terça-feira, 24 de agosto de 2010

Recall de políticos

O mercado é voraz com aquelas empresas que comentem erros irreparáveis. Produtos são instintos quando o cliente não satisfaz suas necessidades devido ao defeito apresentado. Com isso em mente, o mercado cria uma prática de reparação de erros, que vem sem mostrados eficaz na tentativa de evitar perda por produtos defeituosos: o recall.

As montadoras de automóveis são as empresas que mais se utilizam deste recursos, pois os defeitos apresentados por seus produtos podem causar decepação de membros ou até a morte de seus clientes. O recall procura evitar que os defeitos percebidos pelas equipes de controle de qualidade e que surgem após a consolidação das vendas de um produto no mercado, façam com que essa consolidação escorra pelo ralo.

O mais recente e inusitado recall foi o de ovos de galinha, que ocorreu nos Estados Unidos. Os ovos estão recheados de salmonelas e vinha pondo de maca muitos clientes fiéis aos produtos em questão. Mas, o recall não pode ser somente realizados pelas empresas que detém determinado produto em sua linha de produção. O cliente também pode ser o mentor dessa prática.

Estamos em ano de eleição. Muitas mudanças podem ocorrer por escolhas mal sucedidas nas urnas. Essa mudanças ocorrem na superestrutura e infra-estrutura da sociedade. Mas, como os ideais políticos, as propostas apresentadas e as estratégias de marketing muito bem traçadas podem ludibriar nossa escolha então vamos propor, já a partir desta eleição, o recall de políticos.

O voto é o bem facilitador para que políticos ofereçam os serviços por eles estrategicamente vendidos ao eleitorado. Então, caso percebamos que determinado políticos não condiz com o que nos foi vendido, tiver defeitos de fabricação (for corrupto e não tiver dedicação), façamos o recall do político defeituoso.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Começa o horário eleitoral 2010

Amanhã, Terça (17/08/2010), começa a transmissão da propaganda eleitoral gratuita. Os programas de governos, o carisma do candidato, sua capacidade executiva ou legislativa, o seu poder de representar os anseios populares serão apresentados aos eleitores por meio da televisão.

Já temos muitas informações de todos esse itens, que já foram transmitidas pelos primeiros debates, pelas inúmeras ferramentas da internet e pelos cartazes e folhetos já impressos. No entanto, a corrida eleitoral só ganha corpo, ou até mesmo graça só quando começa o programa televisivo.

Os profissionais de marketing político investem boa porcentagem do orçamento destinado a campanha com o horário eleitoral, mesmo sabendo da reticência do eleitorado em assisti-lo. Mas, se é apresentado algo de novo no horário eleitoral, a audiência do mesmo tem grandes possibilidades de aumentar o número de telespectadores, que certamente terão a simpatia pelo candidato de maior apelo televisivo (o candidato do PSDB à presidência na eleição de 2006 lembra bem disso...).

Assim, vamos “perde tempo” com a propaganda eleitoral que começa amanhã. Iremos, através dela, possuir maior ponderação na escolha dos candidatos concorrentes. Ou então, poderemos nos divertir com aqueles candidatos que tem na bizarrice sua estratégia de atração do eleitorado.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Ampliação da Licença Paternidade

Na semana passada o Senado aprovou a PEC que torna obrigatória a ampliação da licença maternidade de 6 meses. Socialmente é um avanço que não muito agrada os dirigentes de empresas que ainda enxergam como despesa sem contrapartida lucrativa, mesmo havendo a compensação no montante devido ao INSS.

No momento, devido a repercussão da PEC, já se discute a ampliação também da licença paternidade de 5 para 15 dias. Segundo especialistas, a licença paternidade eleva o nível de confiança que os profissionais depositam na organização em que trabalha, elevando o seu nível de comprometimento com a empresa.

Porém, o debate se direciona na adoção pelo Brasil de modelos importados da Europa, destacando-se os da França, Holanda, Polônia e Espanha. Na Dinamarca a duração é de seis meses a um ano e pode ser partilhada pelo casal. Só que, a economia em expansão (e recuperação) e entraves socio-econômicos impedem que em nosso país se adote, em curto prazo, um dos modelos citados.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Liverpool: estatal chinesa

As mudanças mercadológicas ocorridas no futebol, tanto dentro quanto fora do campo, deram aos clubes de futebol personalidade organizacional de empresa. Além de uma gestão profissional eles ganharam a terminação de S/A ou Ltda. E é na Inglaterra que essa personificação é mais feroz.

Nos últimos anos, devido a essa nova característica do mundo do futebol, os clubes ingleses saíram das mãos dos sócios torcedores e passaram a terem como sócios majoritários estrangeiros milionários e aficionados por futebol.

Arsenal, Aston Villa, Birmighan, Chelsea, Liverpool, Manchester United, Manchester City, e Sunderland forma a lista atual de clubes ingleses nas mãos de estrangeiros. No entanto, aqueles que encabeçam a lista dos mais famosos são o Manchester City que é propriedade do xeque Mansur bin Zayede al-Nahyan, membro da família real de Abu Dhabi e o Chelsea que pertencem ao oligarca russo Roman Abramovich.

Porém, aquele que deverá ser considerado como clube de controle mais inusitado será o Liverpool. Gravemente endividado e tendo como fiador o banco Royal Bank of Scotland, que já pressionou os impopulares atuais donos do clube, os americanos Tom Hicks e George Gillet a colocá-lo a venda em abril.

Hoje, quem aparece como o principal nome para adquirir o Liverpool e o mega-empresário chinês Kenny Huang. Muito se fala que ele está servido como forma de o Governo Chinês ser o proprietário do clube inglês, já que o fundo de investimento China Investment Corporation (CIC) seria o fiador do negócio e o terá como garantia de solvência do mesmo o clube.

Para esse fundo a aquisição do Liverpool seria uma bagatela. A China tem reservas em moeda estrangeira de cerca de US$ 2 trilhões, graças a sua balança comercial, e a CIC tem disponíveis US$ 332 bilhões para investimentos no mercado estrangeiro, onde já atua com fortes participações em recursos naturais e empresas do setor energia da Ásia, EUA e África.

Os ganhos que o torcedor do Liverpool terá esta na garantia de construção de um novo estádio e de recursos que poderão ser usados na formação de grandes times.

Assim, tal episódio reforça a idéia de que o futebol na sua atual conjuntura é um ótimo negócio, que atrai empresas e investidores dos mais variados seguimentos e que o amadorismo que ainda impera no Brasil faz nossa economia deixar de possuir a injeção de vultosos recursos.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Cuidados ao optar pelo Mercado de Opções

A diversificação de uma carteira de investimentos, além de ativos no mercado de ações, passa pele detenção de ativos no mercado de opções, mais protecionista, só que lucrativo.

No mercado de opções são negociados direitos de compra ou venda de lotes de ações com preços e prazos pré-determinados. Seu protecionismo parte dos mecanismos criados para que o mercado de ações não cause perdas substanciais ao investidor. E pode ser de extrema lucratividade.

No entanto, as opções são ativos com prazo de validade, que necessitam um acompanhamento por parte do investidor, pois são ativos que não tem quase nada em comum com ativos normais, como dinheiro, imóveis ou até ações. Daí torna-se necessário mudar o comportamento do investimento de acordo com a “maré”, muitas vezes aumentando a sua volatilidade ou a sua taxa de retorno.

Então, devido as opções serem lucrativas, mas com mudanças abruptas de lucratividade, os investidores devem optar por investir um pequena porcentagem de seu capital nesse mercado. As opções são pré-datadas e as mudanças de valor são voláteis.

Muitas empresas brasileiras já aprenderam os riscos que esse mercado oferece (a Sadia teve prejuízos de R$ 2,5 bi ao comprar derivativos do mercado de opções e se viu incorporada a Perdigão), quando não há sensatez (pela lucratividade que pode oferecer) ao se investir em opções.