sábado, 24 de abril de 2010

Ótimos resultados dos Fundos de Pensão Brasileiros

A Associação Brasileira de Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp) divulgou recentemente os resultados de 2009. Os fundos de pensão do país terminaram o ano de 2009 com ativos de R$ 505 bilhões, um acréscimo de 20% com relação a 2008.

Sem mudanças no perfil de aplicações dos investidores no ano de 2009, o volume de recursos aplicados chegou ao montante de 32,6% alocados em renda variável e 60% em renda fixa. Os 7,4% restante foram diversificados em imóveis, empréstimos aos participantes e em outros investimentos como fundos de participações (FIP).

Os resultados no mercado de ações alcançados no ano de 2009 surpreenderam os administradores de fundo de pensão, que visualizaram nivelamento dos investimentos em comparação com 2008, cujo piso nesse ano foi de 28%. No entanto, o resultado ainda não foi tão bom quanto o de 2007, quando se chegou ao ponto mais alto que os fundos de pensão chegaram na bolsa: 36,7% dos recurso aplicados nesses ativos.

Com relação a rentabilidade das diversas aplicações, a projeção e que as carteiras rendam em 2009 20,14%. Essa projeção esta dez pontos percentuais da meta atuarial da maioria dos fundos. Segundo a Abrapp o percentual em ações aumentou e continuará em alta em 2010, devido a perspectiva de menor remuneração dos títulos federais de renda fixa, que levaram os gestores dessas organizações a buscarem investimentos com maior rentabilidade e menor risco.

Esse quadro leva a Abrapp a acreditar que em dez anos, os fundos de pensão poderão deter 50% PIB. No entanto tal estimativa só poderá acontecer se houver uma mudança de mentalidade do brasileiro, que vislumbre ser uma garantia de uma aposentadoria tranqüila aplicar em uma previdência complementar.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

BMG: o banco do futebol

O marketing esportivo é utilizado por muitas empresas que visam popularizar as suas marcas, de uma forma que o seu posicionamento esteja focado na saúde e bem estar que seus produtos podem oferecer.

Também utilizam esta prática de marketing para serem consideradas grandes mecenas de espetáculos, proporcionada pelas mais variadas práticas esportivas. O futebol é o esporte que atrai mais este tipo de marketing. Vários são os caso de empresas que conseguiram grande alavancagem de seu market share após investir nesta modalidade de marketing.

Como exemplos de grande sucesso temos a Parmalat, Unimed, Petrobras e mais algumas outras. No momento, aquela que vem investindo pesado e variando o seu merchandising em camisas de futebol é o banco de BMG. Originário de Minas Gerais o banco que tem o seu foco operacional no crédito consiguinado e financiamento a pessoa física, visualizou no futebol a forma de expandir o seu mercado para todas as regiões do país.

Há clubes que estampam a marca BMG em suas mangas de camisa, peito, calção e até em meias. E essa ação de marketing vem dando ótimos resultados: aumento da cotação de suas ações na bolsa (8% no final do ano de 2009) e acréscimo de 11,71% no Patrimônio Líquido.

A melhora operacional e tecnológica, junto com o retorno de visibilidade do banco, gerado com investimentos em marketing esportivo ajudaram nos resultados alcançados pelo BMG.

sábado, 10 de abril de 2010

A escala verde do Wal-Mart

Depois das sacolas retornáveis, o Wal-Mart redireciona sua estratégia de greenwashing (veja definição no post de 18 de fevereiro de 2009) realizando um escalonamento de empresas fornecedoras que aderem ao perfil de ecologicamente correto.

A Wal-Mart definiu o seguinte: aquelas empresas que tem práticas mercadológicas e operacionais baseadas no greenwashing, receberão um escalonamento, já definida como escala verde, que lhe garantirá um melhor posicionamento nas gôndolas, nas prateleiras e os melhores espaços para estandes.

Com isso, a grande rede de supermercados pretende aumentar ainda mais a sua imagem de empresa que adere ao rótulo de organização ecologicamente correta, que é o foco da estratégia de greenwashing.