sábado, 3 de novembro de 2007

Implementação de Estratégia

A implementação de estratégia no âmbito operacional das organizações depende do tamanho do problema a ser enfrentado e do tempo disponível para a resolução. Em problemas pequenos a com pouca pressão pra resolve-Io, põe-se em prática as intervenções evolucionárias. Pode ser tido como ineficiente, por que esse processo exige decisões rotineiras dos administradores. Problemas pouco significantes, mas que exijam resoluções imediatas, mesmo com efeitos secundários pequenos, pedem intervenções gerenciais. Por conseguinte, na existência de problemas sérios, que necessitam intervenções planejadas, e que há bastante tempo para sana-Ios, um administrador pode optar pelo processo chamado de intervenção seqüencial. Porém, quando é em curto prazo e grandes mudanças são iminentes, os administradores devem optar, sem sombra de dúvida, pela intervenção complexa.

A implementação bem-sucedida depende da estrutura da organização. Ela é moldada em três fases de desenvolvimento. A empresa com unidades separadas, com o advento da integração vertical, passa por uma organização funcional, até torna-se uma empresa multidivisional. Adquirindo experiência em outros países e obtendo esses mercados, as empresas multinacionais nascem. Para impulsionar a execução de estratégias que afetem o desenvolvimento da organização , adota-se o modelo dos sete fatores. Esse modelo é um arcabouço para mudanças. A estrutura, a estratégia, os sistemas, o estilo, o pessoal de apoio, as capacidades e os objetivos supremos, podem afetar o desenvolvimento da organização, tanto positivamente quanto negativamente. O modelo dos sete fatores mostra como a implementação da estratégia é institucionalizada. A institucionalização só é possível quando líderes das organizações desenvolvem sistemas de valores, normas, papéis e grupos que ajudem a alcançar os objetivos estratégicos.

A influência dos chefes executivos é notória, pois suas qualidades e defeitos moldam a estratégia da organização. Em relação aos gerentes gerais, por possuírem maior contato com os níveis mais baixos da organização, seu desempenho influencia diretamente a estratégia implantada pela organização. Dependendo de que situações ocorram é o gerente geral que irá decidir entre promover alguém de dentro da companhia ou optar pela contratação de alguém de fora. Quando as estratégias dão ênfase a objetivos gerais e curso de ação para as organizações, necessita-se traçar planos operacionais que incorporem a estratégia em operações do dia-a-dia. Ao se objetivar o uso de ações detalhadas que provavelmente não serão repetidas no futuro, os Planos de Uso Único são usados. Programas, projetos e orçamentos são os principais. Tendo atividades que aconteçam repetidamente, as organizações optam por Planos Permanentes. Torna-se desvantagem em adotar os Planos Permanentes se os administradores ficarem presos a decisões anteriores que não são mais apropriadas. As políticas, os procedimentos e as regras englobam os Planos Permanentes. Para facilitar a implementação de estratégia adota-se alguns procedimentos. As metas anuais esclarecem as tarefas dos administradores por Ihes darem melhor compreensão do seu papel na estratégia da organização. Bem estruturadas as metas anuais qualificam o desempenho da companhia em termos absolutos. Porém, isso só é será possível com a interação das diferentes unidades ou departamentos da organização.

A Gerência Por Objetivos integraliza os administradores e subordinados. A GPO está centrada em: comprometimento com o programa, estabelecimento dos objetivos pelo nível máximo, objetivo individuais, participação, autonomia e revisão de desempenho. O Sistema de Recompensas, por sua vez, moldam o comportamento grupal e individual. Motivação de empregados pode direcionar seu desempenho para os objetivos da organização.

Por fim, para garantir a eficácia da implementação da estratégia é preciso reconhecer sua barreiras. As restrições ambientais como a escassez de recursos naturais, que podem afetar a obtenção de matéria-prima, a política adotada pelos governos nacionais, assim como a influência dos stakeholders, por representarem desafios específicos precisa ser analisada cuidadosamente. As atitudes tomadas em relação ao crescimento, as mudanças de poder das nações que as companhias estão instaladas e a influência direta da tecnologia também são restrições ambientais. As restrições internas como inflexibilidade, obsolescência de executivos, bairrismo dos departamentos, valores, estilos, tradições e a falta de poder dos executivos afetam a eficácia da implementação da estratégia.

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