientes, posicionamento da marca, fatia de mercado e liderança. O embate Globo x Record teve mais um episódio provocativo.

A Record, após a sua reestruturação, ganhou força competitiva e atualmente em determinados horários faz um embate em pé de igualdade com a Globo. E cada vez mais a emissora investe em áreas em que historicamente a gigante carioca tinha pleno domínio.

Durantes a Olimpíada de Beijin (Pequim) a Record anunciou a compra da transmissão exclusiva da Olimpíada de Londres em 2012, fato que causou perplexidade na Globo. Ainda em seus corredores sente-se um sentimento de "eu não acredito".

Essa não foi sua primeira derrota. Um mês antes a Record tinha comprado a transmissão exclusiva do Pan de Guadalajara no México. A Globo devia esta preparada para uma possível derrota. Será que a soberba impediu um planejamento contingencial??

Resta a Globo ainda a transmissão exclusiva da Copa da áfrica, que certamente ela não venderá a retransmissão por menos que o dobro que pagou. Mas, é boa estar temerosa, pois do jeito que a Seleção vem jogando, corre o risco de ter investido em um evento que não lhe trará nenhum retorno caso o Brasil não esteja participando (por isso vem fazendo lobby contra Dunga).

Aguardaremos novas disputas pros próximos eventos esportivos a serem negociados. Mas, vale ressaltar que a Record terá que investir em sua equipe esportiva, que hoje não atrai o telespectador como a Globo e a Band.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

O joint venture no Brasil

O Brasil passou por um período em que maior parte de suas empresas não desenvolveram tecnologia e práticas gerenciais que pudessem fazer frente à concorrência externa. Após a abertura econômica, com o advento da quebra dos impeditivos das importações, força as empresas brasileiras a desenvolveram tecnologia e práticas gerenciais que competissem com a concorrência que estaria sendo ampliada a partir desta abertura.

Em curto espaço de tempo, as empresas brasileiras encontrariam dificuldades de aperfeiçoar essas duas variáveis competitivas. Uma das saídas estratégicas seria a formação de joint ventures. A motivação das empresas para a formação de joint ventures obedece à avaliação das vantagens competitivas adquiridas através do compartilhamento de suas atividades.

A integração internacional de capitais e transferência de tecnologia foram fenômenos importantes para a motivação deste tipo de associação entre as décadas de 1970 e 1980. Entretanto, é prerrogativa comum do governo promover sanções para coibir práticas que gerem prejuízos ao bem comum. Não havendo prejuízos, o Estado deve ser agente garantidor do pleno funcionamento do mercado, regulamentado a concorrência e a fiscalizando as associações.

Anteriormente, a formação de joint ventures das empresas brasileiras com estrageiras era predominante. No transcorrer das décadas seguintes, com o aumento do nível de competitividade, tornou-se mais comum à associação entre empresas brasileiras para a transferência usual das joint ventures.

Petrobras X Petrosal

A descoberta de uma rica bacia de produção de petróleo (que fica no chamado pré-sal) elevará o Brasil à categoria de grande produtor petrolífero. Animou investidores e deixou em polvorosa o governo brasileiro. Isso graças às pesquisas realizadas pela Petrobras.

No entanto, como prêmio, a estatal de economia mista não deverá ser a responsável pela exploração. Existem planos de institucionalização de uma nova estatal, puramente publica, que explorará esta bacia. Essa estatal já foi apelidada de Petrosal.

A Petrosal necessitará de uma mão-de-obra estritamente qualificada, além de um poderoso ativo. A Petrobras já os possuem, mas esta sendo descartada, pois não é uma estatal puramente publica. A intenção do governo em não dá por direito e mérito esta prerrogativa, é que o petróleo é do povo e uma nova estatal puramente publica é do povo.

A Petrobras teve uma elevação de suas ações depois que foi anunciada a descoberta por ela dessa bacia. Então, de forma análoga, haverá queda se ele não for responsável por sua exploração. Sem falar que poderá perder o seu ativo intelectual (de grande valor estratégico) para a Petrosal e além de ter que transferir tecnologia.

“O petróleo é nosso”. Foi com essa prerrogativa que a Petrobras foi constituída. Parece que também com ela, a Gigante Brasileira perderá poderio institucional. São previsões tenebrosas, mas aguardemos o desenrolar dos fatos e o petróleo do pré-sal jorrar.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Propaganda eleitoral na TV: por que assistir?

Quando necessitamos ou temos o desejo por algum produto ou serviço e estamos em dúvida qual marca escolher, a propaganda entra em cena para ajudar em nossa escolha. Ela diferencia os produtos e serviços de um mercado e nos persuade. Por isso é uma ferramenta essencial numa disputa por mercado ou poder.

No âmbito eleitoral, em que há uma acirrada disputa, ela tem grande poder de decisão na escolha do eleitor. Um candidato pode ter grande margem de votos se a estratégia de propaganda traçada por seus assessores conseguir a eficácia pretendida, mesmo se suas idéias não sejam concernentes com os anseios populacionais. No entanto, a escolha da mídia é primordial, pois cada vez mais a propaganda eleitoral na Tv tem perdido “força de mercado”.

A sua obrigatoriedade e devido à baixa qualidade das propostas dos disputantes a cargos políticos, tem afastado cada vez mais eleitores a ter contato com essa mídia. Isso tem levado muitos profissionais de marketing político a buscar alternativas, como banners em carros, carros de som, internet (através de blogs, sites dos candidatos e banner nos principais sites) e até telemarketing. No entanto, a propaganda na Tv ainda tem maior capacidade de persuasão.

Um elenco de propostas fundamentas em necessidades sociais, melhor layout da propaganda, trabalho de relações públicas, uma ótima redação e principalmente comprometimento do candidato, podem fazer com que o eleitor passe a assistir a propaganda eleitora na Tv.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Estado da Arte - Melhor e mais caro: um estudo sobre a associação entre a percepção dos preços e da qualidade dos produtos e serviços

PAIXÃO, Roberto Brasileiro; BRUNI, Adriano Leal; SILVA, Sérgio S. M. Melhor e mais caro: um estudo sobre a associação entre a percepção dos preços e da qualidade dos produtos e serviços, Revista de Gestão USP, São Paulo, v. 13, n. 4, p. 39-50, Out/Dez 2006.


A busca pelo melhor entendimento da influencia exercida entre o preço e a qualidade na percepção do cliente, levou os autores a formula o seguinte problema de pesquisa: quais as associações entre preço e qualidade percebida?

O objetivo desta pesquisa é analisar as possíveis relações existentes entre o preço e a qualidade de um produto. Utilizou como orientação hipóteses que tentam entender o relacionamento de preço alto/qualidade alta e preço baixo/ qualidade baixa.

Os autores seguem a linha de argumentação dos autores Gerstner, Dodds, Monroe e Greawall, Aeker, Kotler e Churcill e Peter. Fundamentam que a aplicação dos preços deve focalizar a maximização dos benefícios das associações com a qualidade, visando-se os resultados da empresa. Preços superiores de produtos ou serviços tendem a indicar qualidade superior. Mas, devido a subjetividade do termo qualidade, vieses podem ser conseguidos ao se associar o preço com a qualidade.

Os autores utilizaram uma pesquisa quantitativa, norteada por hipóteses referentes à relação preço-qualidade, para entender o relacionamento entre estas duas variáveis. Foram aplicados dois tipos de questionário distintos, em uma amostra de consumidores da cidade de Salvador, escolhidos entre alunos de graduação, especialização e mestrado. Para a análise dos dados utilizaram os testes estatísticos de qui-quadrado, a análise da variância, o teste t e o teste não paramétrico de Mann-Whiteney.

Os resultados apresentados indicam que um nível maio de qualidade implica a percepção de um nível maior de preço, bem como um nível menor de qualidade implica a percepção de um nível menor de preços. Dessa forma as hipóteses levantadas se confirmam. Essas diferenças são significativas.

Os resultados são condizentes com as visões dos autores utilizados na linha metodológica. Finalizam sustentando que o preço tende a funcionar como indicador de qualidade: preços superiores tende a indicar qualidade superior e preços inferiores tendem a indicar qualidade inferior.

Produção de energia eólica em Sergipe

Recentemente, um convênio foi assinado entre o Governo do Estado de Sergipe e um Grupo Empresarial Sergipano para que uma usina eólica de geração de energia seja construída no município da Barra dos Coqueiros.

Essa assinatura vai de encontro com as pretensões do Governo Federal de instalar em território sergipano, uma usina nuclear de geração de energia. Prevê-se que este empreendimento traria enormes benefícios ao desenvolvimento do estado e da região, mas com riscos proeminentes. A recente história nuclear do Brasil revela que o pais não possui competência em gerar e monitorar tal fonte energética. Vide o desastre em Goiás e a deficiência gerencial no Rio de Janeiro.

O que é mais irônico no fato, é que os governos do mesmo partido e mesma ideologia divergiram nas suas ações. Enquanto um, acertadamente, investe em uma fonte de energia renovável e não poluente, considerando as potencialidades do local, o outro quer transferir pro Estado de Sergipe uma fonte energética que traria enormes transtornos ambientais aos seus habitantes. Poder-se-ia até garantir um nível estratégico de fornecimento de energia, no entanto, gerações futuras seriam prejudicadas e o potencial referido seria desperdiçado.

Outros convênios estão para serem assinados, o que aumentará o nível de investimento em geração eólica de energia no Estado de Sergipe. Esperamos que o planejamento governamental no tocante a política energética leve em conta as potencialidades locais e não os caprichos políticos.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Energia eólica em Sergipe

Começará a ser construída o primeiro parque eólico de energia elétrica de Sergipe, que será instalado na praia de Jatobá no município de Nossa Senhora do Socorro, onde futuramente será a área de Processamento de Exportações de Sergipe (antigo Pólo Cloroquímico). Serão 15 torres de geração de energia com a capacidade de 2 MWh cada. O empreendimento é da Energen Energias Renováveis do empresário sergipano Joaquim Ferreira e terá incentivo do governo do Estado através do Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI).

Estado da Arte - Modelagem DEA na formação de preço de venda

MACEDO, Marcelo A. da Silva; ROSADAS, Leandro Azevedo da Silva. Modelagem DEA na formação de preço de venda, FACES Revista de Administração, Belo Horizonte, v. 6, n. 2, p. 11-24, Mai/Ago 2006.


Os autores apresentam e discutem neste trabalho uma modelagem de precificação alternativa às tradicionais (custos, econômica e marketing) com base na utilização da análise envoltória de dados (DEA). Essa metodologia apóia-se em dois princípios: a formação dos preços com base na competitividade e para os consumidores o preço é uma variável relevante na sua escolha.

Os autores têm como objetivo o uso desta modelagem a obtenção de um preço de venda eficiente, com uma relação custo versos benefício ótima, de acordo com o que é praticado pela concorrência.

Os autores têm com base as idéias de Kotler e Churcill e Peter. Tem como linha teoria a junção da visão da teoria econômica com a de marketing, o que permite decidir a estratégia a ser utilizada na precificação, considerando-se os custos e o valor agregado do produto para os clientes.

O controle e o acompanhamento dos preços podem ser feitos pelo sistema de custo vigente, por pesquisas nos mercados onde os produtos/serviços são oferecidos e através de análises econômicas regulares de concorrência. Para conceituar a DEA, os autores utilizam os argumentos de Macedo, Zhu e Lins e Meza. A DEA compreende o uso de métodos de programação linear para construir uma fronteira não paramétrica sobre os dados, onde medidas de eficiência são calculadas em relação à fronteira.

Um exemplo ilustrativo é utilizado para que a abordagem input, com o modelo DEA, pois observaram uma maior capacidade de discriminar as várias alternativas que foram apresentadas. O objetivo do exemplo ilustrativo é para determinar o preço ótimo, dadas as características técnicas do produto e outros benefícios.

Essa modelagem, conforme o exemplo ilustrativo demonstrou, mostra a maximização do valor agregado no preço de maneira relativa, em função da competitividade, já que a decisão de compra é feita quase que exclusivamente com base na percepção do valor.

O modelo DEA tem o poder de discriminação das alternativas de custos x benefício para ser fornecer opções atraentes e não atraentes de preços para os clientes, levando-se em conta a característica técnica do produto e sua precificação. Assim, pode auxiliar os gestores em sua decisões de preço de venda.

Ousadia da Inbev

O grupo belgo-brasileiro de cervejaria, Inbev, realizou o takeover – compra de ações de determinada empresa – mais ousado dos últimos anos. Eles adquiriu a cervejaria detentora da marca Bud Wise, um ícone americano. A população mostrou-se contrária a esta operação, pois não aceitam um símbolo de seu país passar as mão de estrangeiros. Entretanto, o mercado de ações aceitou muito bem essa possibilidade, já que foi intensa a alta das ações.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

ESTADO DA ARTE - Percepção sobre preço e valor: um teste experimental

SERPA, Daniela Abrantes; AVILA, Marcos Gonçalves. Percepção sobre preço e valor: um teste experimental, RAE – eletrônica, São Paulo, v. 3, n. 2, jul/dez 2004. http://www.rae.com.br/eletronica/index.cfm?FuseAction=Artigo&ID=1353&Secao=MERCADO&Volume=3&Numero=2&Ano=2004


As múltiplas respostas a um mesmo problema decisório são chamadas de efeito framing. Poucos são os estudos de marketing no Brasil sobre esse a influencia desse efeito. O estudo realizado pelos autores vem entender a manifestação do efeito framing nas decisões de compra do consumidor e se há relação entre a experiência em marketing é a influência dele nessas decisões.

O objetivo do trabalho é avaliar se diferentes formas de apresentar informações de preço teriam impacto na decisão de compra. Procurou também avaliar de experiência e conhecimento especializados no contexto em que a decisão ocorre pode reduzir o efeito framing. Experiência gerencial em marketing foi usada como a definição operacional da variável experiência e conhecimento e compararam a o desempenho de gerentes de marketing com gerentes de outras áreas com pelo menos dois anos de experiência.

A linha de estudo tem como base a teorias das expectativas de Simon, Kanhnmane, Tversky e demais estudioso sobre o tema, mas o pensamento deste três tem maior predominância no trabalho. Segundo a teoria, o processo de edição de uma escolha leva as pessoas a perceberem os resultados da decisão não como alterações no estado final de riqueza ou bem-estar, mas como ganhos e perdas em relação a um ponto de referência, o qual a pessoa assume para a situação de decisão. Essa avaliação não é realizada pelo valor objetivo, mas por um valor subjetivo e pessoal.

O conceito de preço de referência é utilizado ao se aplicar à teoria das perspectivas em estudos de marketing. Esse é o preço usado pelo consumidor como base para julgar o preço efetivamente cobrado pelo objeto de compra. A proposta de aplicação de noção do preço de referência tem sido ampla no campo do marketing, segundo os autores. A percepção do preço de referência que o comprador adotar pode ser influenciada pela forma como a decisão de compra é apresentada (o efeito framing), então o gerenciamento de percepções sobre o preço se torna possível e relevante.

O tipo de pesquisa foi o experimental. Utilizaram-se duas perguntas norteadoras das hipóteses testadas no estudo: respondemos diferentemente a um mesmo problema decisório se o problema é apresentado de uma maneira diferenciada? E até que ponto a experiência e conhecimento especializado na área de decisões de compra podem reduzir o efeito framing? A metodologia de pesquisa seguiu o uso de experimento, com questionário contendo perguntas curtas e situações hipotéticas, em que se apela para a intuição dos respondentes.

As variáveis independentes foram a maneira de apresentar o problema decisório e a existência ou não de experiência gerencial em marketing. Contou com uma amostra de 120 participantes em que foram expostos a três situações empíricas diferentes. O procedimento estatístico utilizado foi o ANOVA, complementado com o cálculo da estatística t para verificação de diferencias significativas entre médias. Por existir uma limitação neste procedimento, complementou-se com o teste não paramétrico Wilcoxon Sigmed Ranks.

A aplicação do procedimento estatístico ANOVA mostrou que a diferença de preços entre os dois contextos de compra foi significativa, confirmando o efeito framing. A apliacação do teste de t confirmou o resultado. Nas três situações é confirmada que a diferença de preços é menos sentida nos profissionais com experiência em marketing. Entretanto, a procedimento ANOVA apresentou limitações, o que gerou necessidade de utilização de uma amostra maior.

Os testes empíricos confirmaram as hipóteses testadas. Houve confirmação parcial de uma das hipóteses – que afirma que a experiência gerencial em marketing tem impacto no efeito framing – o que sugere que esforços no sentido de tornar o consumidor mais informado e consciente do seu processo decisório podem ter impacto sobre as escolhas que ele faz. As limitações apresentadas na metodologia devem ser trabalhadas, mas apresentou resultados condizentes com as expectativas dos pesquisadores. Por não haver estudos no Brasil sobre a temática discutida no trabalho, o torna relevante no contexto de pesquisa de marketing no país.

A receita tributária do estado de Sergipe cresceu quase 6% nos primeiros quatro meses deste ano

Nos primeiros quatro meses deste ano, o estado de Sergipe obteve um crescimento de 5,6% na sua Receita Tributária, que é a soma do ICMS – Imposto sobre a Circulação de Mercadoria e Serviços, do IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores, do ITCMD – Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação e de outras pequenas Taxas pagas pelo contribuinte sergipano. A expectativa da Secretaria da Fazenda é que o valor da arrecadação continue aumentado, visto que houve a reestruturação de vários setores da Secretaria, iniciada no ano de 2007, que comtemplou tanto a estrutura física, com reforma de unidades, quanto à tecnológica, com a implantação de sistemas informatizados, a exemplo da Nota Fiscal Eletrônica.

Socorro Shopping Center

No dia 13 de junho aconteceram no município de Nossa Senhora de Socorro a apresentação e assinatura do projeto de construção de um Shopping Center a ser inaugurado no município. Ele terá capacidade de 70 lojas, área de lazer e mais um Centro de atendimento médico e social. Além de gerar 600 empregos diretos e 1500 indiretos. Este novo empreendimento tende a aumentar a competição neste setor que se encontra ”monopolizado” no estado de Sergipe.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

A influência da cultura organizacional no relacionamento B2B

O relacionamento mercadológico do mercado organizacional possui extrema complexidade. Um dos fatores que garantem esta característica é a cultura organizacional. Ela influencia as decisões dos envolvidos neste relacionamento.

É no processo de compra organizacional que ela atua mais fortemente. Os padrões psicológicos inerentes ao cargo de comprador são delineados não só pelos atributos do cargo, mas também pela cultura organizacional. O melhor candidato é aquele que possui o perfil condizente com os padrões e com predisposição a assimilar a cultura organizacional da empresa.

O fornecedor ao conhecer o perfil desse funcionário, formula estratégias de marketing que possam persuadi-lo a manter um contrato de fornecimento por muitos anos. Ao passar dos anos, com o relacionamento mais estreito, a fornecedor pode passar a conhecer, de forma parcial ou não, a cultura organizacional. Dessa forma, não ficará a mercê de um repentino rompimento de contrato com a demissão daquele que o propiciou.

No tocante ao cliente empresarial, a cultura organizacional pode blindá-lo de possíveis persuasões dos compradores, decorrentes de estratégias mercadológicas que podem conceder favorecimentos ilícitos. Também a ela pode criar padrões psicológicos de compra condizentes com os objetivos empresariais e não com os objetivos pessoais do comprador.

Assim, a cultura organizacional é uma variável de suma importância, que pode determinar a sucesso ou não do relacionamento no empresa-a-empresa (B2B, sigla em inglês). Ela garante que os fornecedores formularam estratégias mercadológicas tendo em consideração as influências desta variável e permitem que o cliente empresarial crie padrões de decisão dos seus compradores condizentes com os seus objetivos organizacionais.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Atratividade mercadológica das propostas políticas

A conquista do mercado por uma empresa, depende da atratividade que seus produtos possuem. A tarefa do marketing é garantir esta atratividade. Na política eletiva, que é aquela em que candidatos concorrem a um cargo, seja ele público ou não, ocorre o mesmo fato.

Os produtos de um candidato são as suas propostas. Elas devem ser atrativas. Precisam condizer com os anseios daqueles que ele procura persuadir. Necessitam de unidade ideológica e se forem factíveis terão atratividade. Porém, se ocorrer o inverso, o candidato é repudiado.

A formulação destas propostas, da forma necessária para que isso não ocorra, tem no marketing político a sua base de sustentação. Os profissionais desta área se esmeram com o foco da conquista do objetivo do candidato. Todas as variáveis intervenientes na decisão do eleitor devem ser consideradas. Mas, as bases ideológicas de um partido ou agremiação precisam ser levadas em conta.

Essas bases em muitas das vezes sobrepõe às estratégias mercadológicas traçadas. Interferem de tal maneira que criam celeumas. Por exemplo: se é necessária uma articulação política contrária a essas bases, discussões e rachas internos acontecem. Porém, se o principal objetivo é satisfazer os anseios dos eleitores, essa articulação deve ser válida? Em casos de alianças políticas surpreendentes, isso foi levado em consideração.

O marketing político é a ferramenta primordial para a conquista de poder. Os profissionais dessa área, além de ter em mente todas as variáveis intervenientes, precisam formulas estratégias condizentes com as bases políticas de um candidato. E, por conseguinte, atingir a satisfação de eleitores, o que garantirá a conquista almejada.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Os conflitos de canais no e-commerce

O comércio eletrônico tem como uma das suas particularidades a diminuição dos canais de fluxo. Essa diminuição, em alguns casos, vem gerando conflitos que têm modificado as relações no portal B2B.

O portal B2B refere-se ao relacionamento comercial entre empresas, ou seja, a relação fornecedor-produtor. O conflito de canais ocorre quando os produtores se tornam distribuidores e passam a concorrer principalmente nos canais já estabelecidos de distribuição. Como o fornecedor passa a distribuidor, o produtor se ver ameaçado pelo seu anterior parceiro.

As facilidades trazidas pelo e-commerce garante uma ótima alavancagem na competição empresarial. Apesar da resistência de muitos clientes potenciais, a aplicação tecnológica do comércio eletrônico é muito bem aceita pelos gestores e empresários. Ações estão sendo feitas para que haja maior confiabilidade por parte dessa tipologia de clientes. Dessa forma também se aumenta a geração de conflitos de canais.

A melhor forma de uma empresa manter ótimas relações no portal B2B, com vista da não geração de conflitos de canal, é através do uso de relacionamentos personalizados entre os membros. Novos mercados devem ser explorados, mas a empresa tem que garantir que poderá atendê-los com os seus produtos, fabricados a partir do fornecimento das suas matérias-primas.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

RESENHA: TZU, Sun. A Arte da Guerra. São Paulo: Martin Claret, 2004

O general-filósofo Sun Tzu que viveu aproximadamente em 500 anos a C., na China milenar de Lao-Tsé e Confúcio, escreveu os seus treze capítulos que fizeram parte de um manual de estratégia de guerra que ficou conhecido como A Arte da Guerra. Suas premissas ainda são atuais, mesmo passados 25 séculos após sua elaboração e é um dos livros mais utilizados por administradores, empresários, políticos e todos aqueles que necessitam de uma fundamentação para formular suas estratégias.

O livro de Sun Tzu tem um verdadeiro arcabouço de estratégia e de como um líder de topo deve comporta-se para influenciar seus subordinados. Para ele grandes resultados serão obtidos, se aqueles que utilizam a sua liderança e o poderio de seu exercito, para exercer espionagem e conseqüentemente dissecar os exércitos opositores. Em analogia, os ocupantes de cargos de direção nas empresas, nas organizações, devem conhecer de forma minuciosa seus concorrentes, o que evita surpresas ao ocorrer mudanças no mercado.

O primeiro passo para que a guerra a ser enfrentar seja ganha, é fazer um estudo preliminar detalhado baseado no termos dos cinco fatores fundamentais e compara-lo com os setes elementos mencionados por Sun Tzu. Os cinco fatores são: a influência moral, o clima, o terreno, o comando e a doutrina. O domínio desses fatores levará o general à vitória é o desconhecimento deles a ruína. A obtenção de subordinado bem preparados e uso concessão de prêmio e castigo de maneira correta, previsão de vitória e de derrota, uso da simulação para melhor estudar estratégia de ataque, a mostra de uma atitude concentrada e o ataque as fraquezas inimigas, aparentar inferioridade para provocar a arrogância do adversário, mantê-lo sob tensão e cansa-lo e desagregar o inimigo quando este estiver unido. Esses são os elementos essências a vitória numa guerra.

Após os estudos preliminares, devem-se deslocar as provisões financeiras, para que as despesas e custos necessários na campanha de guerra sejam cobertos, garantindo a formação de um exercito. O volume dos gastos da campanha é diretamente acrescido com o seu tempo decorrido. As reserva estatais nunca serão suficientes nessa situação, prejudicando o poderio militar, favorecendo a futura submissão com uma derrota. Os prisioneiros são fatores importantes nas negociações e força escrava para reconstrução do estado. Trata-los bem torna essas premissas favoráveis aos aprisionadores. Sendo o general o ministro do destino do povo e o arbitro do futuro da nação, a conquista da vitória deve ser a sua maior meta.

A melhor estratégia de guerra é atacar a estratégia inimiga. O cúmulo da habilidade de um exército é o domínio do inimigo sem o combater. Evita perdas de contingente e de tempo. Consequentemente evita desperdício financeiro. Não é de grande valia tomar um Estado em ruínas após a campanha. O território conquistado precisará de recursos para ser reerguido, e o tempo gasto nessa atividade poderia ser usado em outra conquista. Habilidoso é aquele general que efetua uma conquista sem perdas e através de uma ofensiva na estratégia do adversário.

A invencibilidade de um guerreiro é adquirida com o equilíbrio entre o ataque é a defesa. Dessa forma erros em batalha são evitados. Um comandante habilidoso é aquele que toma posições onde não pode ser derrotado e não perde qualquer ocasião para subjugar o inimigo. Ele é aquele equilibra os dois fatores da invencibilidade de um guerreiro. O exercito vitorioso é aquele que vence sem batalhas. Aquele que espera vencer, combate a esperança de vencer. Projetos vitoriosos são melhores formulados pelos seguidores da Tão. Sun Tzu acrescenta a necessidade de conhecer os elementos da arte da guerra: a noção do espaço, a avaliação das quantidades, os cálculos, as comparações e as possibilidades de vitória.


A autoridade de um general precisa ser exercida de forma organizada tanto na direção de muitos subordinados e a direção de poucos. Isso se torna uma questão de formações e sinais de liderança. Os movimentos de tropas especiais e normais fazem com o exército resista a ataques inimigos. As normais são necessárias para o entrechoque e as extraordinárias para a vitória. O potencial de tropas comandadas por general habilidoso é análogo a penedos redondos que rolarão desde o alto da montanha, devido a estes estar facilmente locomovendo-se.

Os pontos francos do inimigo devem ser atacados para que seja evitado um contra-ataque à tropa. Os peritos no ataque desnorteiam os adversários e os peritos na defesa não os dão condições de efetivar o ataque. Mesmo o inimigo protegido por grandes muralhas, o ataque deve ser desferido, pois ele terá que proteger os pontos atingidos Ao se querer evitar uma batalha, a tropa deve ser guiada a defender-se em linha, porque o inimigo não difere o ataque, pois se afasta dos pontos onde deseja atacar. Assim utilizar os pontos fortes da tropa e explorar os ponto fracos , a vitória na batalha é garantida mais facilmente.

O bom conhecimento do terreno facilita a mobilidade estratégica do exército em campanha. Pode-se iludir o adversário e o atrair a emboscada, ao se marchar por caminhos indiretos do terreno. A compreensão do ataque direto e indireto é facilitada pelo com conhecimento do território de batalha. Entretanto, tanto as vantagens como os perigos estão ligados as manobras. Planeja-las antecipadamente evitam surpresas que podem facilitar a derrota do exército.

Existem nove fatores variáveis que o general precisa conhecer, o que evitará mais surpresas no campo de batalha. Em campanha contra o adversário em terreno, cujo o inimigo encontra-se abaixo da sua tropa e que exista água separando-a dele, o general deve planejar cuidadosamente seu ataque, a fim de evitar a influência da água. Dessa maneira o exército tem facilitada a vitória.

Os nove tipos de terreno apresentados por Sun Tzu precisam ser conhecidos. São eles: o dispersivo, o fronteiriço, a chave, o comunicante, o focal, o perigoso, o difícil, o cercado e o morta. De forma adaptável à característica do terreno, precisa o general conduzir seu exército. A vitória é conquistada de maneira diferente, conforme o terreno. O uso do fogo como diferencial para a conquista de uma campanha, necessita de cuidado especial no planejamento de ataque na batalha. Por que, o seu uso inadequado pode decretar a derrota e ruína do exército do general, que não o soube utilizar estrategicamente.

Em batalhas em que são necessários muitos homens e que não há contingente disponível no estado de origem, o general deve cuidadosamente tratar suas tropas, para evitar motins e não transparecer o inimigo sua fraqueza. Não se tendo informações precisas do adversário e pouco conhecimento do terreno da campanha, a vitória será assegurada com uso de espiões. Estes trarão ao general informação precisas que garantirão a vitória. Entretanto, também poderão fornecer conhecimentos da tropa ao inimigo em caso de traição. A escolha dos espiões é atividade somente do general. A ele se credita a traição.

O texto tem como principal objetivo-chave a busca da vitória. A competição e o conflito geral, em todos os níveis fornecem argumentos para que a meta pela vitória seja estrategicamente planejada. Por isso, o livro do guerreiro-filósofo chinês Sun Tzu é recomendável aos ocupantes de cargos de liderança, políticos e estudantes da arte ou ciência da estratégia.

sábado, 3 de maio de 2008

Quebra do monopólio do IRB

O Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) perdeu seu monopólio em abril passado. A competitividade será a tônica num mercado altamente lucrativo. Entretanto, essa abertura deverá ser bem feita, o que evitará descontrole de monitoramento por parte do governo.

Além disso, espera-se que o IRB esteja preparado para o novo ambiente de competitividade interno a se instalar no país, evitando a sua queda em um curto espaço de tempo. Seus gestores devem estar atentos aos novos percalços a serem enfrentados pela instituição. Seus colaboradores necessitam de preparo, para que o enfrentamento no mercado traga ótimos retornos ao IRB.

O protecionismo a mercados em que a competitividade sempre traz ótimos retornos a clientes, a investidores e ao governo, é estratégia prejudicial. Então, a quebra desse monopólio poderá ser benéfica. Porém, vale reforça que o IRB necessita este muito bem preparado para a concorrência a enfrentar. E o governo, está atento à regulação da competitividade.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Expatriação: do Brasil para o mundo

A globalização integra o mundo com o mundo. Traz benefícios e malefícios, o que gera polemicas sobre o tema. Empresas globalizadas necessitam estar em todos os lugares, aproveitar de todas as culturas. Entretanto, choques culturais são os piores problemas destas organizações. Daí torna-se importante sempre ter disponível profissionais adaptáveis a diversas culturas.

Esses profissionais conseguem contornar problemas de relacionamento da empresa com a sociedade. Entende a importância do uso da política com as instituições governamentais do local de inserção de uma nova filial. Contudo, cada vez mais se torna difícil recrutar tais profissionais no mundo corporativo. A adaptabilidade é o principal requisito e poucos são os profissionais no mundo que possuem tal característica. O brasileiro se encaixa no perfil.

Atravessou crises políticas, econômicas e sociais. As superou tendo como principal ferramenta a sua adaptabilidade. Tempos turbulentos foram cotidiano em sua vida. Hoje o país passa por tempo de calmaria, mas a qualquer momento pode ocorre turbulência. Ele estará preparado.

É devido a essas características que cada vez mais profissionais brasileiros estão sendo expatriados. Expatriação é a colocação de um profissional na filial estrangeira da empresa em que trabalha. Como as empresas nacionais estão se tornando multinacionais, transnacionais e internacionais, e se preocupam com sua cultura corporativa, os brasileiros são necessários nestas filiais.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Previsões malthusianas

O consumo de alimentos irá superar a sua produção. Isso gerará conflitos entre as nações no mundo, instaurando uma crise econômica-social-política sem precedentes. Essa é a premissa da teoria malthusiana.

No momento, passamos por uma crise de abastecimento de alimentos no mundo. Políticas emergências estão sendo instauradas para que seja garantida a subsistência dos paises consumidores. Entretanto, muitos países produtores vêm retraindo suas exportações para que e mercado interno não seja desabastecido. Por isso o Governo Brasileiro retraiu as exportações.

Com a escassez, há um aumento de preços para que ocorra o equilíbrio oferta-demanda. Daí, na atual conjuntura, é convidativo ao país produtor aumentar as suas exportações, em vista de excelentes lucros. Mas, cautela é essencial neste caso, devido à possibilidade de início da crise prevista no primeiro parágrafo.

O que pode ter influenciado esta crise? Será devido à massificação das pesquisas e produção dos biocombustíveis? A intensificação das chuvas, causado pelo aumento do volume oceânico, contribuiu? Há erros nas políticas de produção e abastecimento de alimentos nos países mais afetados? Existem outros questionamentos, mas estes são os principais. Cada país deverá formular suas políticas publicas que combatam ou amenizem os problemas do atual conjuntura.

No caso do Brasil, o Poder Executivo acertou em frear as exportações neste momento, para que as reservas alimentícias do país cheguem a níveis que viabilizem a formação de um estoque de segurança. Por conseguinte, também o país deverá pensar naqueles em crise de abastecimento, pois visa a uma liderança política mundial. Boas estratégias precisam ser formuladas para o alcance desse mote.

sábado, 19 de abril de 2008

Responsabilidade ambiental na Governança Corporativa

A adesão a governança corporativa tornou-se pré-requisito para uma boa solidez nos mercados de capitais. As organizações instituídas como Sociedades Anônimas são as pioneiras. Mas, há uma crescente necessidade para que a governança corporativa seja aderida em todas as esferas organizacionais.

A governança corporativa se baseia no tripé formado pelas ações nominativas, pelos impactos sociais e pela responsabilidade ambiental. A venda exclusiva de ações nominativas, em detrimento da abolição da venda das ações preferenciais, tem como mote o nivelamento de investidores, que ganham e decidem quase da mesma forma. O poder de influência reside agora na quantidade acionária.

Os impactos sociais da empresa podem ter menor efeito dependendo de sua atuação mercadológica. Uma marca forte, bem posicionada na consciência da sociedade, evita entraves nas ações da empresa, assim como seu expurgo do mercado. Excelentes relacionamentos entre empresa e sociedades são firmados baseados nesta ressalvas.

A responsabilidade ambiental é o tripé que dá base de sustentação a governança corporativa. É de extrema dificuldade as organizações basearem suas ações visando à manutenção ambiental. Existem casos em que há contradições entre o que a empresa diz e faz. Algumas investem pesando em maneiras de preservação, porém sua base produtiva é poluidora, seus fornecedores agressores do meio-ambiente, seus produtos não - ecologicamente recomendáveis.

O aquecimento global, as grandes enchentes, a poluição dos rios, o desmatamento, o tráfico de animais, dentre outros, podem ser evitados pelas grandes corporações, pelas pequenas, pelo Estado e principalmente pela população. Esta é a mais afetada pelos problemas ecológicos. E consciente disto vem mudando seus hábitos, mesmo que ainda seja de forma incipiente.

Logo, para que a governança corporativa realmente seja plena, as três bases devem estar coesas, em estado de uniformidade de ações e de importância. As grandes corporações que a utilizam devem agir em parceria com os agentes sociais que possui relacionamento. O trabalho conjunto ajuda otimizar o uso correto dos recursos ambientais sem agressão ecológica, o que garante o fim da irracionalização do trato ao meio-ambiente.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Os 14 princípios de qualidade de Deming

O tema qualidade inicia os seus postulados entre os anos de 1948-49, onde a administração de várias empresas japonesas verificou que a melhora da qualidade proporciona, natural e inevitavelmente, a um aumento da produtividade. Essa mudança dá novas perspectiva às referidas empresas que passaram por crises devido a Segunda Grande Guerra.

Um dos primeiros avanços dessa nova perspectiva centrada na qualidade está relacionado a custos. A inovação contribui para a melhora de processos, pois necessita de controle estatístico, o que garante um feedback entre o que é projetado e o que operacionalizado. A qualidade necessita de atenção dos gestores da organização, para que não ocorra custo em escala de crescimento onde há baixa de qualidade nos produtos.

A garantia de alta qualidade demanda atenção e controle adequado por parte da administração. Segundo Deming, a empresa tem que revolucionar seu modo de agir, suas práticas gerenciais, sua forma de negociar e de tratamento de seus funcionários. Para tanto, ela deve seguir os seus 14 princípio de qualidade, listados na tabela abaixo, para que haja transformação da empresa com foco na qualidade.

Os 14 princípios de qualidade

1 Criar constância de propósito para a melhora do produto e do serviço;
2 Adapte a norma a filosofia;
3 Cesse desperdício de inspeção em massa;
4 Acabe com as práticas de aprovar orçamento com base no preço;
5 Melhore constantemente o sistema de produção e serviço;
6 Invista em treinamento;
7 Adotar e instituir liderança;
8 Afaste o medo;
9 Rompa as barreiras entre os diversos setores de pessoal;
10 Eliminar ”slogans”, exortações e metas para a mão-de-obra;
11 Suprimir a cotas numéricas para a mão-de-obra. Elimine objetivos numéricos para o pessoal de administração;
12 Remova as barreiras que privam as pessoas do justo orgulho pela trabalho bem executado;
13 Estimule a formação e o auto-aprimoramento de todos;
14 Tome iniciativa para realizar a transformação.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Preocupações com o sistema de custos de qualidade

A administração deve ser preocupar com a melhor gestão dos recursos, pois leva a um melhor nível de competitividade. Eliminar desperdício torna-se fator de elevação deste nível. O combate de desperdícios só é possível com uma eficiente gestão de custos.

Na atual conjuntura empresarial, a implantação de sistemas de qualidade baseados na norma ISO 9000 é uma obrigatoriedade do mercado. Ela identifica quais organizações estão preparadas para oferecer produtos ou serviços com a respeitabilidade ao cliente. E o que assegura o selo de qualidade proposta pela norma ISO 9001. Daí, as empresas que possuem este selo ganham diferencial mercadológico.

Por conseguinte, toda produção e projetos empresariais geram custos, que devem ser eficiente e eficazmente mensurados e controlados, permitindo uma ótima gestão. O sistema de qualidade mencionado também gera custos, que muitas das vezes não são apropriados devidamente, levando a uma análise de pouca confiabilidade em relação aos custos empresariais.

Os sistemas de custos, quando bem formulados e devidamente aplicados resolvem o problema mencionado. Com relação aos custos de qualidade, esses sistemas devem identificá-los corretamente e proporcionar subsídios de monitoramento e controle para a gestão destes custos. Assim, é papel do administrador elaborar um sistema de custos focados no gerenciamento dos custos de qualidade, objetivando torna-los eficientes e identificando alternativas para melhor aproveita-los.

Aracaju: a capital da qualidade de vida

Em 04 de abril de 2008 foi ao ar a nova temporada do Globo Reporte. O novo formato do programa tem como um dos seus atrativos a escolha pelo público do tema a ser tratado. No dia da reestréia o telespectador escolheu o tema saúde.

O programa em parceria com o Ministério da Saúde, realizou pesquisas que fomentaram o conteúdo da apresentação. Várias foram às contestações apresentadas pelo Globo Repórter. A mais surpreendente dentre elas foi que Aracaju é a capital brasileira com a melhor qualidade de vida. Não é tão surpreendente assim, se não fossem percebidas as mudanças ocorridas na capital sergipana nos últimos oito anos.

O governo municipal mudou o layout da cidade. Obras de infra-estrutura deram nova roupagem à vida na cidade. O sistema de saúde teve uma melhora. As escolas municipais, em sua maioria, têm a mesma qualidade das particulares, sem falar que os professores são mais valorizados. O tratamento entre os bairros é nivelado. O orçamento participativo é a ferramenta utilizada pela população para monitorar e planejar as ações da prefeitura.

Entretanto, existem gargalos que necessitam de atenção por parte da prefeitura municipal. O transito está cada vez mais caótico, mesmo com os desafogamentos criados (os mais otimistas dizem que em quatro anos precisaremos de rodízio na cidade). O transporte público é deficitário, mesmo que sua integração seja tão elogiada. Os índices de violência aumentaram nos últimos anos. O surto de dengue assola a população e se não forem tomadas às medidas necessárias, ocorrerá uma epidemia.

Aracaju conquistou o título por mérito de sua população e das ações governamentais focadas no bem estar da população. Que os todos os problemas sejam sanados em prol da população. Que nos próximos governos essa qualidade de vida ainda seja o referencial da cidade.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

O valor da alocação dos custos indiretos e dos fixos

A apropriação dos custos aos objetos de custos necessita que haja a separação terminológica entre custo e despesa. Essa definição é primordial para que a gestão seja acurada e permita o controle eficaz no horizonte de tempo definido na planejamento da administração. Dentre os tipos de custos, os indiretos, devido a sua característica de relacionamento, são os que possuem uma metodologia específica para a sua apropriação.

Para que tal intento seja possível, utiliza-se o critério de departamentalização para alocar os custos indiretos aos seus objetos ou centros de custos. Centros de custos são unidades organizacionais onde são necessários custos para a sua funcionalidade. O departamento é a unidade administrativa formada por pessoas e máquinas (em sua maioria), em que as atividades são desenvolvidas e os custos indiretos são acumulados.

Nesse sentido, fica evidente o uso da cadeia de valor, que permite uma alocação de custos mais acurada. Nela percebe-se qual a unidade administrativa que contém maior ou menor utilização dos custos indiretos. Por conseguinte, critérios subjetivos de rateio devem ser definidos que possibilitem uma análise que os identifique nos centros de custos da organização.

O subjetivismo de tal premissa é latente, o que cria a arbitrariedade na apropriação. Tal fato pode fornecer dados de pouca credibilidade aos sistemas de custos. Daí ser primordial que exista a conciliação entre os custos fixos e variáveis, já que evita distorções na avaliação dos resultados de alocação dos custos indiretos. Caso contrário, o Balanço Patrimonial e as Demonstrações de Resultado podem sofrer modificações fictícias e deliberadas em função das mudanças nos procedimentos utilizados pela contabilidade de custos.

Um Q de qualidade ou um Q de queda de audiência?

O mercado de televisão aberta brasileiro está cada vez mais acirrado. Apesar do domínio da Rede Globo, as suas concorrentes vêm crescendo vertiginosamente. Hoje, a Record ocupa a segunda posição mas já traça planos de ser a primeira em 2014.

Com isso em mente, a Globo vem investindo pesando no reforço do posicionamento de sua marca. Campanhas cada vez mais criativas estão sendo lançadas. Á última refere-se à qualidade da grade de programas da emissora. Com a campanha "um Q de qualidade" vem reforçando o seu posicionamento.

Porém, as concorrentes estão de olhos abertos no mercado. A Record provoca a líder com publicidade em jornais, revistas e na internet (ainda não vi o slogan na Tv) com a frase " um Q de qualidade, um Q de queda de audiência?". As provocações aquecem o setor. E a emissora hoje possui programas que desbancam a líder, como o Show do Tom.

Com acirramento do mercado, espera-se que a televisão brasileira tenha uma guinada na qualidade dos programas da grade das emissoras. Rezemos para que não tenhamos uma massificação da mediocridade na tela dos brasileiros.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Objetivos organizacionais como direcionadores da gestão de custos

A administração pôs seu foco de estudo sobre a gestão de custos com a formulação dos princípios de Taylor. Salienta o estudioso, que a racionalização do trabalho do individuo aumenta a eficiência das tarefas realizadas por ele e, por conseguinte, a uma melhor utilização dos recursos despendidos em tais tarefas. Esses recursos são os custos que a organização realiza para o alcance de seus objetivos.

Os objetivos organizacionais são atingidos com os esforços dos colaboradores e a perfeita utilização dos recursos organizacionais. Todos os dois possuem interferência financeira nas decisões de investimento organizacional, pois direcionam os custos incorridos. Daí a importância de mensuração e controle de custos.

O estabelecimento de objetivos departamentais orienta as atividades que ajudarão a atingir a meta final da organização. A medição e controle do progresso com a ajuda de orçamentos padrões facilitam a análise e tomadas de decisão sobre o ajustamento de recursos e a implantação de melhorias para manter a empresa prosseguindo em equilíbrio e na direção almejada pelos objetivos de lucro.

Para tanto, a gestão de custos deve estar atenta na melhor utilização de recursos de alto custo, assim como do custo gerado pelo desperdício. A administração deve estar atenta para as despesas que flutuam com a alteração na volume de produção, verificando se são incorridos em relação ao tempo gasto em operações e identificando se seu caráter é de custo fixo ou variável. Um sistema de custos coeso facilita esta apuração.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Boléia Informatizada

Um dos fatores de maior influência na administração de logística é a tecnologia. Eh modifica a maneira que os fluxos logísticos são gerenciados. De todas, a tecnologia da informação é a de maior impacto.

A rastreabilidade da carga é o que permite que os operadores logísticos mantenham uma eficiente base de informação. Para tanto, esta ocorrendo a informatização das cabines dos caminhões. Por outro lado, não há motoristas qualificados no mercado, fazendo com o que o mercado de trabalho permaneça em situação de oferta.

Essa situação vem obrigando muitas empresas a investirem em treinamento a motoristas que estão fora de seu quadro de funcionários. Vem ocorrendo um inplacemet, que pode ser considerado antônimo de outplacement. Gatos estão sendo incorridos para qualificar o mercado de recursos humanos. Por que em muitas situações, a contratação de motoristas não qualificados gerou enormes prejuízos aos empregadores.

A boléia informatizada pode melhorar ainda mais o tempo de resposta do fluxo logístico, aumentando a competitividade do mercado das transportadoras rodoviárias. Garantem a rastreabilidade do veículo e permitem que roteiros sejam melhores planejados. Então, qualificar o mercado de recursos humanos é investir em competitividade.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

A TV Timão

"Eu nunca te abandonarei". Frase estampada nas camisas dos corinthianos após a queda para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro. Meses depois a terceira camisa, a roxa­ que caiu nas graças dos gaiateiros de plantão - foi lançada para representar a paixão do torcedor. Agora a diretoria do Corinthians lança a TV Timão, que promete ter altos índices de audiência.

Tal ação mercadológica é prova da profissionalização do clube. Num passado recente os clubes brasileiros resolveram profissionalizar de fato suas atividades. A Lei Pelé já previa tal fato, pois criara o clube-empresa. Porém, poucos foram os que vestiram esta camisa. E essa adaptação tardia custou muito aos clubes, que agora perceberam que o futebol é um excelente negócio.

Das parcerias de co-gestão ou de injeção de capital visando lucros futuros (como foi o caso do próprio clube), os times agora se esbaldam em práticas do marketing esportivo. Hoje, priorizam a valorização da marca, a entrega de valor agregado ao torcedor, criando expectativas de ótimo consumo aos apaixonados pelo futebol. Pensam em modernizar seus estádios próprios ou aqueles em que mandam os seus jogos, como é o caso do Maracanã, para proporcionar maior conforto aos seus clientes-torcedores.

Cruzeiro e São Paulo são os clubes que deram essa guinada na gestão esportiva. Todos os dois realizam a sua reestrutura e tornaram-se referência. São o alvo do benchmarking do mercado da bola no Brasil. Seus modelos de administração se equiparam ao dos clubes europeus, entretanto moldados ao padrão brasileiro. Suas instalações são excelentes, tanto que muitos jogadores em fase de recuperação física tratam-se nelas. Muitos acabam ficando. Só faltam colocar no ar sua TV própria. Neste quesito, o Corinthians saiu na frente. Uma diversificada programação deverá ser bolada para que não haja desinteresse do torcedor.

Apesar de estar na segunda divisão o Corinthians vislumbra ótimos ganhos neste ano. Sabiamente está valendo-se da sua poderosa marca. O único clube que o consegue supera – lo sito popularidade é o Flamengo. Este também tem planejado ações de exploração de sua marca. Futuramente teremos a disputa de audiência entre a TV Timão e a TV Mengão.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Desagregando o Plano de Produção

As decisões estratégicas são os norteadores que formulam os objetivos, que são planejados de forma específica por cada função organizacional. O plano de produção agrega as atividades que irão por em prática a conquista de tais objetivos.

O plano de produção é planejado com vista de um horizonte de tempo em longo prazo. O planejamento agregado pormenoriza este horizonte e planos de curto prazo, que poderão ser nivelados ou irão acompanhar a demanda do mercado. Essas são as duas técnicas utilizadas em tal planejamento.

No nivelamento de produção a capacidade permanece em um nível constante de produção e a demanda é atendida com recursos adicionais, como horas extras, contratações temporárias, utilização de inventários. Os custos devem possuir melhor controle para permitir a competitividade organizacional. São os que possuem maior facilidade de gestão.

Em contra partida, o acompanhamento da demanda apresenta-se com a capacidade variando sensivelmente a ela. Também os recursos utilizados no nivelamento podem ser utilizados. Possuem custo com maior dificuldade de identificação. Sua gestão é de maior dificuldade. Entretanto, por ser melhor adaptável ao mercado, garante melhor proteção a variabilidade de comportamento dele.

Desagregando o plano de produção, o próximo passo é utilizar o plano agregado que melhor se adapta às rotinas organizacionais. Assim, a produção pode garantir seu caráter de função-chave do alcance dos objetivos organizacionais.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Escolhendo o melhor operador logístico

A logística torna-se a função de grande destaque na gestão contemporânea. Ela permite o estudo do fluxo de materiais e informação na cadeia de valor da empresa, que se inicia no fornecedor e termina no cliente. A interligação entre os elos da cadeia é feita pelos operadores logísticos, que também são elos.

Dependendo do modal escolhido, variada é a escolha do operador logístico. Por terra, por água ou pelo ar as transportadoras permitem que a cadeia siga o seu fluxo. Em determinados casos as transportadoras possuem características hibridas: elas podem operar tanto na água (fazendo o transporte internacional), quanto em terra (entregando a mercadoria no ponto de abastecimento). Assim, a escolha entre operadores diferentes ou o mesmo operador para permitir que o fluxo continue em harmonia dependerá de uma escolha balizada da organização.

A administração deve elaborar pré-requisitos de escolha que sejam condizentes com o seu desejo de agradar seus clientes. Também precisa ser levada em conta a gestão do fluxo de informações acuradas, que deve se disponibilizado pelo operador, o que garantirá melhor controle. Possibilitará desta maneira que a organização realize um bom gerenciamento de logística.

Portanto, escolhendo de forma acertada o operador logístico, seguindo critérios que garantam a competitividade organizacional, a cadeia de valor permanecerá em excelente fluxo, proporcionando ótimos ganhos para a organização.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Direcionadores de Custos: a sua importância

Os administradores são os profissionais que atuam na racionalização dos recursos. Para tanto, deve-se ter o conhecimento das operações organizacionais, dispostas em rotinas pré­definidas, e quanto é gastos nelas. A premissa do gerenciamento de custo passa pelo crivo da identificação correta dos seus direcionadores.

Os direcionadores são os parâmetros que induzem a utilização dos custos, mensurando-os e os classificando, o que facilita a sua gestão. É papel dos administradores dá uma melhor destinação de recursos. Evitar desperdícios é primordial. Daí, gerenciar os direcionadores é gerenciar a melhor utilização de custos. Otimizar custos é garantir lucros objetivados.

Um sistema de custos que permita tal tarefa foi formulado de forma coerente com a premissa de gerenciamento de custos. Por isso, os direcionadores necessitam ser identificados de forma precisa. Caso contrário, eles poderão ter passado informações que podem minimizar os lucros objetivados.

Se os administradores possuem a competência já discriminada, não se podem admitir erros na identificação e gerenciamento dos direcionadores de custos. A empresa tem melhor competitividade com melhor utilização dos gastos com recursos. Daí ser importante a gestão de tais parâmetros.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Telefone OI com número VIVO

Mudanças ocorreram no mercado de telefonia móvel brasileiro. Entre os anos de 2002 a 2007, passou-se de 32 milhões para 106,6 milhões de assinantes, um aumento de cerca de 333%. As facilidades tecnológicas aqueceram o mercado, mas no que se relaciona ao atendimento ao cliente as operadoras são as campeãs do PROCON.

Com vistas à proteção ao consumidor e seguindo sua prerrogativa institucional, a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) põe em vigor a Resolução 477, de 07 de agosto de 2007, que modifica a forma de atendimento ao usuário, lhe garantido segurança e confiabilidade que seus diretos estarão resguardados. Só que a maior mudança que essa resolução traz é a possibilidade de troca de operadora utilizando-se o número da concorrente. Será possível utilizar um aparelho da operadora OI com o número da concorrente VIVO.

Estás mudanças acirram a disputa no mercado. Assim como alerta as operadoras a um melhor atendimento aos seus clientes. Apesar do enorme volume de clientes, os mesmo não recebiam um foco melhor de bom atendimento. A partir de agora deverá ser mais bem tratado. Senão, leva o seu número de telefone à concorrente.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Bairro Jardins: Hiper Bom Preço X Hiper G Barbosa

Nos próximos meses será inaugurado mais um hipermercado na cidade de Aracaju. O novo estabelecimento possui proporções que começaram a abalar as estruturas dos concorrentes. E pior: será em frente ao seu maior rival

O Hiper Bom Preço funcionará na área mais valorizada atualmente em Aracaju. Estará numa Praça com grande fluxo de clientes. Clientes estes das mais variadas faixas de renda e que traziam enormes lucros ao estabelecimento concorrente. No passado, nas instalações do Shopping Jardins onde hoje está o Hiper G Barbosa, o Bom Preço foi convidado a ocupar. Desistiu por considerar a inviabilidade do Shopping Jardins. Erro mercadológico que fortaleceu o G Barbosa, que passou a ocupar no mesmo instante o posto de maior rede de supermercados do Estado de Sergipe.

Entretanto, passando o olho na Teoria Mercadológica, por haver duas organizações de grande porte próximas, cria-se a possibilidade de ruína dos dois estabelecimentos. Só que o Wall-Mart, ao tomar tal decisão de investimento, considerou o aumento de sua capacidade de concorrência – que vinha decaindo nos últimos anos – refletida no tamanho da nova loja. O G Barbosa, para pôr-se em igualdade mercadológica, iniciou a reestruturação física da Loja Jardins. Se continuasse parado, o Bom Preço devastaria seu concorrente facilmente.

Quem sairá em vantagem nesse episódio será o consumidor sergipano. Verá nos próximos anos, de forma sorridente, na arena do mercado sergipano, as duas gigantes redes de hiper e supermercados se degladiarem em igualdade. Mas fica a pergunta: o que acontecerá com a loja do Bom Preço instalada no bairro Jardins?

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Terceirizando a firma individual

O mercado de trabalho (MT) apresentou no ultimo ano um aumento no numero de oportunidades. Mas, a situação ainda é desfavorável para o mercado de Recursos Humanos (MRH). Este ainda está em situação de demanda.

Muitos são os métodos que estão sendo utilizados pelo MRH, em busca de uma situação de equilíbrio com o MT. Dentre eles, está a contratação de empregado pessoa jurídica. O que isso significa? Que cresceu o número de Firma Individuais prestando serviços em contratos de terceirização, em que o empresário individual é o próprio prestador.

Esses contratos estão se tornado rentáveis para os empregadores, pois em ser quadro de pessoal pode figurar um colaborador que não lhe é pago férias, 13º salário ... Recebendo somente o seus ordenado. Ao empregado-empresária fica o ônus das contribuições sociais e os tributos.

A terceirização de firma individual tem ser nascedouro nos Estados Unidos (como era de se esperar) e concentrava-se na contratação de profissionais de nível escolar superior. Com o tempo estendeu-se para os demais níveis escolares. Aqui em nosso pais, temos como destaque São Paulo, onde há contratação para qualquer nível escolar, quaisquer serviços, dependendo da oferta da empresa individual.

O equilíbrio entre o MT e o MRH pode está se configurando nesse novo relacionamento de jurídico apresentado. Porém, é capaz de estar iniciando-se um desastroso desequilíbrio social com a terceirização da firma individual.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Risco de um novo Apagão

Lá pelos idos 1999, 2000 ou 2001 (bem, não consigo me lembrar, sofri um apagão ...) o Brasil passou pela sua maior crise energética, que popularmente ficou conhecida como o Apagão. No momento parece que passaremos pelo mesmo risco.

A administração do primeiro ocorrido clamou pela população - e esta atendeu prontamente, por que ela seria e foi a maior prejudicada – para diminuir o uso de energia, o que também foi seguido pelo empresariado. Depois de passada a turbulência, montou-se um plano estratégico de geração e consumo energético, que deve ter sido mal formulado e aplicado.

A atual administração passa pelo mesmo perigo, mas dificilmente a outrora solicita e engajada colaboradora terá um papel omisso numa possível estratégia reativa. Há possibilidades de retaliação da colaboradora. É muito difícil aceitar um novo caos, devido a incompetência de planejamento. Aqueles causadores da turbulência anterior, hoje riem à toa. São opositores da nova gestão. É normal tal comportamento, porém eles contribuíram para esta nova situação de crise.

Por conseguinte, durante esses 5 anos da atual gestão houve tímidos investimentos no setor energético. Muito se falou da mudança da matriz energética brasileira, que se tornaria a nuclear, sendo o Nordeste a base (com um potencial solar enorme...). Bom, devido a eminente nova crise esses investimentos devem ser contabilizados como desperdício.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

IOF e CSLL: alternativas de orçamento

O gestor de qualquer organização tem a difícil missão de otimizar os recursos disponíveis do orçamento, que foi planejado para uso em determinado período. Perda ou ganho de numerário no orçamento resulta uma enorme dor de cabeça.

Essa dor de cabeça precisa de uma forte dose de antibiótico, quando representa em torno de 20% dos recursos de seu orçamento. Medidas devem ser planejadas e executadas para compensar tal perda. Mas, estas medidas não podem ser apenas paliativas. Serão fonte segura de recursos. Devendo, por isso, serem cuidadosamente pensadas e planejadas.

O governo federal passou dias pensando como compensar a perda da CPMF, tendo tais premissas em mente. Sua solução foi aumentar as alíquotas do IOF e do CSLL. Muita chiadeira começou a surgir, mas com grande força na imprensa. O Congresso e o Senado estão em férias. Estão adormecidos para descanso...

Na prática quem deve assumir o ônus de tais impostos serão aqueles que tomaram empréstimos e as empresas de nosso país. Mas, há um risco para o pequeno consumidor, que por razões próprias contrai empréstimos ou tem por prática efetuar pagamento mínimo de seus cartões de crédito. Muito cuidado deverá ter nessa hora. Nada melhor ele fazer sempre um planejamento financeiro de suas contas, para não torna-se o grande afetado por esses impostos.

Se a oposição pensava atingir o governo barrando a CPMF, ela conseguiu. Por conseguinte, este dá o troco aumentando a carga tributária daqueles que sustentam a oposição. Será que foi um tiro no próprio pé da oposição?