terça-feira, 27 de maio de 2008

Os conflitos de canais no e-commerce

O comércio eletrônico tem como uma das suas particularidades a diminuição dos canais de fluxo. Essa diminuição, em alguns casos, vem gerando conflitos que têm modificado as relações no portal B2B.

O portal B2B refere-se ao relacionamento comercial entre empresas, ou seja, a relação fornecedor-produtor. O conflito de canais ocorre quando os produtores se tornam distribuidores e passam a concorrer principalmente nos canais já estabelecidos de distribuição. Como o fornecedor passa a distribuidor, o produtor se ver ameaçado pelo seu anterior parceiro.

As facilidades trazidas pelo e-commerce garante uma ótima alavancagem na competição empresarial. Apesar da resistência de muitos clientes potenciais, a aplicação tecnológica do comércio eletrônico é muito bem aceita pelos gestores e empresários. Ações estão sendo feitas para que haja maior confiabilidade por parte dessa tipologia de clientes. Dessa forma também se aumenta a geração de conflitos de canais.

A melhor forma de uma empresa manter ótimas relações no portal B2B, com vista da não geração de conflitos de canal, é através do uso de relacionamentos personalizados entre os membros. Novos mercados devem ser explorados, mas a empresa tem que garantir que poderá atendê-los com os seus produtos, fabricados a partir do fornecimento das suas matérias-primas.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

RESENHA: TZU, Sun. A Arte da Guerra. São Paulo: Martin Claret, 2004

O general-filósofo Sun Tzu que viveu aproximadamente em 500 anos a C., na China milenar de Lao-Tsé e Confúcio, escreveu os seus treze capítulos que fizeram parte de um manual de estratégia de guerra que ficou conhecido como A Arte da Guerra. Suas premissas ainda são atuais, mesmo passados 25 séculos após sua elaboração e é um dos livros mais utilizados por administradores, empresários, políticos e todos aqueles que necessitam de uma fundamentação para formular suas estratégias.

O livro de Sun Tzu tem um verdadeiro arcabouço de estratégia e de como um líder de topo deve comporta-se para influenciar seus subordinados. Para ele grandes resultados serão obtidos, se aqueles que utilizam a sua liderança e o poderio de seu exercito, para exercer espionagem e conseqüentemente dissecar os exércitos opositores. Em analogia, os ocupantes de cargos de direção nas empresas, nas organizações, devem conhecer de forma minuciosa seus concorrentes, o que evita surpresas ao ocorrer mudanças no mercado.

O primeiro passo para que a guerra a ser enfrentar seja ganha, é fazer um estudo preliminar detalhado baseado no termos dos cinco fatores fundamentais e compara-lo com os setes elementos mencionados por Sun Tzu. Os cinco fatores são: a influência moral, o clima, o terreno, o comando e a doutrina. O domínio desses fatores levará o general à vitória é o desconhecimento deles a ruína. A obtenção de subordinado bem preparados e uso concessão de prêmio e castigo de maneira correta, previsão de vitória e de derrota, uso da simulação para melhor estudar estratégia de ataque, a mostra de uma atitude concentrada e o ataque as fraquezas inimigas, aparentar inferioridade para provocar a arrogância do adversário, mantê-lo sob tensão e cansa-lo e desagregar o inimigo quando este estiver unido. Esses são os elementos essências a vitória numa guerra.

Após os estudos preliminares, devem-se deslocar as provisões financeiras, para que as despesas e custos necessários na campanha de guerra sejam cobertos, garantindo a formação de um exercito. O volume dos gastos da campanha é diretamente acrescido com o seu tempo decorrido. As reserva estatais nunca serão suficientes nessa situação, prejudicando o poderio militar, favorecendo a futura submissão com uma derrota. Os prisioneiros são fatores importantes nas negociações e força escrava para reconstrução do estado. Trata-los bem torna essas premissas favoráveis aos aprisionadores. Sendo o general o ministro do destino do povo e o arbitro do futuro da nação, a conquista da vitória deve ser a sua maior meta.

A melhor estratégia de guerra é atacar a estratégia inimiga. O cúmulo da habilidade de um exército é o domínio do inimigo sem o combater. Evita perdas de contingente e de tempo. Consequentemente evita desperdício financeiro. Não é de grande valia tomar um Estado em ruínas após a campanha. O território conquistado precisará de recursos para ser reerguido, e o tempo gasto nessa atividade poderia ser usado em outra conquista. Habilidoso é aquele general que efetua uma conquista sem perdas e através de uma ofensiva na estratégia do adversário.

A invencibilidade de um guerreiro é adquirida com o equilíbrio entre o ataque é a defesa. Dessa forma erros em batalha são evitados. Um comandante habilidoso é aquele que toma posições onde não pode ser derrotado e não perde qualquer ocasião para subjugar o inimigo. Ele é aquele equilibra os dois fatores da invencibilidade de um guerreiro. O exercito vitorioso é aquele que vence sem batalhas. Aquele que espera vencer, combate a esperança de vencer. Projetos vitoriosos são melhores formulados pelos seguidores da Tão. Sun Tzu acrescenta a necessidade de conhecer os elementos da arte da guerra: a noção do espaço, a avaliação das quantidades, os cálculos, as comparações e as possibilidades de vitória.


A autoridade de um general precisa ser exercida de forma organizada tanto na direção de muitos subordinados e a direção de poucos. Isso se torna uma questão de formações e sinais de liderança. Os movimentos de tropas especiais e normais fazem com o exército resista a ataques inimigos. As normais são necessárias para o entrechoque e as extraordinárias para a vitória. O potencial de tropas comandadas por general habilidoso é análogo a penedos redondos que rolarão desde o alto da montanha, devido a estes estar facilmente locomovendo-se.

Os pontos francos do inimigo devem ser atacados para que seja evitado um contra-ataque à tropa. Os peritos no ataque desnorteiam os adversários e os peritos na defesa não os dão condições de efetivar o ataque. Mesmo o inimigo protegido por grandes muralhas, o ataque deve ser desferido, pois ele terá que proteger os pontos atingidos Ao se querer evitar uma batalha, a tropa deve ser guiada a defender-se em linha, porque o inimigo não difere o ataque, pois se afasta dos pontos onde deseja atacar. Assim utilizar os pontos fortes da tropa e explorar os ponto fracos , a vitória na batalha é garantida mais facilmente.

O bom conhecimento do terreno facilita a mobilidade estratégica do exército em campanha. Pode-se iludir o adversário e o atrair a emboscada, ao se marchar por caminhos indiretos do terreno. A compreensão do ataque direto e indireto é facilitada pelo com conhecimento do território de batalha. Entretanto, tanto as vantagens como os perigos estão ligados as manobras. Planeja-las antecipadamente evitam surpresas que podem facilitar a derrota do exército.

Existem nove fatores variáveis que o general precisa conhecer, o que evitará mais surpresas no campo de batalha. Em campanha contra o adversário em terreno, cujo o inimigo encontra-se abaixo da sua tropa e que exista água separando-a dele, o general deve planejar cuidadosamente seu ataque, a fim de evitar a influência da água. Dessa maneira o exército tem facilitada a vitória.

Os nove tipos de terreno apresentados por Sun Tzu precisam ser conhecidos. São eles: o dispersivo, o fronteiriço, a chave, o comunicante, o focal, o perigoso, o difícil, o cercado e o morta. De forma adaptável à característica do terreno, precisa o general conduzir seu exército. A vitória é conquistada de maneira diferente, conforme o terreno. O uso do fogo como diferencial para a conquista de uma campanha, necessita de cuidado especial no planejamento de ataque na batalha. Por que, o seu uso inadequado pode decretar a derrota e ruína do exército do general, que não o soube utilizar estrategicamente.

Em batalhas em que são necessários muitos homens e que não há contingente disponível no estado de origem, o general deve cuidadosamente tratar suas tropas, para evitar motins e não transparecer o inimigo sua fraqueza. Não se tendo informações precisas do adversário e pouco conhecimento do terreno da campanha, a vitória será assegurada com uso de espiões. Estes trarão ao general informação precisas que garantirão a vitória. Entretanto, também poderão fornecer conhecimentos da tropa ao inimigo em caso de traição. A escolha dos espiões é atividade somente do general. A ele se credita a traição.

O texto tem como principal objetivo-chave a busca da vitória. A competição e o conflito geral, em todos os níveis fornecem argumentos para que a meta pela vitória seja estrategicamente planejada. Por isso, o livro do guerreiro-filósofo chinês Sun Tzu é recomendável aos ocupantes de cargos de liderança, políticos e estudantes da arte ou ciência da estratégia.

sábado, 3 de maio de 2008

Quebra do monopólio do IRB

O Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) perdeu seu monopólio em abril passado. A competitividade será a tônica num mercado altamente lucrativo. Entretanto, essa abertura deverá ser bem feita, o que evitará descontrole de monitoramento por parte do governo.

Além disso, espera-se que o IRB esteja preparado para o novo ambiente de competitividade interno a se instalar no país, evitando a sua queda em um curto espaço de tempo. Seus gestores devem estar atentos aos novos percalços a serem enfrentados pela instituição. Seus colaboradores necessitam de preparo, para que o enfrentamento no mercado traga ótimos retornos ao IRB.

O protecionismo a mercados em que a competitividade sempre traz ótimos retornos a clientes, a investidores e ao governo, é estratégia prejudicial. Então, a quebra desse monopólio poderá ser benéfica. Porém, vale reforça que o IRB necessita este muito bem preparado para a concorrência a enfrentar. E o governo, está atento à regulação da competitividade.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Expatriação: do Brasil para o mundo

A globalização integra o mundo com o mundo. Traz benefícios e malefícios, o que gera polemicas sobre o tema. Empresas globalizadas necessitam estar em todos os lugares, aproveitar de todas as culturas. Entretanto, choques culturais são os piores problemas destas organizações. Daí torna-se importante sempre ter disponível profissionais adaptáveis a diversas culturas.

Esses profissionais conseguem contornar problemas de relacionamento da empresa com a sociedade. Entende a importância do uso da política com as instituições governamentais do local de inserção de uma nova filial. Contudo, cada vez mais se torna difícil recrutar tais profissionais no mundo corporativo. A adaptabilidade é o principal requisito e poucos são os profissionais no mundo que possuem tal característica. O brasileiro se encaixa no perfil.

Atravessou crises políticas, econômicas e sociais. As superou tendo como principal ferramenta a sua adaptabilidade. Tempos turbulentos foram cotidiano em sua vida. Hoje o país passa por tempo de calmaria, mas a qualquer momento pode ocorre turbulência. Ele estará preparado.

É devido a essas características que cada vez mais profissionais brasileiros estão sendo expatriados. Expatriação é a colocação de um profissional na filial estrangeira da empresa em que trabalha. Como as empresas nacionais estão se tornando multinacionais, transnacionais e internacionais, e se preocupam com sua cultura corporativa, os brasileiros são necessários nestas filiais.