domingo, 4 de novembro de 2007

Negócios Globalizados

A globalização é uma das mudanças mais significativas no ambiente externo das empresas. Os indivíduos e as organizações podem possuir ativos estrangeiros, tanto através de investimento em carteiras de investimentos, que não envolve nenhum papel na administração, mas dá direito sobre os lucros, quanto através de investimento direto, que é caracterizado por um envolvimento ativo na administração através de wna empresa multinacional.

A partir do fim da Segunda Guerra Mundial acelerou-se a internacionalização, quando os Estados Unidos passaram a dominar o mundo economica, política e militarmente, e os avanços tecnológicos em comunicação e transporte tomou possível a compra e a administração de ativos no exterior. Nos anos 60 começaram a aparecer competidores para os Estados Unidos, os principais sendo a Europa e o Japão. No início os norte-americanos não reconheceram seus concorrentes e tomaram-se pouco competitivos. Com o crescimento da competição internacional, os governos passaram a apoiar suas empresas, e estas por sua vez, tentaram influenciar as políticas governamentais em todo o mundo. Nos últimos anos, países comunistas abriram-se a medidas capitalistas devido a queda na produtividade e outros problemas econômicos, e a União Européia, surgida em 1992 para eliminar barreiras comerciais entre países membros e aumentar a união política na Europa, tomou-se um dos acontecimentos internacionais mais importantes da década de 90.

Poucas organizações começam como multinacionais. Por isso, algumas delas passam por quatro estágios para se tomarem internacionais. No primeiro, elas têm apenas participação passiva nos negócios com empresas estrangeiras no segundo, lidam diretamente com seus interesses em outros países; no terceiro, os interesses estrangeiros afetam as características da empresa; no quarto, tem que decidir com aproveitar as oportunidades externas.

As empresas tornam-se internacionais para obter acesso a recursos mais confiáveis ou mais baratos, para aumentar o retomo sobre seus investimentos, para aumentar sua parcela de mercado e para evitar tarifas e cotas de importação estrangeiras. Antes de optarem pela internacionalização as organizações devem se conscientizar de variáveis econômicas, políticas, tecnológicas, sociais nos outros "países, pois essas variáveis afetarão os ambientes das empresas. Podem também buscar previsões econômicas e avaliar as taxas de câmbio, as balanças de pagamento e os controles sobre importação e exportação e sobre investimentos estrangeiros.

As empresas que desejem se expandir num país estrangeiro precisam analisar ainda sua estabilidade política, as atitudes do governo e a eficácia da burocracia governamental. Os administradores de multinacionais devem se conscientizar de que os níveis de tecnologia diferem de país para país, bem como a experiência das pessoas e sua familiaridade à tecnologia. As multinacionais trazem ações positivas aos países hospedeiros, como a melhoria em sua balança de pagamentos, a criação de empregos locais, a melhoria da competição e a maior disponibilidade de bens. Por outro lado elas absorvem os investimentos e quebram produtores locais. Além disso, pode enfraquecer a balança de pagamentos, diluir a vantagem tecnológica e causar a diminuição de empregos no país de origem.

A análise da demografia e dos estilos de vida em diferentes países é vital para o sucesso na comercialização de produtos que venham a ser atraentes aos consumidores estrangeiros. Entretanto, o sucesso definitivo de uma multinacional freqüentemente depende de sua habilidade em se ajustar ao tecido social criado pelos valores e pela cultura do outro país. Os administradores devem compreender a diferença entre o controle burocrático e o controle do clã, devem entender a cultura dos empregados estrangeiros e também prestar atenção às suas próprias atitudes.

A escolha da melhor abordagem da administração nos levar a muitos questionamentos e controvérsias já que as técnicas japonesas e americanas dão certo, só que há a possibilidade de nenhuma abordagem ser eficaz em todos os países, por isso muitos preferem uma síntese entre as técnicas de administração dos Estados Unidos e do Japão.

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