Palmeiras S/A: cotação de queda

Depois da Lei Péle, muitos clubes se viram obrigados a ter uma gestão mais profissional, longe do amadorismo, do cartolismo. Mero devaneio para muitos clubes, decepção para aqueles que esperavam um futebol brasileiro com gestão à européia.

No entanto, alguns clubes , desde antes da referida lei já possuiam uma gestão deste tipo. São Paulo, Cruzeiro, a dupla Grenal são os clubes com maior profissionalização de sua gestão. Sabem gerir suas finanças, o seu capital humano, tem excelente estratégia de marketing e ótimo planejamento operacional.

Mas, há um clube brasileiro que se sobressai no quesito administração profissional de clubes no Brasil. O Palmeiras foi um dos pioneiros na co-gestão. A parceira Palmeiras-Parmalat foi uma das mais bem sucessidas. Hoje, tem no seu principal mandatário, a expertise de gestão.

Porém, o futebol é antes de tudo emocional. Os ultimos acontecimentos, tanto da gestão do clube quanto do elenco, demonstram isso. Numa empresa, a paixão exarcebada pode leva-lá a queda.

Os supermercados em Aracaju não abrem mais aos feriados

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 20ª Região, depois da audição de todos os agentes sociais da cidade de Aracaju, decide pela não abertura dos feriados das Redes de Supermercado na cidade.

Essa decisão do TRT mexe com a gestão financeira e de pessoas dos Supermercados, com a rotina de compras dos consumidores e com o convívio familiar de todos os funcionários dessas organizações. A Federação dos Empregados no Comércio e Serviços do Estado de Sergipe – FECOM/SE, órgão representativo destes comemorou a decisão.

A partir de agora, as redes só poderão abrir as portas nos feriados após acordo fechado previamente com os trabalhadores em convenção coletiva. Os dias 8 e 25 do próximo mês serão os testes (neste ultimo praticamente só hospitais e a policia funcionam).

Morosidade do projeto do empreendedor individual

Muitos milhões de reais foram gastos na elaboração e divulgação do projeto que visa formalizar o quarto setor da economia: o empreendedor individual. Até agora, o projeto não se efetivou.

O quarto setor da economia, ou o setor informal representa no Brasil em torno de 30% do PIB, mas que não gera receita publica. A tentativa de formalização é para que esse montante seja incluso no PIB, não onerando tributariamente esse setor, pois dessa forma não se afugenta o empreendedor individual.

No entanto, a morosidade de efetivação do projeto é tanta, que poucos, quase nenhum, empreendedor individual formalizou sua atividade. O Sebrae mostrou-se incompetente na gestão desse projeto. O Governo é conivente com essa incompetência. Outros órgão representativos de empresários até esforçassem para tocar o projeto.

Esses últimos estão com uma faca de dois fumes extremamente afiados em suas mãos: se assumem a frente do projeto realizam uma tarefa estatal, sem remuneração e podem vir a aumentar a concorrência mercadológica, pois um micro-empreendimento pode no futuro torna-se um mega.

Assim, devido a essa morosidade e incompetência de gestão que muitos se perguntam qual a real prerrogativa e utilidade da entidade paraestatal que é o Sebrae.

Os Death Bonds

Uma nova forma de investimento começa a entrar com toda força na rotina dos grandes bancos de Wall Street: os death bonds (“títulos da morte” em inglês).

Esses funcionam da seguinte forma: os banco compram os seguros de vida de idosos e revendem para investidores.Quando este falece ocorre o ganho. E quando mais rápido é o falecimento maior o retorno do investidor.

Já são nove os bancos que estão interessados na novidade. Contudo, há riscos de perda, pois os avanços da medicina propiciaram longevidade a população. Daí, os bancos devem selecionar aquelas pessoas com as mais variadas doenças e com riscos maiores de um falecimento rápido.

Segundo a revista Supeinteressante (edição 271, pág 30, novembro de 2009), há perspectiva que os death bonds possam atrair US$ 160 bilhões em investimento. A negligencia da Casa Branca com relação à farra hipotecária levou o mundo à quase-falência. Dessa vez esperamos mais rigor na regulação e monitoramento dessa prática.

Jornalista sem Diploma II

Depois de aprovar a não exigência de diploma para exercício da profissão de jornalista, o Congresso Nacional vota amanhã (quarta dia 11/09/09) a Proposta de Emenda à Constituição 386/2009, que restabelece a obrigatoriedade do diploma. Os trabalhos iniciram-se na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara – CCJ.

Depois da pressão popular e dos diversos profissionais que seriam prejudicados com a desqualificação de sua profissão, muitos políticos voltaram atrás da decisão tomada em julho passado. No entanto, na ultima reunião do CCJ realizada na quarta passada (dia 04/11), políticos da oposição apresentaram requerimento que pedia a retirada do projeto da pauta. O requerimento foi derrubado por 29 votos contra 10.

Torceremos para que o Congresso Nacional corrija o erro cometido e que permita que a população tenha acesso a informação por meio de profissionais qualificados e cujo registro e regulamentação passem pelo crivo do diploma universitário.

A caracterização do mercado de GLP em Aracaju

O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) sendo um dos principais componentes da matriz energética residencial exerce um papel fundamental na economia brasileira. Desde a sua introdução mudou hábitos, trouxe conforto e segurança para seus usuários. Traz benefícios para o meio ambiente, pois inibe o corte de arvores para o uso como fonte energética para o cozimento, assim como não possui resíduos tóxicos.

O GLP pode ser envasado de diferentes formas, mas a mais consagrada é através dos botijões de 13 kg, mais conhecidos entre os distribuidores como o P-13. Existem outros tamanhos, mas estes são os mais utilizados em centrais de abastecimento previamente definidos como: residências, estabelecimentos comerciais, bares, restaurantes, lavanderias, indústrias, hospitais e escolas.

O mercado de GLP é regulamentado pela lei 9478/97 (mais conhecida como a Lei do Petróleo) e pelas portarias da ANP. Com a institucionalização da agência reguladora, houve a flexibilização do monopólio do setor de petróleo e gás, que era exercido pela Petrobras, o que permitiu a liberação do preço para o produtor de GLP.

Entretanto, em relação ao mercado organizacional, que também pode ser abastecido por revendedores, as distribuidoras atuam em diversos segmentos, que são o industrial, o hospitalar, o residencial e o comercial.

A cidade de Aracaju possui atrativos mercadológicos que podem satisfazer os objetivos de lucratividade das distribuidoras que queiram operar na localidade. No entanto, ainda são poucas as distribuidoras atuantes na cidade. São elas: a Ultragaz, a Nacional Gás/Butano, Liquigas, a Minasgás, e a Copagaz. Somente a Liquigas e Minagas atuam por meio de revendedores na cidade.

Bug nas UBS de Aracaju

As Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Aracaju passaram por uma modernização tecnológica implementada pelo Sistema Único de Saúde, que visou agilizar o atendimento ao usuário.

No entanto, o que se vê é uma total desorganização, frustração e total falta de planejamento por parte dos gestores do SUS e UBS. Os funcionários foram mal treinados, a população não foi devidamente orientada para os benefícios e iniciais entraves do novo sistema e os gestores omitem-se com a criação do caos de agora. As redes de televisão locais aproveitam-se e preenchem o seu noticiário, que por vez faltam assunto.

Medidas paliativas vem sendo tomadas, mas o nível de qualidade e acreditação ( grau de confiabilidade do paciente em seu provedor de assistência de saúde) estão em escala abaixo de zero. Com um planejamento de mudanças bem elaborado e bem transmitido aos funcionários, as UBS não passariam pelo o que vem ocorrendo.

FORD: $ 1 bilhão de lucro

O marasmo da crise financeira mundial começa a chegar a seu fim. Muitas grandes organizações mostram sinais de recuperação. No mercado de automóveis, a Ford é a grande que deu o primeiro passo ruma a recuperação.

Com a mudança em sua estratégia de aproveitamento das potencialidades do mercado automobilístico, a Ford anunciou nesta terça-feira um lucro de $ 1 bilhão. Esse resultado foi acima das expectativas, e para alguns analistas, pode ser o indicio de uma mudança no ciclo do mercado.

Outrora, foi a empresa de H. Ford que impulsionou o mercado de automóveis. Para muitos foi ele que na verdade criou esse mercado. Mas, devido a não mudar as suas convicções H. Ford viu sua empresa ser ultrapassa pela novata General Motors (GM), que foi sinônimo de grandeza e liderança até esta crise.

Assim, devido a recuperação rápida da Ford e também pelos números apresentados recentemente sobre a liderança de vendas ( o novo Ford Ka e o Ford Fusion são campeões de vendas), dá a entender que a empresa visa recuperar seu antigo posto no curto-prazo. A GM que se cuide.