segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

A TV Timão

"Eu nunca te abandonarei". Frase estampada nas camisas dos corinthianos após a queda para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro. Meses depois a terceira camisa, a roxa­ que caiu nas graças dos gaiateiros de plantão - foi lançada para representar a paixão do torcedor. Agora a diretoria do Corinthians lança a TV Timão, que promete ter altos índices de audiência.

Tal ação mercadológica é prova da profissionalização do clube. Num passado recente os clubes brasileiros resolveram profissionalizar de fato suas atividades. A Lei Pelé já previa tal fato, pois criara o clube-empresa. Porém, poucos foram os que vestiram esta camisa. E essa adaptação tardia custou muito aos clubes, que agora perceberam que o futebol é um excelente negócio.

Das parcerias de co-gestão ou de injeção de capital visando lucros futuros (como foi o caso do próprio clube), os times agora se esbaldam em práticas do marketing esportivo. Hoje, priorizam a valorização da marca, a entrega de valor agregado ao torcedor, criando expectativas de ótimo consumo aos apaixonados pelo futebol. Pensam em modernizar seus estádios próprios ou aqueles em que mandam os seus jogos, como é o caso do Maracanã, para proporcionar maior conforto aos seus clientes-torcedores.

Cruzeiro e São Paulo são os clubes que deram essa guinada na gestão esportiva. Todos os dois realizam a sua reestrutura e tornaram-se referência. São o alvo do benchmarking do mercado da bola no Brasil. Seus modelos de administração se equiparam ao dos clubes europeus, entretanto moldados ao padrão brasileiro. Suas instalações são excelentes, tanto que muitos jogadores em fase de recuperação física tratam-se nelas. Muitos acabam ficando. Só faltam colocar no ar sua TV própria. Neste quesito, o Corinthians saiu na frente. Uma diversificada programação deverá ser bolada para que não haja desinteresse do torcedor.

Apesar de estar na segunda divisão o Corinthians vislumbra ótimos ganhos neste ano. Sabiamente está valendo-se da sua poderosa marca. O único clube que o consegue supera – lo sito popularidade é o Flamengo. Este também tem planejado ações de exploração de sua marca. Futuramente teremos a disputa de audiência entre a TV Timão e a TV Mengão.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Desagregando o Plano de Produção

As decisões estratégicas são os norteadores que formulam os objetivos, que são planejados de forma específica por cada função organizacional. O plano de produção agrega as atividades que irão por em prática a conquista de tais objetivos.

O plano de produção é planejado com vista de um horizonte de tempo em longo prazo. O planejamento agregado pormenoriza este horizonte e planos de curto prazo, que poderão ser nivelados ou irão acompanhar a demanda do mercado. Essas são as duas técnicas utilizadas em tal planejamento.

No nivelamento de produção a capacidade permanece em um nível constante de produção e a demanda é atendida com recursos adicionais, como horas extras, contratações temporárias, utilização de inventários. Os custos devem possuir melhor controle para permitir a competitividade organizacional. São os que possuem maior facilidade de gestão.

Em contra partida, o acompanhamento da demanda apresenta-se com a capacidade variando sensivelmente a ela. Também os recursos utilizados no nivelamento podem ser utilizados. Possuem custo com maior dificuldade de identificação. Sua gestão é de maior dificuldade. Entretanto, por ser melhor adaptável ao mercado, garante melhor proteção a variabilidade de comportamento dele.

Desagregando o plano de produção, o próximo passo é utilizar o plano agregado que melhor se adapta às rotinas organizacionais. Assim, a produção pode garantir seu caráter de função-chave do alcance dos objetivos organizacionais.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Escolhendo o melhor operador logístico

A logística torna-se a função de grande destaque na gestão contemporânea. Ela permite o estudo do fluxo de materiais e informação na cadeia de valor da empresa, que se inicia no fornecedor e termina no cliente. A interligação entre os elos da cadeia é feita pelos operadores logísticos, que também são elos.

Dependendo do modal escolhido, variada é a escolha do operador logístico. Por terra, por água ou pelo ar as transportadoras permitem que a cadeia siga o seu fluxo. Em determinados casos as transportadoras possuem características hibridas: elas podem operar tanto na água (fazendo o transporte internacional), quanto em terra (entregando a mercadoria no ponto de abastecimento). Assim, a escolha entre operadores diferentes ou o mesmo operador para permitir que o fluxo continue em harmonia dependerá de uma escolha balizada da organização.

A administração deve elaborar pré-requisitos de escolha que sejam condizentes com o seu desejo de agradar seus clientes. Também precisa ser levada em conta a gestão do fluxo de informações acuradas, que deve se disponibilizado pelo operador, o que garantirá melhor controle. Possibilitará desta maneira que a organização realize um bom gerenciamento de logística.

Portanto, escolhendo de forma acertada o operador logístico, seguindo critérios que garantam a competitividade organizacional, a cadeia de valor permanecerá em excelente fluxo, proporcionando ótimos ganhos para a organização.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Direcionadores de Custos: a sua importância

Os administradores são os profissionais que atuam na racionalização dos recursos. Para tanto, deve-se ter o conhecimento das operações organizacionais, dispostas em rotinas pré­definidas, e quanto é gastos nelas. A premissa do gerenciamento de custo passa pelo crivo da identificação correta dos seus direcionadores.

Os direcionadores são os parâmetros que induzem a utilização dos custos, mensurando-os e os classificando, o que facilita a sua gestão. É papel dos administradores dá uma melhor destinação de recursos. Evitar desperdícios é primordial. Daí, gerenciar os direcionadores é gerenciar a melhor utilização de custos. Otimizar custos é garantir lucros objetivados.

Um sistema de custos que permita tal tarefa foi formulado de forma coerente com a premissa de gerenciamento de custos. Por isso, os direcionadores necessitam ser identificados de forma precisa. Caso contrário, eles poderão ter passado informações que podem minimizar os lucros objetivados.

Se os administradores possuem a competência já discriminada, não se podem admitir erros na identificação e gerenciamento dos direcionadores de custos. A empresa tem melhor competitividade com melhor utilização dos gastos com recursos. Daí ser importante a gestão de tais parâmetros.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Telefone OI com número VIVO

Mudanças ocorreram no mercado de telefonia móvel brasileiro. Entre os anos de 2002 a 2007, passou-se de 32 milhões para 106,6 milhões de assinantes, um aumento de cerca de 333%. As facilidades tecnológicas aqueceram o mercado, mas no que se relaciona ao atendimento ao cliente as operadoras são as campeãs do PROCON.

Com vistas à proteção ao consumidor e seguindo sua prerrogativa institucional, a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) põe em vigor a Resolução 477, de 07 de agosto de 2007, que modifica a forma de atendimento ao usuário, lhe garantido segurança e confiabilidade que seus diretos estarão resguardados. Só que a maior mudança que essa resolução traz é a possibilidade de troca de operadora utilizando-se o número da concorrente. Será possível utilizar um aparelho da operadora OI com o número da concorrente VIVO.

Estás mudanças acirram a disputa no mercado. Assim como alerta as operadoras a um melhor atendimento aos seus clientes. Apesar do enorme volume de clientes, os mesmo não recebiam um foco melhor de bom atendimento. A partir de agora deverá ser mais bem tratado. Senão, leva o seu número de telefone à concorrente.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Bairro Jardins: Hiper Bom Preço X Hiper G Barbosa

Nos próximos meses será inaugurado mais um hipermercado na cidade de Aracaju. O novo estabelecimento possui proporções que começaram a abalar as estruturas dos concorrentes. E pior: será em frente ao seu maior rival

O Hiper Bom Preço funcionará na área mais valorizada atualmente em Aracaju. Estará numa Praça com grande fluxo de clientes. Clientes estes das mais variadas faixas de renda e que traziam enormes lucros ao estabelecimento concorrente. No passado, nas instalações do Shopping Jardins onde hoje está o Hiper G Barbosa, o Bom Preço foi convidado a ocupar. Desistiu por considerar a inviabilidade do Shopping Jardins. Erro mercadológico que fortaleceu o G Barbosa, que passou a ocupar no mesmo instante o posto de maior rede de supermercados do Estado de Sergipe.

Entretanto, passando o olho na Teoria Mercadológica, por haver duas organizações de grande porte próximas, cria-se a possibilidade de ruína dos dois estabelecimentos. Só que o Wall-Mart, ao tomar tal decisão de investimento, considerou o aumento de sua capacidade de concorrência – que vinha decaindo nos últimos anos – refletida no tamanho da nova loja. O G Barbosa, para pôr-se em igualdade mercadológica, iniciou a reestruturação física da Loja Jardins. Se continuasse parado, o Bom Preço devastaria seu concorrente facilmente.

Quem sairá em vantagem nesse episódio será o consumidor sergipano. Verá nos próximos anos, de forma sorridente, na arena do mercado sergipano, as duas gigantes redes de hiper e supermercados se degladiarem em igualdade. Mas fica a pergunta: o que acontecerá com a loja do Bom Preço instalada no bairro Jardins?