quarta-feira, 2 de abril de 2008

O valor da alocação dos custos indiretos e dos fixos

A apropriação dos custos aos objetos de custos necessita que haja a separação terminológica entre custo e despesa. Essa definição é primordial para que a gestão seja acurada e permita o controle eficaz no horizonte de tempo definido na planejamento da administração. Dentre os tipos de custos, os indiretos, devido a sua característica de relacionamento, são os que possuem uma metodologia específica para a sua apropriação.

Para que tal intento seja possível, utiliza-se o critério de departamentalização para alocar os custos indiretos aos seus objetos ou centros de custos. Centros de custos são unidades organizacionais onde são necessários custos para a sua funcionalidade. O departamento é a unidade administrativa formada por pessoas e máquinas (em sua maioria), em que as atividades são desenvolvidas e os custos indiretos são acumulados.

Nesse sentido, fica evidente o uso da cadeia de valor, que permite uma alocação de custos mais acurada. Nela percebe-se qual a unidade administrativa que contém maior ou menor utilização dos custos indiretos. Por conseguinte, critérios subjetivos de rateio devem ser definidos que possibilitem uma análise que os identifique nos centros de custos da organização.

O subjetivismo de tal premissa é latente, o que cria a arbitrariedade na apropriação. Tal fato pode fornecer dados de pouca credibilidade aos sistemas de custos. Daí ser primordial que exista a conciliação entre os custos fixos e variáveis, já que evita distorções na avaliação dos resultados de alocação dos custos indiretos. Caso contrário, o Balanço Patrimonial e as Demonstrações de Resultado podem sofrer modificações fictícias e deliberadas em função das mudanças nos procedimentos utilizados pela contabilidade de custos.

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