segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Terceirizando a firma individual

O mercado de trabalho (MT) apresentou no ultimo ano um aumento no numero de oportunidades. Mas, a situação ainda é desfavorável para o mercado de Recursos Humanos (MRH). Este ainda está em situação de demanda.

Muitos são os métodos que estão sendo utilizados pelo MRH, em busca de uma situação de equilíbrio com o MT. Dentre eles, está a contratação de empregado pessoa jurídica. O que isso significa? Que cresceu o número de Firma Individuais prestando serviços em contratos de terceirização, em que o empresário individual é o próprio prestador.

Esses contratos estão se tornado rentáveis para os empregadores, pois em ser quadro de pessoal pode figurar um colaborador que não lhe é pago férias, 13º salário ... Recebendo somente o seus ordenado. Ao empregado-empresária fica o ônus das contribuições sociais e os tributos.

A terceirização de firma individual tem ser nascedouro nos Estados Unidos (como era de se esperar) e concentrava-se na contratação de profissionais de nível escolar superior. Com o tempo estendeu-se para os demais níveis escolares. Aqui em nosso pais, temos como destaque São Paulo, onde há contratação para qualquer nível escolar, quaisquer serviços, dependendo da oferta da empresa individual.

O equilíbrio entre o MT e o MRH pode está se configurando nesse novo relacionamento de jurídico apresentado. Porém, é capaz de estar iniciando-se um desastroso desequilíbrio social com a terceirização da firma individual.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Risco de um novo Apagão

Lá pelos idos 1999, 2000 ou 2001 (bem, não consigo me lembrar, sofri um apagão ...) o Brasil passou pela sua maior crise energética, que popularmente ficou conhecida como o Apagão. No momento parece que passaremos pelo mesmo risco.

A administração do primeiro ocorrido clamou pela população - e esta atendeu prontamente, por que ela seria e foi a maior prejudicada – para diminuir o uso de energia, o que também foi seguido pelo empresariado. Depois de passada a turbulência, montou-se um plano estratégico de geração e consumo energético, que deve ter sido mal formulado e aplicado.

A atual administração passa pelo mesmo perigo, mas dificilmente a outrora solicita e engajada colaboradora terá um papel omisso numa possível estratégia reativa. Há possibilidades de retaliação da colaboradora. É muito difícil aceitar um novo caos, devido a incompetência de planejamento. Aqueles causadores da turbulência anterior, hoje riem à toa. São opositores da nova gestão. É normal tal comportamento, porém eles contribuíram para esta nova situação de crise.

Por conseguinte, durante esses 5 anos da atual gestão houve tímidos investimentos no setor energético. Muito se falou da mudança da matriz energética brasileira, que se tornaria a nuclear, sendo o Nordeste a base (com um potencial solar enorme...). Bom, devido a eminente nova crise esses investimentos devem ser contabilizados como desperdício.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

IOF e CSLL: alternativas de orçamento

O gestor de qualquer organização tem a difícil missão de otimizar os recursos disponíveis do orçamento, que foi planejado para uso em determinado período. Perda ou ganho de numerário no orçamento resulta uma enorme dor de cabeça.

Essa dor de cabeça precisa de uma forte dose de antibiótico, quando representa em torno de 20% dos recursos de seu orçamento. Medidas devem ser planejadas e executadas para compensar tal perda. Mas, estas medidas não podem ser apenas paliativas. Serão fonte segura de recursos. Devendo, por isso, serem cuidadosamente pensadas e planejadas.

O governo federal passou dias pensando como compensar a perda da CPMF, tendo tais premissas em mente. Sua solução foi aumentar as alíquotas do IOF e do CSLL. Muita chiadeira começou a surgir, mas com grande força na imprensa. O Congresso e o Senado estão em férias. Estão adormecidos para descanso...

Na prática quem deve assumir o ônus de tais impostos serão aqueles que tomaram empréstimos e as empresas de nosso país. Mas, há um risco para o pequeno consumidor, que por razões próprias contrai empréstimos ou tem por prática efetuar pagamento mínimo de seus cartões de crédito. Muito cuidado deverá ter nessa hora. Nada melhor ele fazer sempre um planejamento financeiro de suas contas, para não torna-se o grande afetado por esses impostos.

Se a oposição pensava atingir o governo barrando a CPMF, ela conseguiu. Por conseguinte, este dá o troco aumentando a carga tributária daqueles que sustentam a oposição. Será que foi um tiro no próprio pé da oposição?