quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

A importância de conhecer o contexto em que estão inseridas as organizações em Aracaju

A Abordagem Contigencial da Teoria Geral da Administração, em seus pressupostos salienta a influência do imperativo ambiental e do imperativo tecnológico. De acordo com a situação ocasionada por esse dois, ou um desses imperativos, a organização pode ser moldada. Ela pode agir da maneira mais propícia ao contexto em que está inserida.

As organizações em Aracaju não fogem a esta regra. Os valores, os costumes, a cultura da cidade influenciam as organizações. Os valores religiosos são determinantes muitas vezes. Se algo vem a sobrepujá-los, discussões e discordâncias latentes serão lançadas. Motéis disfarçados de pousadas não puderam receber sua verdadeira denominação judicial, por que isso feria esses valores.

O movimento de instalação de empresas estrangeiras sempre foi corriqueira em Aracaju. Elas fazem parte do campo organizacional criado pela Gigante Estatal Brasileira, que possui base na cidade. Elas se depararam com os fatores declarados no parágrafo anterior. A implantação da tecnologia é de acordo com esses fatores. A relação administração-componentes organizacionais em Aracaju, molda-se nesse que foram mencionados. Essas organizações se adequaram aos entraves tecnológicos e sociológicos aracajuanos.

Assim, diante dos pressupostos da abordagem contigencial fica facilitado o entendimento do porquê da modelagem organizacional, tendo em vista as características sociológicas e tecnológicas do ambiente ao qual a organização se instalará. Aracaju é uma cidade de promissora economia.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Demonstrações Contábeis: importantes ferramentas de análise

As Demonstrações Contábeis são o principal subsídio de análise da situação econômico-financeira de uma empresa. São as principais fontes de informação para que investidores, acionistas, administradores e outros stakeholders, tomem decisões sobre a empresa, sejam elas de cunho de investimentos ou de melhora de operação organizacional.

O Balanço Patrimonial tem como objetivo expressar os elementos financeiros e patrimoniais de uma empresa, através da apresentação ordenada das aplicações de recursos (denominados de Ativos) e das origens desses recursos (é o chamado Passivo, que é composto de Capitais de Terceiros e de Capitais Próprios). A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) evidencia o Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício, pormenorizando a composição da receita conquistada pela empresa, através da dedução de despesas, impostos, custos e margens de lucro.

A análise por meio de Índices Financeiros envolve os métodos de cálculo e a sua interpretação, para avaliar o desempenho e a situação da empresa. São colhidos das Demonstrações Contábeis já mencionadas. A eficiência da análise depende de que forma é feita a comparação. Esta tem três variantes: análise de setor, análise série-temporal e análise mista. A análise de setor consiste em comparar os índices da organização com os índices dos concorrentes do setor que ela atua. A análise série-temporal, por sua vez, compara os índices da empresas ao longo do tempo. A análise mista é o uso das duas.

A Análise Vertical e Horizontal são ferramentas básicas de uma análise completa da situação da empresa. A primeira mostra a composição percentual de cada conta em relação aos recursos utilizados e suas origens (no caso do Balanço Patrimonial), e a de cada item expresso na DRE em porcentagem das vendas, permitindo uma fácil avaliação de receitas e despesas especificas. A Análise Horizontal é uma análise série-temporal útil para avaliar a evolução das contas e item mencionados em dado período.

Pelo exposto, vimos a importância das Demonstrações Contábeis na análise econômico-financeira para melhor tomar decisões de investimento. É importante para o Administrador conhecer esta pratica, por ser o principal Agente decisório de investimentos.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Os grupos informais e sua importância estrutural

A Organização é formada por pessoas, estrutura e recursos. Ela é a união estável entre a estrutura formal e a informal. Entretanto, sua funcionalidade depende de como a primeira se comporta.

O capital intelectual tem como a sua principal fonte o capital humano, ou seja, os talentos, os conhecimentos e as competências das pessoas. É devido a isso, que o tratamento a elas foi se modificando ao longo do tempo. De meros componentes das máquinas passam a recursos humanos. Hoje são reconhecidos como os principais parceiros organizacionais. Dessa forma evoluiu a administração da estrutura informal, tornando-se a principal fonte de competitividade.

Por conseguinte, ainda há práticas de gestão que aumentam a força dos grupos informais. A discrepância entre os objetivos organizacionais e os objetivos individuais. O sistema de decisão totalmente concentrado no nível estratégico. O tratamento autocrático. O não reconhecimento das lideranças informais. Esse são alguns deslizes que fortalecem os grupos informais.

Assim, a funcionalidade de uma organização depende da perfeita interação da estrutura formal com a informal. Muitas organizações reconheceram isso e são exemplos de sucesso (IBM, Magazine Luiza, dentre outros). As pessoas que compões uma empresa são a sua principal fonte de competitividade.

domingo, 9 de dezembro de 2007

O logotipo da Vale


A marca é o atributo organizacional de maior relevância no momento. Ela é quem separa o joio do trigo no mundo dos negócios. É ele que simboliza o poder de uma organização. Construí-la é um trabalho árduo e de longínquo prazo.

O que especifica a marca é o emblema, o logotipo. Caracteriza-lo é uma tarefa de enorme dificuldade e que exige grande criatividade. A Companhia Vale do Rio Doce (CRVD) ao modificar seu logotipo e marca levou todas essas ponderações em consideração. Mas, parece que ainda não agradou nem a mídia nem a opinião pública. Gastou-se em torno de R$ 50 mi para a construção desta nova marca ai em cima.

Neste ano a CVRD ou Vale, como preferir, passou por altos e baixos. Tornou-se a 2ª maior mineradora do mundo, antes era a 1ª. A opinião pública, principalmente os movimentos sociais, colocou em xeque a sua privatização, o que rendeu a Vale muitas inserções publicitárias para trabalhar esta imagem negativa. Em outubro tornou-se a maior empresa no Brasil ao ultrapassar a Petrobrás na Bolsa. Mas, no mês seguinte caiu para a quinta posição.

Em meio a esses altos e baixos surge uma nova polêmica: o caso de possível plágio de logotipo. A figura mostra muita semelhança entre os logotipos. Será que faltou criatividade, mesmo com os R$ 50 mi, ou foi apenas uma mera coincidência? Era necessário mudar a marca da empresa?

sábado, 8 de dezembro de 2007

A Hotelaria Hospitalar e o cliente de saúde

Apesar da modernização tecnológica e cientifica, que transformaram os hospitais competitivamente nos últimos anos, o cliente de saúde (pessoas enfermas, familiares, acompanhantes, visitas) é esquecido. Este, que circunstancialmente fica fragilizado, com emoções e sentimentos a flor da pele, está cada vez mais ciente de que a tecnologia e o conhecimento técnico e científico estão teoricamente ao alcance de todos.

O desempenho com qualidade nos serviços hospitalares, não somente os da atividade-fim, mas também da atividade-meio, é condição determinante para o sucesso da instituição de saúde, onde a concorrência tornou-se mais acirrada e o cliente de saúde mais perceptível e exigente. A hotelaria hospitalar é uma tendência que veio livrar os hospitais de "cara de hospital" e que traz em sua essência uma proposta de adaptação a nova realidade do mercado, modificando e introduzindo novos processos, serviços e condutas.

Também a sua perspectiva vem alijar uma das maiores dificuldades das instituições de saúde, que sempre foi e continua sendo a incapacidade de seus gestores, que na maioria não são administradores de formação, em visualizar o leque de entes que a expressão "cliente de saúde" abrange. É uma abordagem estratégica que visa acabar com este tratamento. Por conseguinte, mudanças estruturais tentam deixar para traz a imagem clássica de hospital, levando para estas instituições serviços que minimizam a impacto do momentos difíceis, transformando a estada no ambiente hospitalar mais agradável.

A missão de um hospital não se encontra pura e simplesmente em transações comerciais a realizar. O mais importante é o respeito e humanização nos serviços prestados aos clientes de saúde. Entretanto, fica a dúvida se este novo modelo de hospital pode ser implantado nos hospitais públicos.