domingo, 13 de maio de 2007

A via-crúcis de um número

O eleitor, ávido por dias melhores, deposita seu voto de esperança naquele que resolverá os seus problemas: o candidato. Este é e representação do povo. Ganho a eleição, a esperança do povo assume a sua posição na Casa das Leis e no Palácio das Ações. Entretanto, esquece-se para quem ele trabalha. Seus atos não traduzem sua contratação. Seu patrão perde as esperanças.
O chefe enche-se de fúria, rancor e desprezo, ameaça com injúrias ou reage relegando o seu subordinado. Deixa o estado racional e passa para o passional. O eleitor passa a formular planos para difamar, injuriar, acabar com a reputação de “esperança”, o candidato que não atender as suas expectativas. Os sentimentos proporcionam valor e desvalor aos números.

Próximo ano teremos eleições. Essa narrativa pode se refletir na realidade. É por isso que existem os profissionais de Marketing Político. Em Sergipe só existe uma empresa especializada. As de publicidade aproveitam a temporada para conseguir um acumulo de caixa. Mas, será mesmo que no Estado precisaríamos desses profissionais? Aqui, o coronelismo vem diminuindo, contudo, ainda existe...

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