sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Otimizando os lead times na produção

Os lead times dum sistema de produção determina se haverá um tempo de resposta satisfatório da empresa ao mercado. Sua gestão deve ser centrada na sua otimização e a função logística é a que permite isso.

A logística tem como prioridade fazer o estudo técnico e cientifico dos fluxos e contrafluxos inerentes as operações administrativas. Ela identifica os gargalos impeditivos de eficiência, que baixa o nível de competitividade de uma empresa, formula planos para sua correção das distorções e monitora apontando as melhorias e pioras.

Daí sua necessidade de aplicação no sistema de produção de uma empresa, independente da atividade empresarial. Sendo os lead times os tempos de transição entre operações, a função logística, então, apontará a melhor forma de sua otimização.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

A moto da Ferrari

Algumas marcas possuem forte poderio de persuasão, que acabam tornando-se objetos de grande desejo. São as conhecidas “love mark”. A Ferrari é a marca que melhor representa este pressuposto. A diversificação de produtos a ofertar em diversos segmentos é algo que muitos clientes esperam.

Foi com este pensamento que o designer israelense Amir Glinik criou esta moto-conceito ilustrada em cima. Sua inspiração foi o modelo Enzo da marca italiana. Sua apresentação é algo de estrema beleza, sendo até surreal. O motor, que é um V4, fica escondido e fica escondido sob a carenagem.

Em suas especificações técnicas está descrito que o motor tem quatro cilindros (apenas 1/3 do modelo de inspiração), os manetes baseados em manches do jato F16 e os comandos são acionados através de botões semelhantes aos usados nos carros de F1. Seu painel é de cristal liquido a prova d’água. É tudo isso que garante o visual agressivo, com tom futurista e carregado de ousadia.

No entanto, ela ainda só existe no papel. A sua existência depende ainda de uma série de estudos e trabalhos operacionais da Ferrari. Como sonhar não custa nada, muitos já podem prepara os bolsos.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Cuidados com os excessos na Avaliação de Desempenho

O principal diferenciador das organizações no ambiente competitivo de agora é o capital humano. Elas devem prover este do melhores requisitos possíveis para que permeiem a sua competitividade. As técnicas de treinamento são propulsoras destes requisitos.

Após a efetuação do treinamento, o capital humano deve ser posto à prova, por que assim será verificada a eficiência e eficácia dos investimentos no treinamento. Então, entra em cena a avaliação de desempenho. Ela deve ser cuidadosamente elaborada para não cria entraves na gestão do capital humano.

O principal entrave da má elaboração da avaliação de desempenho é o assédio moral. Em linhas simples, o assédio moral é uma sobre carga psicologia ocasionada pelo relacionamento empresa-empregado. Ele mina as principais competências das pessoas de uma organização, diminuindo a potencialidade do capital humano.

Dessa forma, para manter o nível de competitividade no ambiente corporativo de hoje, é necessário à organização planejar corretamente a avaliação de desempenho a ser utilizada. Assim, o assédio moral não será uma barreira na exploração das potencialidades do capital humano de uma organização.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

As conseqüências gerenciais da fusão entre o Itaú e o Unibanco

A utilização da estratégia corporativa de fusão é necessária quando duas empresa de mesmo setor ou setores diferentes vislumbram ganhos ao juntar seu portifólio de clientes, sua estrutura tecnológica e principalmente seu capital intelectual.

Foi a partir desta premissa que, depois de uma negociação que durou quinze meses, o Itaú e o Unibanco acertaram sua fusão. Tornam-se o maior conglomerado financeiro da América Latina e uma das maiores do mundo. Dão uma injeção de combatividade no Sistema Financeiro Nacional. Mas também, causam temor numa possível concentração de mercado, possíveis demissões, dentre outras incertezas.

No entanto, com a compra do ABN pelo Santander, essa fusão começou a ser arquitetada para aumentar o nível de competitividade das duas redes bancárias. Veremos mais compras de bancos menores pelo Banco do Brasil e Bradesco a fim de aumentar os seus graus de competitividade.

No campo gerencial, as conseqüências dessa estratégia estarão centradas no choque de valores, tradições, culturas e potencialidades organizacionais do capital humano das duas empresas. Poderão ocorrer conflitos em que será necessária a intervenção da cúpula da organização, pois as gerentes de linha e intermediários encontraram grandes dificuldades. Porém, certamente, todas as conseqüências dessa operação foram pensadas na tomada da decisão final.

Superando a crise com as inovações (gerenciais)

É na crise em que são encontradas as inovações. As empresas brasileiras possuem expertise e podem transmitir conhecimento ao resto do mundo, pois possui know-how de crise. Em tempos de inflação que ultrapassava 1000%, quase nenhum mercado interno, tecnologia interna quase zero, essas organizações sobreviveram.

Essa sobrevivência foi a custo de intervenção governamental, práticas gerenciais de tentativa e erro (mas que na maioria se tornaram acerto) e sobre tudo a capacidade de superação, que é uma característica intrínseca do brasileiro. Hoje, com a vivência do que ocorreu outrora, aliada com capacidade gerencial adquirida pelo brasileiro, há ótimos indícios de que o país tenha efeitos mínimos na iminente crise.

No entanto, chega a hora de tratá-la com mais seriedade, com a preocupação necessária, com a formulação de ações estratégicas que visem minimizar seus efeitos e criar as inovações, que serão primordiais para a sua superação. Não poderemos, gerencialmente, ficar sem a nossa capacidade criativa e de superação.