terça-feira, 30 de dezembro de 2008

A construção da Ideologia da Glorificação do Trabalho

O trabalho existe desde os primórdios da humanidade. Platão e Aristóteles exaltavam a ociosidade. Para eles, o trabalho era serviço dos escravos. Todo cidadão deveria se abster de profissões mecânicas e de especulações mercantis.

Para a filosofia clássica o trabalho é degradante, inferior e desgastante. O capitalismo molda o novo conceito sobre o trabalho. Surge a manufatura. O capitalista detém os meios de produção e o indivíduo desprovido destes meios não tem como reproduzir a sua existência. Nesta realidade se funda a noção do contrato de trabalho, surgindo o trabalho na forma de emprego assalariado.

A mais-valia se torna presente, pois resulta de um excelente quantitativo de trabalho na duração prolongada do processo de produção. Adam Smith postula o aumento da produtividade através da especialização do trabalhador em uma única tarefa. Explica a necessidade da especialização do trabalho pela natureza das aptidões individuais, Seus textos revelam uma hierarquização, desvalorizando o trabalho público em favor do privado. Diferencia o trabalho produtivo do improdutivo.O primeiro é aquele que agrega valor e o segundo é o que não acrescenta valor sobre nada

O capitalismo emergente postula a instrumentalidade econômica, a qual vaia tanto mais quanto era capaz de aumentar os rendimentos do detentor do capital. Além disso, o novo modo de produção trouxe uma série de implicações para a organização da vida e da sociedade.

Para Weber as bases ideológicas protestantes fomentaram o capitalismo. Marx e Engels tomam o modo de produção como um dos dominantes e caracterizadores de cada estágio da historia da humanidade. O tipo de organização do trabalho vigente na época de seus estudos possibilita a massificação da produção.

O pensamento desses autores opõe-se aos de Smith sobre o sentido do trabalho, pois o segundo atribui um valor social à organização deste, acreditando que parcelamento das tarefas leva a uma maior eficiência e tem como objetivo do crescimento da mais-valia ao retirar do operário um rendimento superior ao mesmo período de tempo, Marx considera o modo de trabalho capitalista alienante, explorador, humilhante, monótono, discriminante, embrutecedor e submisso.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Centro de Integração Digital de Capela

Um dos ramos de empresa com grande crescimento nos ultimos anos foi o de Lan Houses e Cyber Cafes. O crecimento se dá ao aproveitamento da incluão idigital que tais negocios favorecem. Por isso, juridicamente têm sidos denominados de Centros de Inclusão Digital (CID), para que se adeque ao seu produto final que é a inclusão digital.

Muitos pequenos e micros empresarios tem se aproveitado do grande número de usuário sem acesso a Banda Larga, que permite maior rapidez de tráfego no ciberespeço. Segundo dados do Sebrae, 50% dos usuários da internet a navegam por meio dos CID. No Nordeste esse número chega a 70%.

Entretanto, ainda é grande o número de brasileiros que ainda podem ser considerados como "Analfabetos Digitais". O poder píblico vem adotando politicas que permitam aos brasileiros teren acesso facil e rápido a internet, o que vem ajudar também no nível de ecolarização, já que o contato com o ciberespaço traz beneficios na apredizagem escolar.

Uma das politcas de inclusão digital adotada é a criação de CID publicos. No estado de São Paulo á grande o número de CID publicos e até foi utilizado como promessa de campanha na eleição da capital. Em Sergipe, inaugura-se em Capela o primeiro CID publico do estado e o único da cidade.

Essa é mais uma ação da prefeitura local visando o crescimento da cidade. Investir em educação também é investir na inclusão digital. Bom programas publicos devem ser divulgados. E esse é o caso. No entanto, torcemos para que também o nível de escolaridade de Capela atinja niveis que a coloquem como referencial nacional.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

CD: mídia de divulgação

Quase todos os produto na nova era da informação tiveram seu ciclo de vida reduzido. O CD como mídia utilizada para musicas está chegado ao seu fim. Agora, ele é usado apenas como instrumento de divulgação massifica.

Outro era muito raro termos em uma mídia dezenas de discos. Hoje, em discos MP3, nos Ipods temos coleções inteiras. A tecnologia da informação permitiu que o fluxo de dados torna-se quase intermitente. A partir daí, tornou-se comum o compartilhamento de musicas entre todos os usuários do ciberespaço.

Dessa forma, o Cd agora se torna apenas uma forma de marketing direta, que muitas vezes é distribuído de graça. Como exemplo recente, temos a Banda Calipso que ao se apresentar em uma cidade do interior de São Paulo havia anteriormente distribuído de graça o seu novo Cd. Eles, alias, têm como seu principal faturamento a realização de shows e eventos.

Portanto, o Cd hoje não pode mais ser considerado um dos produtos relacionados a indústria fonográfica. Ele agora tem que ser considerado como instrumento de marketing direto. Caso contrário, o artista ou banda que pense em lucrar com a venda de Cd’s pode começar a pedir falência.