terça-feira, 27 de janeiro de 2009

O Parque Eólico Coqueiro de Sergipe

Com a intenção de investimentos da Sowitec do Brasil Energias Alternativas Ltda em Sergipe, o estado pode ser tornar um dos maiores parques de geração de energia eólica da América Latina.

Representantes da empresa tiveram uma reunião com setores do governo do estado e da Adema e apresentaram o projeto do “Parque Eólico Coqueiro” a ser instalado no município de Santa Amaro das Brotas. Possivelmente o parque terá a capacidade de 156 MW através de 78 turbinas instaladas numa área de 22 km de extensão.

Segundo o diretor-presidente da Codise, em matéria do Jornal da Cidade, o Estado, em sua política energética, tem como prioridade o aumento da oferta de energia primária, incentivando a criação de parques de energia eólica e construção de usinas de biodiesel, que têm a vantagem de gerar energia limpa, o que reforça o caráter de desenvolvimento sustentável.

Por conseguinte, isso contradiz a ações do governo do estado, que tenta em todo custo a implantação de uma usina nuclear em Sergipe, que traria vultosos investimentos ao estado, mas estrondosos risco ambientais, que não são “ganhos” com investimento em energia nuclear.

A portabilidade começa

As regras de portabilidade no setor de telefonia passaram a avigorar no dia 19 de janeiro de 2009. Elas surgem com o intuito de aumentar a competitividade no mercado e comodidade dos usuários que não querem ter transtornos ao mudar de operadora de telefone.

Com relação à competitividade, essas regras trazem benefícios gerenciais e tecnológicos. As empresas deverão investir em marketing e qualidade para manter e atrair clientes. Num mercado oligopolizado, como o sergipano que possui apenas quatro empresas que atuam com celular e três com fixo, a portabilidade o transforma num “ringue estratégico” nivelado.

Para o usuário, há os ganhos relacionados à troca de agenda telefônica, a aquisição de aparelhos com melhor funcionalidade e a permanência do número telefônico. Também tem o fato do desbloqueio, que já é usado na estratégia de marketing de uma das players do setor telefônico.
Porém, resta a dúvida da eficácia da portabilidade quando falamos da tecnologia 3G. Será que trocar para uma operadora que ainda não aderiu a essa tecnologia dará garantias de funcionalidade do aparelho? Por enquanto, ainda não há sinais do mercado referente a essas garantias

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

A crise atual e a sociedade keynesiana do Bem-estar

Keynes estabelece um equilíbrio baseado na proteção social e na proteção de ganhos de produtividade. As suas concepções do ciclo progressista e da aceitação da necessidade da regularização estatal que mudaram também os aspectos das relações de trabalho. A mobilização e a luta dos trabalhadores organizados conquistaram o reconhecimento do direito a organização e de negociação coletiva.

Esse modelo é apoiado no seguinte tripé: (1) organização de trabalho sustentada no taylorismo-fordismo; (2) regime de acumulação de capital sobre a lógica macroeconômica (keynesiana), que requer o estabelecimento do ciclo progressista da economia e (3) modo de regularização de conflitos em lugar da institucionalização (legislação social, regras de mercado, orçamento público, etc.). Tal modo tem nas convenções coletivas de trabalho seu principal instrumento para lidar com os conflitos capital-trabalho.

A institucionalização das Consolidações das Leis Trabalhistas, que ocorreu no período do governo populista de Getúlio Vargas, afasta o caráter protecionista da CLT dos princípios keynesianos. Estabeleceu benefícios como o salário-mínimo, a carteira de profissional, a limitação da jornada de trabalho, as férias, intervém na organização dos trabalhadores favorecendo o surgimento do assistencialismo e estabelece o imposto sindical.

Com a crise que assola o mundo e que deve vim feito um furacão devastador, segundo previsões pessimistas, mudanças nos direito adquiridos com a CLT podem acontecer. Começam-se discussões acaloradas sobre a flexibilização desses diretos. Defensores da flexibilização e os opositores sustentam seus argumentos e debatem ferozmente. Será que devemos aguardar pra ver o estrago da crise ou repartir as responsabilidades de seu enfrentamento? Flexibilizar os ganhos trabalhistas da CLT não é melhor caminho, mas sim a inovação gerencial e tecnológica. Vamos iniciar a nossa inovação.