segunda-feira, 30 de julho de 2007

Os bilhetinhos da SERGAS

Mais um problema de Agência pipoca na sociedade sergipana. Desta vez foi com a SERGAZ. O gerente comercial da empresa armou um esquema de desvio de dinheiro, tendo como base uma campanha promocional de troca de bilhetes de sorteio. R$ 1 milhão foi o que ele gastou.

O que o fez cair nas mãos da Polícia foi à contabilidade. Sentiu-se falta do dinheiro que estava investido nos bilhetes. A tecnologia da informação fez a varredura da sujeira espalhada. A mais a ser descoberto, que terá a ajuda da tecnologia da informação para ser exposto. A contabilidade ganha ainda mais precisão com esta tecnologia. A ética dos negócios tem aquela como principal moderador.

E a ética, onde ela foi parar? Por que neste mês foi o que mais se noticiou problemas de corrupção, Agência (Gautama, Petrobrás e agora SERGAS)? Cada vez que o fluxo de informação fica intenso no ciberespaço, mais difícil não se descobrir os problemas de agenciamento. Vamos inserir a ética como base para a revolução brasileira, rumo ao desenvolvimento, rumo a melhora organizacional, para acabar com os problemas de agência, de corrupção, de auto-estima...

segunda-feira, 23 de julho de 2007

O trabalho de divulgação da Lei Geral das MPE a quem realmente interessa

Começa a vigorar Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, que transformará em arrecadação única os impostos dos três entes da federação. Muito se divulgou acerca do Super Simples. Os Conselhos de Contabilidade, de Administração, de Economia, a OAB e outras instituições ligadas à classe empresarial fizeram a divulgação e trabalhou as dúvidas sobre tal legislação. Porém, esqueceram dos principais beneficiados ou aqueles em que o Estado botou os olhos para conseguir aumento das receitas de tributação: o mercado informal.

Não adianta nada cria algo que beneficiará uma classe se esta classe não sabe nada do que lhe pode beneficiar. Mancada do Estado. Se o intuito é diminuir a informalidade e o Super Simples tem isto como um dos seus objetivos, por que não foi feito um trabalho de divulgação para os “empresários informais”? É para isso que o marketing serve. Para que o processo de troca satisfaça os demandantes e ofertantes, o produto ou o serviço deve ser divulgado, oferecido, esclarecido. Carece de profissionais de marketing o Estado. Os que devem existir somente trabalham com o marketing político. Esperamos que isso seja corrigido e que se comece o trabalho de promoção (um dos 4 P´s do marketing), para que essa classe conheça algo que pode beneficiá-la.

domingo, 22 de julho de 2007

O problema de Agência da Petrobrás

Recentemente noticiou-se que um esquema de corrupção de contratos era encabeçado por funcionário do alto escalão da Petrobrás. Em Sergipe aconteceu quase a mesma situação. Diferencia-se por ser roubo de mercadorias. Enfim, a empresa sofre grande problemas de Agência. Agência é conceituada como a prática da organização delegar poderes às pessoas que a compõe. Quando mais alto o nível hierárquico maior é a delegação e maiores podem ser os problemas de Agência

A melhor forma de barra esses problemas é a burocracia. Mas suas disfunções fazem dela uma ferramenta que pode ser descartada. Lógico que e Petrobrás tem excelente aparato burocrático, devido a sua imensidão estrutural e que pode diminui-los. Contudo, outra forma é a Ética. Esta está inserida no consciente de cada um. Pode até ser transmitida pela empresa e se misturar com a que é intrínseca dos seus funcionários, entretanto sua prática é decisão destes.

sábado, 21 de julho de 2007

Investimento em ações X Investimentos em poupança

Anteriormente, a melhor forma de ter uma vida tranqüila na aposentadoria era investindo em imóveis e guardando dinheiro na poupança. Com esses investimentos tinha-se a possibilidade de viajar, curtir os netos sossegadamente, reunir os amigos no fim de semana para relembrar os velhos tempos. Porém, hoje tudo mudou. Esses investimentos dão lugar para a compra de ações que rende mais e pode proporcionar essa vida almejada na aposentadoria.

A recente desvalorização da poupança se dá para o pequeno rendimento que esse investimento proporciona. 6% ao ano mais a Taxa Referencial. Somando-se pode chegar a escala de 6% a 6,7%. Na compra de uma ação o dinheiro investido pode chegar a até o triplo do dinheiro que foi investido. Esta situação é totalmente convidativa. Cria a expectativa de se ter um bom retorno nos investimentos realizados. Mas, é preciso ter dinheiro circulante (ou capital de giro) para se investir no mercado de ações. Surge a explicação para se ter diminuído o investimento em imóveis, pensando-se em garantir uma aposentadoria tranqüila sustentada pela a Previdência e pelo alugueis dos imóveis.

Entretanto, o mercado de ações tem como principal característica à volatilidade. Em determinado momento uma ação pode ser lucrativa e ao passar os segundos, não valer nada. O ganho e perda do mercado de ações estão relacionados ao risco. É por isso que a poupança tem baixo rendimento. Também é preciso de tempo disponível para acompanhar o mercado, o que para muitos é difícil de despender. Daí, para uma aposentadoria vivida sossegadamente, precisa-se por na balança os ganhos e perdas (financeiros e psicológicos) que as possibilidades de investimentos podem proporcionar.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

O marketing viral dos TRANSFORMERS

Hoje estréia nos cinemas o arrasa-quarteirão TRANSFORMERS. O filme mais esperado ano (quase todos os lançamentos deste ano se titulam dessa forma também). Com $ 154 milhões investidos, espera arrecadar o triplo deste valor. 85% destes investimentos foram na produção. Apenas 15% em divulgação. Pouco se comparado ao demais filmes-pipoca (ou blockbuster) lançados este ano. Mas mesmo assim, o filme esta sendo bastante promovido e está se criando uma excelente expectativa sobre esta película. Motivo: o marketing viral.

A prática que classifica esta abordagem como viral, centra-se em promover determinado produto aos formadores de opinião, que o promoverão em sua rede de relacionamento, que por sua vez fará a mesma promoção, disseminando a expectativa sobre o produto, assemelhando-se a um vírus. Transformes foi pouco divulgado na mídia dos países da América do Sul e em muitos da Europa. Nos Estados Unidos tem uma boa divulgação (devido a grande concorrência, pois julho é o mês de lançamentos) e no Japão, onde a série GUNDAM (animação que tem como robôs sua atração principal) é muito idolatrada. Nos países de pouca divulgação o marketing viral foi utilizado.

No Brasil, pela primeira vez o Cinemark realizou uma pré-estréia na quarta-feira com requintes de estréia. Criou-se uma ótima expectativa e estima-se que o Brasil seja o país com maior número de expectadores. Entretanto, por que se utilizar do marketing viral para um filme que possui a nostalgia (muitos que irão assistir ao filme são fãs da série animada dos anos 80) como arma de promoção? Simples: depois do grande decepção que foi Matrix Reloaded, devido à maciça divulgação, ninguém mais se arrisca neste tipo de campanha. Os filme são os produtos que melhor se encaixam na abordagem do marketing viral.

terça-feira, 3 de julho de 2007

A video-locadora on-line

O ciberespaço configura o arranjo organizacional e a forma de negociar no mercado. Muitos produtos são vendidos e entregues através da via da internet. Os filmes não são diferentes. Cada vez mais lançamentos, filmes antigos, dentre outros tipos são compartilhados no ciberespaço. Muitas vezes de forma ilícita. Mas, um acordo entre diferentes empresas pode mudar este contexto. Os cinemas poderão se deslocar para o telespectador.

Este acordo que menciono, foi noticiado há poucos meses nos principais sites de noticias. A Waner Brothers, ciente dos prejuízos causados pela distribuição on-line de seus lançamentos, resolve firmar uma parceria como a empresa dona do Bit torrente – o meio mais fácil de distribuir filmes – para que num futuro bem próximo, a distribuição on-line de películas possa ser lucrativa para a industria do cinema. Entretanto, antes mesmo de os cinemas passarem a ser on-line, as vídeo-locadoras precisam primeiramente desta reformulação.

Este tipo de empresa deixou de ser lucrativa há anos. Depois que os filmes passaram a distribuídos entre os internautas, elas vivem em perigo. Muitos filmes antes de ser lançados em dvd já estão no HD de seus clientes potenciais. Mesmo estes lançamentos estarem cada vez mais rápidos, ainda não é suficiente para elas poderem se sustentar e não perecerem num futuro não muito distante (provavelmente daqui a quatro anos). Porém, como estas empresas poderiam aproveitar o potencial de distribuição do ciberespaço?

Primeiro, elas necessitam tornassem empresas virtuais, com um site simples com seções bem definidas em que o internauta/cliente levasse pouco tempo para clicar e baixar o seu filme favorito. A forma de pagamento poderia ser via débito bancário eletrônico ou por uma mensalidade paga de acordo com os filmes baixados. Segundo, ter uma superestrutura eletrônica capaz de satisfazer os anseios de seus clientes, como qualidade dos filmes, rapidez no download e proteção de filmes. Terceiro, para agradar as distribuidoras, tornar estes arquivos perecíveis, cujo tempo de funcionamento estaria limitado ao valor pago pelo telespectador. Além disso, colocar uma trava no arquivo para evitar a cópia e a distribuição do cliente que comprou a exibição no ciberespaço.

Até parece utópico, mas pode ser uma realidade não muito distante. Exigiria pesados investimentos em tecnologia de distribuição e segurança dos filmes, o que pode desanimar os donos das vídeo-locadoras tradicionais. Bom, quem quer sobreviver num mercado em constante mudança e que necessita de pleno movimento para suportar a carga de transformações, desembolsar pensando no longo prazo é a única solução.