quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

O greenwashing

A prática de posicionamento de produtos induzindo a sua compra por “serem” ecológicos e/ou sustentáveis, sem que o seja de fato, chama-se greenwashing.

Essa estratégia detona mercadologicamente empresas que não possuem o selo de ecologicamente correta, mas que vem concentrando esforços para consegui-lo. Já as empresas com greenwashing aproveitam os recursos de marketing disponíveis para mascarar sua deficiência quando lida com os preceitos de sustentabilidade e uso ecológico dos recursos.

No entanto, a descoberta pelo mercado de empresas que usaram o greenwashing como vantagem competitiva, as excluem seletivamente da concorrência de clientes adeptos dos preceitos mencionados ou que se respaldam na ética empresarial quando escolhem o produto de determinado ofertante.

Assim, antes de comprarmos um produto, cuja marca se intitula ecologicamente correto e que visa a sustentabilidade devemos ter cuidado. Há fonte de informação, como sites, sobre empresas que praticam o greenwashing.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Impacto das características principais do modelo toyotista

O modelo de produção que inovou os sistema de produção de várias fabricas no mundo moderno foi o modelo toyota de produção. O kaban, o just-in-time, a busca pela perfeição máxima com o mínimo de custos surgiram desse modelo. Mas, qual são as suas principais características?

Nesse modelo há centralização do trabalho, que deve ser realizado por um único trabalhador ou uma equipe integrada dando conta do processo como um todo, e consequentemente, realizando o atendimento completo do cliente. Daí surge a prática de enriquecimentos de cargos com tarefas amplas e múltiplas.

Esse modelo que intensifica a exploração do trabalho elimina postos de serviços, implicando a redução de números de empregos, ganha opositores sindicais. Traz a suposição, dentro do núcleo moderno da economia, que o trabalhador deve realizar determinadas ações de forma autônoma porque se identifica com os objetivos e valores da empresa, e não o controle estrito da supervisão. O controle é interiorizado culturalmente e passa a ser tomada por autocontrole.

A pesar de ser muito bem vista pela a Alta Administração das empresas focadas na eficiência e cortes de desperdícios de recursos, o modelo toyotista não se adequa a todos. Há fatores estruturais e comportamentais que barram a sua implantação. No entanto, pode sofrer modificações para se adaptar a cultura e a estrutura organizacional de quem quer aplicá-lo.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

O G Barbosa da Wal-Mart

A rede “sergipana” de supermercados G Barbosa vem expandindo os seus negócios na região Nordeste. Deve inaugurar nos próximos meses em Fortaleza e Recife novas lojas. A meta de investimentos traçada é de R$ 340 milhões na abertura de mais 20 lojas na Região Nordeste nos próximos dois anos, sendo que a metade dos supermercados deverá ser inaugurada ainda este ano.

Dessa forma, a rede exerce forte ameaça no grupo Bom Preço, que é líder do segmento no Nordeste, que pode seu posto. Por conseguinte, o Wal-Mart, que é a maior empresa de supermercados do mundo e é dona do Bom Preço, fez uma oferta de aquisição de 100% da propriedade da cadia líder no Chile, a Cencosud, que detém 30% do mercado do país, com vendas anuais de mais de US$ 3,8 bilhões de dólares e cerca de 35 mil empregados. A família Ibañez, que controla a rede, manteria 40% do capital, enquanto 1,8% estariam disseminados entre acionistas. No bloco a ser vendido estaria a rede de supermercados G Barbosa.

A Wal-Mart assumindo o controle do G Barbosa passaria a ter o monopólio supermercadista de Sergipe e com a expansão da rede pelo Nordeste, a concentração de mercado da região também seria dela, pois o Bom Preço é o líder. Tal fato é prejudicial ao consumidor, pois devido a essa forte barreira de entrada, o mercado local teria poucos entrantes e a temível disputa “branca” de preços aconteceria. Aguardemos ansiosos os próximos fatos.