sexta-feira, 25 de abril de 2008

Previsões malthusianas

O consumo de alimentos irá superar a sua produção. Isso gerará conflitos entre as nações no mundo, instaurando uma crise econômica-social-política sem precedentes. Essa é a premissa da teoria malthusiana.

No momento, passamos por uma crise de abastecimento de alimentos no mundo. Políticas emergências estão sendo instauradas para que seja garantida a subsistência dos paises consumidores. Entretanto, muitos países produtores vêm retraindo suas exportações para que e mercado interno não seja desabastecido. Por isso o Governo Brasileiro retraiu as exportações.

Com a escassez, há um aumento de preços para que ocorra o equilíbrio oferta-demanda. Daí, na atual conjuntura, é convidativo ao país produtor aumentar as suas exportações, em vista de excelentes lucros. Mas, cautela é essencial neste caso, devido à possibilidade de início da crise prevista no primeiro parágrafo.

O que pode ter influenciado esta crise? Será devido à massificação das pesquisas e produção dos biocombustíveis? A intensificação das chuvas, causado pelo aumento do volume oceânico, contribuiu? Há erros nas políticas de produção e abastecimento de alimentos nos países mais afetados? Existem outros questionamentos, mas estes são os principais. Cada país deverá formular suas políticas publicas que combatam ou amenizem os problemas do atual conjuntura.

No caso do Brasil, o Poder Executivo acertou em frear as exportações neste momento, para que as reservas alimentícias do país cheguem a níveis que viabilizem a formação de um estoque de segurança. Por conseguinte, também o país deverá pensar naqueles em crise de abastecimento, pois visa a uma liderança política mundial. Boas estratégias precisam ser formuladas para o alcance desse mote.

sábado, 19 de abril de 2008

Responsabilidade ambiental na Governança Corporativa

A adesão a governança corporativa tornou-se pré-requisito para uma boa solidez nos mercados de capitais. As organizações instituídas como Sociedades Anônimas são as pioneiras. Mas, há uma crescente necessidade para que a governança corporativa seja aderida em todas as esferas organizacionais.

A governança corporativa se baseia no tripé formado pelas ações nominativas, pelos impactos sociais e pela responsabilidade ambiental. A venda exclusiva de ações nominativas, em detrimento da abolição da venda das ações preferenciais, tem como mote o nivelamento de investidores, que ganham e decidem quase da mesma forma. O poder de influência reside agora na quantidade acionária.

Os impactos sociais da empresa podem ter menor efeito dependendo de sua atuação mercadológica. Uma marca forte, bem posicionada na consciência da sociedade, evita entraves nas ações da empresa, assim como seu expurgo do mercado. Excelentes relacionamentos entre empresa e sociedades são firmados baseados nesta ressalvas.

A responsabilidade ambiental é o tripé que dá base de sustentação a governança corporativa. É de extrema dificuldade as organizações basearem suas ações visando à manutenção ambiental. Existem casos em que há contradições entre o que a empresa diz e faz. Algumas investem pesando em maneiras de preservação, porém sua base produtiva é poluidora, seus fornecedores agressores do meio-ambiente, seus produtos não - ecologicamente recomendáveis.

O aquecimento global, as grandes enchentes, a poluição dos rios, o desmatamento, o tráfico de animais, dentre outros, podem ser evitados pelas grandes corporações, pelas pequenas, pelo Estado e principalmente pela população. Esta é a mais afetada pelos problemas ecológicos. E consciente disto vem mudando seus hábitos, mesmo que ainda seja de forma incipiente.

Logo, para que a governança corporativa realmente seja plena, as três bases devem estar coesas, em estado de uniformidade de ações e de importância. As grandes corporações que a utilizam devem agir em parceria com os agentes sociais que possui relacionamento. O trabalho conjunto ajuda otimizar o uso correto dos recursos ambientais sem agressão ecológica, o que garante o fim da irracionalização do trato ao meio-ambiente.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Os 14 princípios de qualidade de Deming

O tema qualidade inicia os seus postulados entre os anos de 1948-49, onde a administração de várias empresas japonesas verificou que a melhora da qualidade proporciona, natural e inevitavelmente, a um aumento da produtividade. Essa mudança dá novas perspectiva às referidas empresas que passaram por crises devido a Segunda Grande Guerra.

Um dos primeiros avanços dessa nova perspectiva centrada na qualidade está relacionado a custos. A inovação contribui para a melhora de processos, pois necessita de controle estatístico, o que garante um feedback entre o que é projetado e o que operacionalizado. A qualidade necessita de atenção dos gestores da organização, para que não ocorra custo em escala de crescimento onde há baixa de qualidade nos produtos.

A garantia de alta qualidade demanda atenção e controle adequado por parte da administração. Segundo Deming, a empresa tem que revolucionar seu modo de agir, suas práticas gerenciais, sua forma de negociar e de tratamento de seus funcionários. Para tanto, ela deve seguir os seus 14 princípio de qualidade, listados na tabela abaixo, para que haja transformação da empresa com foco na qualidade.

Os 14 princípios de qualidade

1 Criar constância de propósito para a melhora do produto e do serviço;
2 Adapte a norma a filosofia;
3 Cesse desperdício de inspeção em massa;
4 Acabe com as práticas de aprovar orçamento com base no preço;
5 Melhore constantemente o sistema de produção e serviço;
6 Invista em treinamento;
7 Adotar e instituir liderança;
8 Afaste o medo;
9 Rompa as barreiras entre os diversos setores de pessoal;
10 Eliminar ”slogans”, exortações e metas para a mão-de-obra;
11 Suprimir a cotas numéricas para a mão-de-obra. Elimine objetivos numéricos para o pessoal de administração;
12 Remova as barreiras que privam as pessoas do justo orgulho pela trabalho bem executado;
13 Estimule a formação e o auto-aprimoramento de todos;
14 Tome iniciativa para realizar a transformação.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Preocupações com o sistema de custos de qualidade

A administração deve ser preocupar com a melhor gestão dos recursos, pois leva a um melhor nível de competitividade. Eliminar desperdício torna-se fator de elevação deste nível. O combate de desperdícios só é possível com uma eficiente gestão de custos.

Na atual conjuntura empresarial, a implantação de sistemas de qualidade baseados na norma ISO 9000 é uma obrigatoriedade do mercado. Ela identifica quais organizações estão preparadas para oferecer produtos ou serviços com a respeitabilidade ao cliente. E o que assegura o selo de qualidade proposta pela norma ISO 9001. Daí, as empresas que possuem este selo ganham diferencial mercadológico.

Por conseguinte, toda produção e projetos empresariais geram custos, que devem ser eficiente e eficazmente mensurados e controlados, permitindo uma ótima gestão. O sistema de qualidade mencionado também gera custos, que muitas das vezes não são apropriados devidamente, levando a uma análise de pouca confiabilidade em relação aos custos empresariais.

Os sistemas de custos, quando bem formulados e devidamente aplicados resolvem o problema mencionado. Com relação aos custos de qualidade, esses sistemas devem identificá-los corretamente e proporcionar subsídios de monitoramento e controle para a gestão destes custos. Assim, é papel do administrador elaborar um sistema de custos focados no gerenciamento dos custos de qualidade, objetivando torna-los eficientes e identificando alternativas para melhor aproveita-los.

Aracaju: a capital da qualidade de vida

Em 04 de abril de 2008 foi ao ar a nova temporada do Globo Reporte. O novo formato do programa tem como um dos seus atrativos a escolha pelo público do tema a ser tratado. No dia da reestréia o telespectador escolheu o tema saúde.

O programa em parceria com o Ministério da Saúde, realizou pesquisas que fomentaram o conteúdo da apresentação. Várias foram às contestações apresentadas pelo Globo Repórter. A mais surpreendente dentre elas foi que Aracaju é a capital brasileira com a melhor qualidade de vida. Não é tão surpreendente assim, se não fossem percebidas as mudanças ocorridas na capital sergipana nos últimos oito anos.

O governo municipal mudou o layout da cidade. Obras de infra-estrutura deram nova roupagem à vida na cidade. O sistema de saúde teve uma melhora. As escolas municipais, em sua maioria, têm a mesma qualidade das particulares, sem falar que os professores são mais valorizados. O tratamento entre os bairros é nivelado. O orçamento participativo é a ferramenta utilizada pela população para monitorar e planejar as ações da prefeitura.

Entretanto, existem gargalos que necessitam de atenção por parte da prefeitura municipal. O transito está cada vez mais caótico, mesmo com os desafogamentos criados (os mais otimistas dizem que em quatro anos precisaremos de rodízio na cidade). O transporte público é deficitário, mesmo que sua integração seja tão elogiada. Os índices de violência aumentaram nos últimos anos. O surto de dengue assola a população e se não forem tomadas às medidas necessárias, ocorrerá uma epidemia.

Aracaju conquistou o título por mérito de sua população e das ações governamentais focadas no bem estar da população. Que os todos os problemas sejam sanados em prol da população. Que nos próximos governos essa qualidade de vida ainda seja o referencial da cidade.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

O valor da alocação dos custos indiretos e dos fixos

A apropriação dos custos aos objetos de custos necessita que haja a separação terminológica entre custo e despesa. Essa definição é primordial para que a gestão seja acurada e permita o controle eficaz no horizonte de tempo definido na planejamento da administração. Dentre os tipos de custos, os indiretos, devido a sua característica de relacionamento, são os que possuem uma metodologia específica para a sua apropriação.

Para que tal intento seja possível, utiliza-se o critério de departamentalização para alocar os custos indiretos aos seus objetos ou centros de custos. Centros de custos são unidades organizacionais onde são necessários custos para a sua funcionalidade. O departamento é a unidade administrativa formada por pessoas e máquinas (em sua maioria), em que as atividades são desenvolvidas e os custos indiretos são acumulados.

Nesse sentido, fica evidente o uso da cadeia de valor, que permite uma alocação de custos mais acurada. Nela percebe-se qual a unidade administrativa que contém maior ou menor utilização dos custos indiretos. Por conseguinte, critérios subjetivos de rateio devem ser definidos que possibilitem uma análise que os identifique nos centros de custos da organização.

O subjetivismo de tal premissa é latente, o que cria a arbitrariedade na apropriação. Tal fato pode fornecer dados de pouca credibilidade aos sistemas de custos. Daí ser primordial que exista a conciliação entre os custos fixos e variáveis, já que evita distorções na avaliação dos resultados de alocação dos custos indiretos. Caso contrário, o Balanço Patrimonial e as Demonstrações de Resultado podem sofrer modificações fictícias e deliberadas em função das mudanças nos procedimentos utilizados pela contabilidade de custos.

Um Q de qualidade ou um Q de queda de audiência?

O mercado de televisão aberta brasileiro está cada vez mais acirrado. Apesar do domínio da Rede Globo, as suas concorrentes vêm crescendo vertiginosamente. Hoje, a Record ocupa a segunda posição mas já traça planos de ser a primeira em 2014.

Com isso em mente, a Globo vem investindo pesando no reforço do posicionamento de sua marca. Campanhas cada vez mais criativas estão sendo lançadas. Á última refere-se à qualidade da grade de programas da emissora. Com a campanha "um Q de qualidade" vem reforçando o seu posicionamento.

Porém, as concorrentes estão de olhos abertos no mercado. A Record provoca a líder com publicidade em jornais, revistas e na internet (ainda não vi o slogan na Tv) com a frase " um Q de qualidade, um Q de queda de audiência?". As provocações aquecem o setor. E a emissora hoje possui programas que desbancam a líder, como o Show do Tom.

Com acirramento do mercado, espera-se que a televisão brasileira tenha uma guinada na qualidade dos programas da grade das emissoras. Rezemos para que não tenhamos uma massificação da mediocridade na tela dos brasileiros.