terça-feira, 4 de novembro de 2008

As conseqüências gerenciais da fusão entre o Itaú e o Unibanco

A utilização da estratégia corporativa de fusão é necessária quando duas empresa de mesmo setor ou setores diferentes vislumbram ganhos ao juntar seu portifólio de clientes, sua estrutura tecnológica e principalmente seu capital intelectual.

Foi a partir desta premissa que, depois de uma negociação que durou quinze meses, o Itaú e o Unibanco acertaram sua fusão. Tornam-se o maior conglomerado financeiro da América Latina e uma das maiores do mundo. Dão uma injeção de combatividade no Sistema Financeiro Nacional. Mas também, causam temor numa possível concentração de mercado, possíveis demissões, dentre outras incertezas.

No entanto, com a compra do ABN pelo Santander, essa fusão começou a ser arquitetada para aumentar o nível de competitividade das duas redes bancárias. Veremos mais compras de bancos menores pelo Banco do Brasil e Bradesco a fim de aumentar os seus graus de competitividade.

No campo gerencial, as conseqüências dessa estratégia estarão centradas no choque de valores, tradições, culturas e potencialidades organizacionais do capital humano das duas empresas. Poderão ocorrer conflitos em que será necessária a intervenção da cúpula da organização, pois as gerentes de linha e intermediários encontraram grandes dificuldades. Porém, certamente, todas as conseqüências dessa operação foram pensadas na tomada da decisão final.

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