segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Brasil em 6º

Vestígios das crises que assolam a Europa desde 2008, permitem que países do chamado grupo de países em desenvolvimento, o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) ascendam posições de destaque na economia global.

Hoje, saiu reportagem na Folha de São Paulo com destaque para a ocupação de 6º maior economia mundial pelo Brasil, deixando para trás quem um dia foi um dos maiores influenciadores mundiais, o Reino Unido.

A imprensa dá destaque a noticia, mencionando as mudanças estruturais por quais passam o Brasil, como o crescimento do poder econômico da classe média do país, valorização dos recursos naturais e sustentabilidade para investimentos estrangeiros.

No entanto, mesmo sendo a 6º economia mundial, o país do futebol e do carnaval ainda tem estrutura social de país muito além desta posição ocupada hoje. Planejamento de mudanças em superestrutura, educação e tratos sociais, permitirão que haja equilíbrio entre essas duas faces.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Invasão dos clubes brasIleiros no MMA


Com o aumento de interesse do público nas Artes Marciais Mistas (sigla em inglês MMA) e conseqüentemente valorização de investimentos em marketing nesse esporte, muitos clubes brasileiros estão vinculando os seus nomes aos lutadores de melhor performance.

O time do Cruzeiro tem seu nome vinculado a Edson Barbosa, lutador peso leve. Mas, o caso mais emblemático é do campeão dos pesos médios Anderson Silva, patrocinado pelo Corinthians. O time investiu para que o lutador carregasse o seu nome no octagono (ringue do MMA).

Enquanto isso, devido o acirramento da disputa entre Anderson Silva e o lutador americano Chael Sonnen, aproveitando-se do fato do patrocínio e avisado da história do clássico Palmeiras e Corinthians, declarou-se admirador do primeiro.

O departamento de marketing do Palmeiras sagazmente aproveitou o fato e enviou um kit para que Sonnen conhecesse melhor o clube e de quebra vestisse a camisa do time. E o lutador aproveitou para cutucar o rival. Toda essa exposição o Palmeiras conseguiu gratuitamente, sendo que muitos clubes tem investido em patrocínio.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Terceirização de frota de veículos pela administração pública



O advento da desmobilização de recursos em ativos de bem móveis fez com que a pratica de terceirização de veículos esta se tornando corriqueira na administração pública. Com a terceirização o fluxo de caixa passa a ter uma estabilidade, já que os pagamentos pelos serviços são constantes.

Há uma redução significativa na burocracia interna, em razão da redução com as cotações para a compra de itens da frota que era própria. Existe uma redução na burocracia contábil e financeira, pois o pagamento que antes era de vários itens para a frota, passa a estar embutido no valor mensal, a ociosidade da frota reduz drasticamente e com isso há aumento da produtividade.

A compra e distribuição da frota, o licenciamento do carro, a administração de documentos e multa, as administrações de manutenção, pneus, sinistros de substituição de veículos que não podem ser utilizados ficam a cargo da empresa terceirizada.

A administração pública desmobiliza recursos para investimento, não permite a ociosidade da frota por motivo de avaria ou por veículo inservível, reduz impostos, burocracia interna de compra, contábil, financeira e operacional. Melhora o clima organizacional, pois serviços estratégicos que antes ficavam impossibilitados de serem executados por motivo de falta de veículos disponíveis e com a terceirização de frota há uma melhor garantia de que eles serão executados por disponibilidade de veículos.

No entanto, deve-se atentar que em veículos locados todos os custos mencionados anteriormente fazem parte da composição de preços do aluguel, menos o custo de oportunidade, que a depender do que for especificado em contrato ele poderá não ser incorrido.

Assim, pelas vantagens já apresentadas é evidente ser mais vantajoso para a administração pública locar de forma terceirizada os veículos que farão parte de sua frota. Com os devidos cuidados necessários sendo bem gerenciados, as vantagens proporcionadas serão muito bem aproveitadas.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A força da embalagem


Um dos principais fatores que decidem a favor do produto escolhido pelo consumidor, está a embalagem. Ela chega a ser fator diferencial de uma marca. Aliás, se bem planejada, alcança esse estatus.

A Coca-Cola tem a liderança de mercado pelo o seu sabor, pela força de sua marca construída com diversas estratégias de mercado e principalmente por sua embalagem. Reinventa semestralmente suas embalagens, mas de forma sutil.

Pensando nessa reinvenção, a empresa cogitou modificar sua tradicionalíssima lata vermelha por uma branca, em alusão a defesa dos ursos polares da qual levanta a bandeira. Um teste de produto deixou a gigante de refrigerantes em alerta e fez mudar o projeto.

Os consumidores pesquisados detestaram essa mudança. Dentre as maiores críticas estão a que diziam que a lata podia ser facilmente confundida com versão diet da bebida, a Diet Coke e que a mudança de cor da embalagem seria uma suposta mudança de gosto do produto.

Diante desse quadro, voltamos à versão tradicional, que é a que os consumidores gostam. A Pepsi agradeceria se a Coca-Cola permanecesse com a nova embalagem. Mas a gigante dos refrigerantes não é gigante à toa.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

CPGF – Cartão de Pagamentos do Governo Federal

Com a finalidade de simplificação de rotinas de compras de materiais e serviços de passagens aéreas e de pagamento de custeio de diárias de servidores públicos, a União instituiu o Cartão de Pagamentos do Governo Federal – CPGF para que a administração direta, autárquica e fundacional, por meio de suas Unidades de Gestão, possam usufruir os benefícios mencionados acima. Também permite o melhor controle desses gastos e maior autonomia dos ordenadores das despesas públicas (os gestores das unidades).

A conta da União deverá se no Banco do Brasil S/A. O saldo de uso do cartão dependerá da Nota de Empenho. Os portadores deverão ser servidores públicos. E não há crédito rotativo. Há a necessidade de uma rede afiliada onde os portadores dos cartões deverão utilizá-los. Caso contrário, como é um cartão de débito, sendo utilizado fora da rede afiliada o portador deverá prestar contas através de documentos fiscais, onde conste o nome do ordenador das despesas, a fim de se evitar a restituição ao erário (feito através de GRU).

Esse cartão dá eficácia às compras de materiais e de serviços, devido às unidades responsáveis por essas rotinas possuírem maior autonomia na realização dos pagamentos dos serviços empenhados. Em contra partida, o grande entrave encontra-se na necessidade da constituição de uma rede mínima de afiliados para uma melhor utilização dos benefícios, além do que em muitas localidades há fornecedores informais, mas que realizam vendas por meio de cartão de débito. Outro porém, se não houver um controle rígido por parte dos ordenadores de despesas esse cartão poderá ser utilizado com outra finalidade e com prestação de contas válidas.

domingo, 20 de novembro de 2011

Financiamento de veículos: entrada no meio do plano de financiamento

No fim de 2010 o governo brasileiro baixou várias medidas de restrição ao crédito para segurar a inflação ocasionada pela explosão de vendas de veículos por meio do crédito fácil. Dentre as medidas, a de maio destaque é a de exigência de uma entrada proporcional a depender do plano de financiamento.

Se você compra entre 24 e 36 meses deverá dar uma entrada de 20%. Entre 36 a 48 meses, 30%. Entre 48 a 60 meses, 40%. Acima desses prazos a vendas passaram a ser restringidas. Com essas restrições imaginou-se uma queda vertiginosa nas vendas, mas ocorreu o contrário. As vendas continuaram a bater recordes, até mesmo em carros de luxo.

As financeiras descobriram um novo macete, legal, para driblar as novas regras de financiamento. Em vez se pagarem os 30% de entrada de um plano de 48 meses, por exemplo, o consumidor pode optá-lo por pagar no meio do plano ou até mesmo no final. Atende-se o requisito de uma maior entrada e não se inibe a venda para que não tem dinheiro disponível para realizar a venda à vista. A inadimplência irá aumentar, além do número de carros novos nas ruas do Brasil.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Mudanças na conta do cartão de crédito

Com o intuito de reduzir o nível de inadimplência do consumidor brasileiro no que diz respeito ao mercado financeiro em que as administradoras de cartão de crédito são a força motriz, o Governo Brasileiro impôs novas regras na gestão de pagamentos dos cartões de crédito.

Dentre as novas regras esta a fixação do pagamento mínimo (grande alavancador das receitas das administradoras) em 20% do valor total da fatura. Anteriormente beirava entre 10% a 15% do valor total da fatura. Era este patamar que dava vultosos lucros as administradoras e empresas de cobrança.

Com essa medida o Governo visa diminuir o nível de inadimplência do consumidor brasileiro, que agora condicionado a realizar um pagamento mínimo maior, poderá reduzir o seu consumo por meio do “dinheiro de plástico”. No entanto, não é regulando o mercado de cartões de crédito que diminuirá o nível de inadimplência. Somente isso ocorrerá com uma educação financeira do consumidor brasileiro.

domingo, 6 de novembro de 2011

Retomando a atividade

Depois de um tempo abondonado, por falta de gerenciamento de tempo (as 24 horas do dia são perfeitamente gerenciaveis, dependendo do seu foco) ocasionado por motivos profissionais, já que na empresa que outrora estava trabalhando era um incêndio a ser apagado a cada minuto, o referido blog estará sendo atualizado como antes. Futuramente novas resenhas de livros famosos serão postadas aqui. aguardem.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Brasil Foods sai da cozinha

Finalmente após longo tempo de espera, a Brasil Foods sai da cozinha para abocanhar o mercado alimentício brasileiro e também mundial. A fusão (na verdade compra pela primeira) entre Perdigão e Sadia cria um monopólio do mercado brasileiro, já que a participação da Brasil Foods será mais que 50%.

O interessante é que outrora, a Sadia fez a proposta de compra da Perdigão, que possuia menor receita que a primeira, mas proporcionalmente o lucro da Perdigão sempre foi maior. E meses depois houve essa reviravolta, acabando no nascimento da Brasil Foods.

O cozimento desta gigante que nasce da fusão das maiores empresas brasileiras do ramo alimentício foi visando a livre concorrência de um mercado agora praticamente monopolizado. Proteção essa na verdade utilizada para uma maior valorização das marcas como ocorreu na fusão Itau-Unibanco. É, assim, com essa valorização, todos saem ganhando, menos o consumidor.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Oscilação do etanol

Inúmeros são os protesto contra a oscilação do preço de combustível, que sobe e volta ao patamar anterior, nunca a um valor mais baixo.

Essas oscilações têm levado os órgãos reguladores (ANP e CADE) a apertar o cerco as distribuidoras e revendedores de combustíveis. Os consumidores ficam ressabiados com o preço que pagam e com o que devem pagar pelo combustível.

No entanto, o poder de decisão sobre o cessar dessa oscilação esta nas mãos do governo que começa a se mexer. O preço do etanol para as distribuidoras foi reduzido, já que ele foi considerado o grande vilão. A inflação só esta a espera de uma brecha dada pela oscilação dos combustíveis para se instalar novamente.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Bolsa de jogadores

Quando se pensa em investir na bolsa de valores, vislumbra-se um ganho que compense os riscos de fracasso lucrativo no mercado de capitais. A lucratividade depende muito de um mercado com uma volúpia constante, de altos e baixos num piscar de olhos e que a administração estratégica é a grande responsável pelo sucesso.

No entanto, a um mercado em crescente desenvolvimento e que vultosos investimentos estão sendo direcionados. Nele os riscos são maiores, mas em compensação os ganhos são enormes. Esse mercado e o de compra e venda de jogadores. Grupos empresariais estão se desenvolvendo e os jogadores dos clubes brasileiros estão cada vez mais com o seu passe fatiado entre clube, jogador e dezenas de empresas. São as valorizações astronômicas de alguns jogadores, como Neymar e Ganso (seus passes valorizaram 536% e 896% respectivamente, contra 234% da LLX Logística de Eike Batista) que levam cada vez mais empresas investirem em jovens talentos.

O case de sucesso responde por Traffic, que possui até clube de futebol (Desportivo Brasil) especializado em jovens talentos que são lapidados para darem frutos com percentuais quintuplicados em comparação ao investimento inicial. Mas, nem são todos os jogadores cujo retorno compense o alto investimento. Aliás, muitos são os que não vigam profissionalmente. Mesmo assim é crescente o número de empresa que se aventura na “bolsa de jogadores”.

sábado, 26 de março de 2011

Novo salário, menos investimentos, pouco crescimento?

Com o a divulgação do novo salário mínimo, investimentos foram retraídos, a inflação aumentou e os concursos foram cancelados. Então, o que viria a ser uma boa noticia para o trabalhador , não se mostrou a ser.

Os investimentos da iniciativa privada no Brasil, desde a época da “marolinha da crise”, mostraram-se num nível que permite ao país esta em um ritmo de crescimento acima das perspectivas econômicas. O aumento do salário não é um fator que contribua para uma possível retração investidora, mas sim a mudança de poder, a mudança de regras econômicas, a formulação de um orçamento que não condiz com a necessidade de mudanças infra-estruturares, financeiras e de capital intelectual.

Dessa forma, entende-se pouco a preocupação de analista econômicos, supõem que um aumento de 8,82% no custo do capital intelectual, outro sim o aumento do salário mínimo possa ter reação desastrosas em um curto espaço de tempo.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Gestão de tempo

A principal mudança ocorrida com a modernidade foi à redução de tempo. Um dia de 24 horas passa a ter 12, devido a velocidade em que vivemos. A tecnologia foi a força motriz desta mudança.

O tempo é parâmetro precioso de maturação de um negócio, de uma carreira, de uma vida social. O que fazemos para otimizá-lo é a chave de conquista de objetivos almejados. Gerenciar o tempo tornou-se o diferencial que nos coloca no topo da cadeia de talentos.

A gestão do tempo é tema de livros, palestras, filmes e cursos de pós-graduação. Quem domina o tempo, domina a vida. Mas como dominar algo tão mutável, tão instável, tão dinâmico e com tantos adjetivos que possamos colocar aqui para descrever a dificuldade em gerenciá-lo?

Sou vitima disso. Antes com frequência postava aqui no blog. Mas, na nova empresa com trabalho, com a dinâmica do serviço, meu foco concentra-se nas atividades laborativas e familiares. As de diversão e de compartilhamento de conhecimento estavam estranguladas. Mas, utilizando um choque de gestão de tempo, estou dividindo espaço para todas as atividades, com apenas 24 horas.

Não obstante, fica a dúvida: a gestão de tempo é questão de competência em gerir todas as nossas atividades, ou estratégia de otimizar nosso tempo??

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Ano promissor

O aquecimento da economia ocorrida no ano anterior e pelo fato das mudanças no poder, principalmente na presidência, faz com que 2011 seja um ano promissor economicamente.

Há menos feriados, o Brasil destaca-se no cenário mundial, o capital estrangeiro vê o país como boa alternativa de investimento e os empregos estão aumentando. Tudo isso gera uma expectativa de crescimento econômico além da meta traçada.

No entanto, a cautela e essencial para que a afobação não tome conta do mercado e que esse torno-se um ano frustrante devido a más escolhas. Portanto, analisemos bem nossas ações para que o país transforme o ano de 2011 o inicio de uma nova era no cenário mundial.