quinta-feira, 26 de junho de 2008

A influência da cultura organizacional no relacionamento B2B

O relacionamento mercadológico do mercado organizacional possui extrema complexidade. Um dos fatores que garantem esta característica é a cultura organizacional. Ela influencia as decisões dos envolvidos neste relacionamento.

É no processo de compra organizacional que ela atua mais fortemente. Os padrões psicológicos inerentes ao cargo de comprador são delineados não só pelos atributos do cargo, mas também pela cultura organizacional. O melhor candidato é aquele que possui o perfil condizente com os padrões e com predisposição a assimilar a cultura organizacional da empresa.

O fornecedor ao conhecer o perfil desse funcionário, formula estratégias de marketing que possam persuadi-lo a manter um contrato de fornecimento por muitos anos. Ao passar dos anos, com o relacionamento mais estreito, a fornecedor pode passar a conhecer, de forma parcial ou não, a cultura organizacional. Dessa forma, não ficará a mercê de um repentino rompimento de contrato com a demissão daquele que o propiciou.

No tocante ao cliente empresarial, a cultura organizacional pode blindá-lo de possíveis persuasões dos compradores, decorrentes de estratégias mercadológicas que podem conceder favorecimentos ilícitos. Também a ela pode criar padrões psicológicos de compra condizentes com os objetivos empresariais e não com os objetivos pessoais do comprador.

Assim, a cultura organizacional é uma variável de suma importância, que pode determinar a sucesso ou não do relacionamento no empresa-a-empresa (B2B, sigla em inglês). Ela garante que os fornecedores formularam estratégias mercadológicas tendo em consideração as influências desta variável e permitem que o cliente empresarial crie padrões de decisão dos seus compradores condizentes com os seus objetivos organizacionais.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Atratividade mercadológica das propostas políticas

A conquista do mercado por uma empresa, depende da atratividade que seus produtos possuem. A tarefa do marketing é garantir esta atratividade. Na política eletiva, que é aquela em que candidatos concorrem a um cargo, seja ele público ou não, ocorre o mesmo fato.

Os produtos de um candidato são as suas propostas. Elas devem ser atrativas. Precisam condizer com os anseios daqueles que ele procura persuadir. Necessitam de unidade ideológica e se forem factíveis terão atratividade. Porém, se ocorrer o inverso, o candidato é repudiado.

A formulação destas propostas, da forma necessária para que isso não ocorra, tem no marketing político a sua base de sustentação. Os profissionais desta área se esmeram com o foco da conquista do objetivo do candidato. Todas as variáveis intervenientes na decisão do eleitor devem ser consideradas. Mas, as bases ideológicas de um partido ou agremiação precisam ser levadas em conta.

Essas bases em muitas das vezes sobrepõe às estratégias mercadológicas traçadas. Interferem de tal maneira que criam celeumas. Por exemplo: se é necessária uma articulação política contrária a essas bases, discussões e rachas internos acontecem. Porém, se o principal objetivo é satisfazer os anseios dos eleitores, essa articulação deve ser válida? Em casos de alianças políticas surpreendentes, isso foi levado em consideração.

O marketing político é a ferramenta primordial para a conquista de poder. Os profissionais dessa área, além de ter em mente todas as variáveis intervenientes, precisam formulas estratégias condizentes com as bases políticas de um candidato. E, por conseguinte, atingir a satisfação de eleitores, o que garantirá a conquista almejada.