sábado, 24 de novembro de 2007

A Cadeia de Suprimentos e sua base tecnologica

Forçadas pela competição ocasionada tanto pela globalização e de novas tecnologias, as empresas buscam focalizar suas operações em todos os canais de suprimentos e distribuição. A cadeia de suprimentos é o conjunto de elos de distribuição de materiais que tem como meta a redução dos custos dos estoques e a satisfação máxima dos clientes através de serviços eficientes. Ela é formada por fornecedores, centros de distribuição e comércio varejista.

A gestão de cadeias de suprimento engloba as atividades dos elos da cadeia, os tornando coesos e evitando conflitos. Tem como funções básicas: suprir clientes na quantidade, no tempo e local desejados e fornecer um alto grau de serviço. Para seu bom funcionamento a cadeia de suprimento precisa sanar as seguintes disfunções: conflitos entre os entes da cadeia que possuem interesses divergentes; sistema dinâmico que se modifica de acordo com novas tecnologias; nivelamento entre serviços e estoques. Novas técnicas de administração como just-in-time, kanban e qualidade total podem fomentar a integralização.

Existem três fluxos da cadeia de suprimentos, a saber: fluxo de materiais, fluxo de informações e fluxo financeiro. Analisar estes fluxos torna-se importante para garantir a integralização. A falta desta resulta em elevadas oscilações dos estoques em cada um dos elos. Ás vezes estas oscilações levam muito tempo para serem recuperadas. Daí a necessidade de que todos os parceiros nela incluídos estejam em perfeita sintonia operacional. Busca-se, deste modo, a otimização global resolvendo em cada etapa os conflitos que surgem em função de antagonismos, verificando-se também o estágio de evolução da cadeia de suprimentos (informal, funcional, integração de processos internos e organização integrada).

A capacidade em atender de forma rápida e eficiente às demandas dos clientes. Qualidade dos produtos e serviços oferecidos. Flexibilidade no mix de produtos e serviços. Custo de produção reduzindo e maximizando os recursos operacionais. Todos esses pontos são focos de desempenho que deve ser avaliado na cadeia de suprimentos. Uma forma de integralização da cadeia de suprimentos seria através dos recursos disponibilizados pela Tecnologia da Informação (TI). A utilização de códigos de barras lidos através de scanners de leitura óptica a laser ou a mais recente tecnologia da radiofreqüência são aliados na otimização da cadeia. O uso de EDI torna preciso o sistema de identificação. Mas, o EDI só é viável se todos os entes da cadeia interajam virtualmente. Um componente básico para interação eletrônica seria por rede VAN, que tem a finalidade de permitir a comunicação entre empresas.

Uma cadeia de suprimentos integrada por um sistema TI com o uso de EDI, permite que os fornecedores tomem conhecimento, em tempo real, do desempenho de consumo de cada produto no cliente do varejista, resultando assim em uma maior precisão nas estatísticas de demanda projetada. Assim também como a visão global permite um exame dos tempos despendidos em cada elo da cadeia, bem como vai facilitar identificar as responsabilidades operacionais de cada um.

A cadeia de suprimentos traz ainda uma nova forma de estratégia que visa um fluxo do produto tão flexível e eficiente, denominada de reposição contínua que serve como ferramenta eficaz de planejamento aos varejistas. Esse sistema possui uma onerosidade devido aos altos custos de implantação. Porém, ela proporciona um incremento do nível de serviços ao cliente de maneira significativamente mais reduzido do que no sistema tradicional. A produção passa a ser comandada pela exigência da demanda na ponta de consumo e não com base em estimativas de consumo. Além de que ela favorece o uso de outros sistemas como o RMI (gestão de estoques pelo varejista) e o VMI (gestão de estoques pelo fornecedor).

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Orçamento x futebol: quanto custa torcer pelo time do coração?

Quem reúne amigos em casa gasta com festinha particular; veja valores para ir ao estádio e vestir a camisa do clube


Existem pessoas que não medem esforços quando torcem pelo time do coração. Reúnem os amigos, vestem-se adequadamente ou vão ao estádio sem pensar em mais nada. Mas como tudo na vida, torcer tem um custo. Você sabe qual é ele? Para que a torcida fique mais animada, existe a possibilidade de reunir os amigos em casa. Os gastos, nesse caso, seriam com a bebida e os petiscos oferecidos, além da bandeira do time do coração e as cornetas, para fazer bastante barulho na hora do gol.

Vestido à caráter

De acordo com dados de última pesquisa realizada pelo Ibope, o Flamengo era o time com a maior torcida do Brasil, com 18,1% do total. Em seguida estavam Corinthians (13,2%), São Paulo (7,3%), Palmeiras (6,5%) e Vasco (5,5%). Os aficionados por futebol gastam bastante para ter a camiseta do time do coração. O preço não é menor do que R$ 100 para os modelos de 2007/2008, segundo dados de duas empresas que vendem essas camisetas - sem número - pela internet, conforme listado abaixo.

Junto com a torcida organizada

Alguns fãs de futebol não abrem mão de assistir aos jogos nos estádios, ouvindo os gritos de guerra das torcidas. Além do gasto com a locomoção, esses torcedores ainda têm que comprar o ingresso.No caso do Pacaembu - estádio Paulo Machado de Carvalho -, o preço varia de acordo com o jogo que se quer assistir. No Morumbi - estádio Cícero Pompeu de Toledo -, no entanto, os preços variam segundo o local de onde pretende assistir à partida: de R$ 15 na geral amarela (meia entrada R$ 7) a R$ 50 no Morumbi Premium Club (meia entrada R$ 25). No estádio São Januário, por sua vez, o torcedor paga R$ 20 para ficar na arquibancada (R$ 10 meia entrada). Quem é sócio do clube ainda tem opção de pagar R$ 50 na cadeira social (R$ 25 meia entrada).

Tudo em casa

Quem prefere ficar em casa ainda pode assinar os pacotes das televisões a cabo. Existem canais que passam os jogos dos campeonatos brasileiros 24 horas por dia. Na Net, para assinar o Brasileirão série A e B mais dois campeonatos estaduais em 2007, por exemplo, o valor é de R$ 64,90, mas pode mudar para os campeonatos do próximo ano. O valor mensal pode não compensar para quem gosta de acompanhar apenas alguns jogos e faz questão de ir ao estádio. Mas para quem não abre mão de estar por dentro de todos os lances, essa pode ser uma boa opção.

Torcer pelo Brasil

Quem torce pela seleção brasileira também gasta bastante com a camiseta. Mas pode economizar se tiver calma. Isso porque, nas trocas de modelos o preço diminui, assim como acontece com as camisetas dos times. Para se ter uma idéia, o modelo de 1994 da seleção, uma camisa comemorativa, que custava R$ 94,90 na Roxos e Doentes, hoje sai por R$ 49,90. Já o modelo de 2006, que era encontrado a R$ 169,90 no ano passado, pode ser comprado por R$ 99,90 também na Roxos e Doentes.
Texto retirado do site da InfoMoney:
http://web.infomoney.com.br//. O achei bacana, por isso resolvi postá-lo aqui.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Responsabilidade Social e Ética nos Negócios

A Nike , uma das maiores organizações do mundo, recentemente perdeu mercado devido a um escândalo. Ela foi acusada de ter disponível mão-de-obra escrava. Crianças e adultos trabalhavam costurando bolas em regime de quase escravidão na Coréia do Sul. Este episódio faz com que o ditame da Responsabilidade Social e a ética sejam estudados profundamente pelos administradores.

Uma das grandes visões sobre Responsabilidade Social vem de Andrew Camegie, através da publicação de seu livro chamado O Evangelho da Riqueza. Para Carnegie, as organizações precisavam adotar dois princípios amplamente partenalistas: o princípio da caridade e o princípio da custódia. Quando os membros mais afortunados da sociedade ajudam os menos afortunados, como os desempregados, os doentes, os inválidos e os idosos, estão aplicando o princípio da caridade. Com este, toma-se necessário ás empresas contribuírem com recursos para instituições que ajudam os desafortunados. O próprio Camegie pôs em prática o que pregava, doando milhões de dólares para objetivos civis em caridade.

A partir do momento que as empresas e os indivíduos ricos transformam-se em guardiões, ou zeladores, mantendo suas propriedades em custódia, multiplicando a riqueza da sociedade, aumentando a sua própria através de investimentos prudentes dos recursos, para beneficio da sociedade como um todo, é aplicado o princípio da custódia. As diretrizes deste princípio vêm da doutrina da religião protestante. Entretanto, a Responsabilidade Social das empresas depende do objetivo e valores sociais dos indivíduos que as comandam. Assim, caso choque com as suas metas, as organizações podem deixar em segundo plano sua Responsabilidade Social.

Esse fato das forças às idéias de Milton Friedman. Para ele a responsabilidade primária de uma organização e usar seus recursos, contanto que em atividades destinadas a aumentar os lucros, contanto que obedeçam as regras do jogo, participando de uma competição aberta e livre sem enganos e fraudes, deixando os princípios de Carnegie nas mãos dos órgãos públicos. Friedman chegou a esta conclusão ao considerar que os administradores iram aplicar a Responsabilidade Social sem seguir as regras básicas, podendo onerar, com os custos, os acionistas, os empregados e os clientes da organização. Porém, os ideais de Friedman e Carnegie podem se fundir, havendo uma divisão da Responsabilidade Social entre vários segmentos da sociedade, inclusive o governo e a comunidade empresarial.

Com o aprofundamento do estudo de como as organizações se conscientizam e reagem às questões sociais, foi criada a teoria da reatividade social das empresas.Ela tem como base duas abordagens: o Modelo de Ackerman diz que a reação da empresas deve ser iniciada pela descoberta da existência de um problema social, passando pela contratação de acessores ou especialistas que idealizem a solução dele e por fim a implementação do que foi sugerido por estes. Já o Modelo de Preston e Prost relata que a empresas deve manter relacionamentos primários - com clientes, empregados, acionistas e credores - e secundários - a lei e a moralidade - com a sociedade, levando em conta os limites fixados pelo governo e a opinião pública. Analisando esses dois modelos e tendo em mãos as idéias filosóficas da Responsabilidade Social, Archie Carro formulou sua teoria. A ação social das empresas deve abarcar princípios, processos e políticas sociais. Por conseguinte, é criado em contrato igualitário entre empresas e sociedade. Este contrato é implementado nas decisões reativas, defensivas, acomodativas ou pró-ativas.

Todavia, o reativismo das organizações não proporciona em modo de administrar eficazmente um conflito de valores. Ele oferece poucos conselhos sobre como resolver disputas que representam visões de mundo fundamentalmente diferentes. Assim, necessitou-se de uma abordagem em que a Ética estivesse envolvida. O modelo que adota a Ética envolve tanto relacionamentos Lllternos quantos externo, sendo mais geral, diferentemente da Responsabilidade Social que é submersa a ambientes externos. Daí a importância da abordagem da Ética. Mas para dedicarmos a esta abordagem, precisa-se compreender a linguagem ética, salientando-se termos como valores, direitos e deveres, regras morais e relacionamentos. Estes podem ser somados ao ditames básicos de moralidade comum, que vai do cumprimento de promessas e termina no respeito pela propriedade.

Ao se estudar o raciocínio moral nos deparamos com as perspectivas de "justiça" e de "envolvimento". As pessoas que atuam a partir da perspectiva da justiça enfatizam a sua vida autônoma, possuindo um medo de se relacionar profundamente com outras pessoas, mas quando querem proteger os direitos que preservem a separação, através de soluções para problemas morais.Essa perspectiva, segundo os estudiosos, é típica dos homens. A perspectiva de envolvimento, por outro lado, típica das mulheres, teme que a moralidade dos direitos e de não-interferência sancione as indiferenças e o não envolvimento. Essa postura e tomada devido à idéia de que os problemas morais surgem das responsabilidades conflitantes, por enfatizar o sentimento de conexão com os outros. Aplicando a Ética os administradores devem levar em consideração no efeito que pode causar em seus diferentes grupos de stakeholders. Portanto, toma-se necessário institucionalizar a Ética, criando códigos de conduta, comitês de ética utilizando uma consultoria externa ou auditores sociais, que poderiam também realizar programas de treinamento em Ética.

Por fim, conscientizando-se da influência que pode exercer o relativismo ingênuo - sustenta a idéia de que os seres humanos serem em si padrão pelo qual deve ser julgado - e o relativismo cultural - diz que a moralidade é relativa a uma cultura em particular, os administradores devem evitar ambas. A interação entre o indivíduo e a comunidade é o carro chefe do relativismo. A abordagem ética tem essa afirmação como base.

domingo, 4 de novembro de 2007

Negócios Globalizados

A globalização é uma das mudanças mais significativas no ambiente externo das empresas. Os indivíduos e as organizações podem possuir ativos estrangeiros, tanto através de investimento em carteiras de investimentos, que não envolve nenhum papel na administração, mas dá direito sobre os lucros, quanto através de investimento direto, que é caracterizado por um envolvimento ativo na administração através de wna empresa multinacional.

A partir do fim da Segunda Guerra Mundial acelerou-se a internacionalização, quando os Estados Unidos passaram a dominar o mundo economica, política e militarmente, e os avanços tecnológicos em comunicação e transporte tomou possível a compra e a administração de ativos no exterior. Nos anos 60 começaram a aparecer competidores para os Estados Unidos, os principais sendo a Europa e o Japão. No início os norte-americanos não reconheceram seus concorrentes e tomaram-se pouco competitivos. Com o crescimento da competição internacional, os governos passaram a apoiar suas empresas, e estas por sua vez, tentaram influenciar as políticas governamentais em todo o mundo. Nos últimos anos, países comunistas abriram-se a medidas capitalistas devido a queda na produtividade e outros problemas econômicos, e a União Européia, surgida em 1992 para eliminar barreiras comerciais entre países membros e aumentar a união política na Europa, tomou-se um dos acontecimentos internacionais mais importantes da década de 90.

Poucas organizações começam como multinacionais. Por isso, algumas delas passam por quatro estágios para se tomarem internacionais. No primeiro, elas têm apenas participação passiva nos negócios com empresas estrangeiras no segundo, lidam diretamente com seus interesses em outros países; no terceiro, os interesses estrangeiros afetam as características da empresa; no quarto, tem que decidir com aproveitar as oportunidades externas.

As empresas tornam-se internacionais para obter acesso a recursos mais confiáveis ou mais baratos, para aumentar o retomo sobre seus investimentos, para aumentar sua parcela de mercado e para evitar tarifas e cotas de importação estrangeiras. Antes de optarem pela internacionalização as organizações devem se conscientizar de variáveis econômicas, políticas, tecnológicas, sociais nos outros "países, pois essas variáveis afetarão os ambientes das empresas. Podem também buscar previsões econômicas e avaliar as taxas de câmbio, as balanças de pagamento e os controles sobre importação e exportação e sobre investimentos estrangeiros.

As empresas que desejem se expandir num país estrangeiro precisam analisar ainda sua estabilidade política, as atitudes do governo e a eficácia da burocracia governamental. Os administradores de multinacionais devem se conscientizar de que os níveis de tecnologia diferem de país para país, bem como a experiência das pessoas e sua familiaridade à tecnologia. As multinacionais trazem ações positivas aos países hospedeiros, como a melhoria em sua balança de pagamentos, a criação de empregos locais, a melhoria da competição e a maior disponibilidade de bens. Por outro lado elas absorvem os investimentos e quebram produtores locais. Além disso, pode enfraquecer a balança de pagamentos, diluir a vantagem tecnológica e causar a diminuição de empregos no país de origem.

A análise da demografia e dos estilos de vida em diferentes países é vital para o sucesso na comercialização de produtos que venham a ser atraentes aos consumidores estrangeiros. Entretanto, o sucesso definitivo de uma multinacional freqüentemente depende de sua habilidade em se ajustar ao tecido social criado pelos valores e pela cultura do outro país. Os administradores devem compreender a diferença entre o controle burocrático e o controle do clã, devem entender a cultura dos empregados estrangeiros e também prestar atenção às suas próprias atitudes.

A escolha da melhor abordagem da administração nos levar a muitos questionamentos e controvérsias já que as técnicas japonesas e americanas dão certo, só que há a possibilidade de nenhuma abordagem ser eficaz em todos os países, por isso muitos preferem uma síntese entre as técnicas de administração dos Estados Unidos e do Japão.

sábado, 3 de novembro de 2007

Implementação de Estratégia

A implementação de estratégia no âmbito operacional das organizações depende do tamanho do problema a ser enfrentado e do tempo disponível para a resolução. Em problemas pequenos a com pouca pressão pra resolve-Io, põe-se em prática as intervenções evolucionárias. Pode ser tido como ineficiente, por que esse processo exige decisões rotineiras dos administradores. Problemas pouco significantes, mas que exijam resoluções imediatas, mesmo com efeitos secundários pequenos, pedem intervenções gerenciais. Por conseguinte, na existência de problemas sérios, que necessitam intervenções planejadas, e que há bastante tempo para sana-Ios, um administrador pode optar pelo processo chamado de intervenção seqüencial. Porém, quando é em curto prazo e grandes mudanças são iminentes, os administradores devem optar, sem sombra de dúvida, pela intervenção complexa.

A implementação bem-sucedida depende da estrutura da organização. Ela é moldada em três fases de desenvolvimento. A empresa com unidades separadas, com o advento da integração vertical, passa por uma organização funcional, até torna-se uma empresa multidivisional. Adquirindo experiência em outros países e obtendo esses mercados, as empresas multinacionais nascem. Para impulsionar a execução de estratégias que afetem o desenvolvimento da organização , adota-se o modelo dos sete fatores. Esse modelo é um arcabouço para mudanças. A estrutura, a estratégia, os sistemas, o estilo, o pessoal de apoio, as capacidades e os objetivos supremos, podem afetar o desenvolvimento da organização, tanto positivamente quanto negativamente. O modelo dos sete fatores mostra como a implementação da estratégia é institucionalizada. A institucionalização só é possível quando líderes das organizações desenvolvem sistemas de valores, normas, papéis e grupos que ajudem a alcançar os objetivos estratégicos.

A influência dos chefes executivos é notória, pois suas qualidades e defeitos moldam a estratégia da organização. Em relação aos gerentes gerais, por possuírem maior contato com os níveis mais baixos da organização, seu desempenho influencia diretamente a estratégia implantada pela organização. Dependendo de que situações ocorram é o gerente geral que irá decidir entre promover alguém de dentro da companhia ou optar pela contratação de alguém de fora. Quando as estratégias dão ênfase a objetivos gerais e curso de ação para as organizações, necessita-se traçar planos operacionais que incorporem a estratégia em operações do dia-a-dia. Ao se objetivar o uso de ações detalhadas que provavelmente não serão repetidas no futuro, os Planos de Uso Único são usados. Programas, projetos e orçamentos são os principais. Tendo atividades que aconteçam repetidamente, as organizações optam por Planos Permanentes. Torna-se desvantagem em adotar os Planos Permanentes se os administradores ficarem presos a decisões anteriores que não são mais apropriadas. As políticas, os procedimentos e as regras englobam os Planos Permanentes. Para facilitar a implementação de estratégia adota-se alguns procedimentos. As metas anuais esclarecem as tarefas dos administradores por Ihes darem melhor compreensão do seu papel na estratégia da organização. Bem estruturadas as metas anuais qualificam o desempenho da companhia em termos absolutos. Porém, isso só é será possível com a interação das diferentes unidades ou departamentos da organização.

A Gerência Por Objetivos integraliza os administradores e subordinados. A GPO está centrada em: comprometimento com o programa, estabelecimento dos objetivos pelo nível máximo, objetivo individuais, participação, autonomia e revisão de desempenho. O Sistema de Recompensas, por sua vez, moldam o comportamento grupal e individual. Motivação de empregados pode direcionar seu desempenho para os objetivos da organização.

Por fim, para garantir a eficácia da implementação da estratégia é preciso reconhecer sua barreiras. As restrições ambientais como a escassez de recursos naturais, que podem afetar a obtenção de matéria-prima, a política adotada pelos governos nacionais, assim como a influência dos stakeholders, por representarem desafios específicos precisa ser analisada cuidadosamente. As atitudes tomadas em relação ao crescimento, as mudanças de poder das nações que as companhias estão instaladas e a influência direta da tecnologia também são restrições ambientais. As restrições internas como inflexibilidade, obsolescência de executivos, bairrismo dos departamentos, valores, estilos, tradições e a falta de poder dos executivos afetam a eficácia da implementação da estratégia.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Uma visão geral sobre planejamento

Planejamento é um processo permanente, que reflete e se adapta às mudanças em ambos os ambientes de ação direta e indireta. Para realizar nossos sonhos precisamos determinar objetivos específicos e mensuráveis com prazos finais realistas e alcançáveis. Os objetivos são importantes por quatro razões: proporcionam um senso de direção, focalizam nossos esforços, guiam nossos planos e decisões e nos a avaliar nosso progresso.

O planejamento poderia ser visto como a função inicial da administração, mas não recebe a importância necessária, talvez deveríamos pensar no planejamento como o princípio de tudo, como a raiz de uma grande árvore, onde saem os ramos da organização, da liderança e do controle. Os administradores devem possuir planos, pois sem eles não saberiam prosseguir, nem liderar ou organizar suas empresas.

As organizações usam dois tipos principais de planos: os planos estratégicos e os planos operacionais. Numa pirâmide da hierarquia dos planos vêm-se no topo a Declaração de Missão que é um amplo objetivo que abrange toda a organização, em seguida vem os planos estratégicos que são projetados pelos administradores de topo e de nível médio, por último estão os planos operacionais que são feitos por administradores de nível médio e de 1° nível.

Para se fazer mn planejamento baseado no Planejamento de Unidade Estratégica de Negócios (UEN) devemos considerar nove passos: 1) Formulação de objetivos; 2) Identificação das metas e estratégias atuais; 3) Análise ambiental; 4) Análise de recursos; 5) Identificação de oportunidades estratégicas e ameaças; 6) Determinação do grau de mudança estratégica necessária; 7) Tomada de decisão estratégica; 8) Implementação da estratégia; 9) Medida e controle do progresso.

O conceito de estratégica é antigo e pode ser definido por duas perspectivas diferentes: a primeira, pela perspectiva do que a organização pretende fazer, que é o programa amplo para definir e alcançar os objetivos de uma organização e implementar suas missões; a segunda, pela perspectiva do que a organização eventualmente faz, que é o padrão das respostas da organização ao seu ambiente através dos tempos.

Tanto os fatos quanto as pesquisas mostram o valor de se buscar a administração estratégica. O conceito atual de administração estratégica é decorrente das abordagens de formulação de política e de estratégia inicial, desenvolvidas para acompanhar as muitas mudanças ocorridas após a Segunda Guerra Mundial.

Ao se falar em estratégia é necessário discemir entre seus três níveis: a estratégia de nível corporate, que é formulada pela administração de topo da corporation para supervisionar interesses e operações de organizações compostas por mais de lUlla linha de negócios; a estratégia de unidade de negócios, que envolve a admitústração dos interesses e das operações de um negócio específico; a estratégia de nível funcional, ela cria um lugar para a administração de funções (como finanças, pesquisa e desenvolvimento e marketing) de modo que elas possam apoiar a estratégia de nível de unidade de negócios.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

A Administração Cientifica e as suas ferramentas e técnicas para planejamento e tomada de decisão

Para apoiar o planejamento e a tomada de decisão, levando-se em conta a influência do ambiente externo, os administradores podem usar a abordagem da Administração Científica. Ela tem como principal objetivo converter dados em informações significativas, porém sem deixar de lado a intuição e a capacidade de julgamento. Ela usa equipes com capacidades matemáticas, analíticas e de processamento de dados, que procuram criar sistemas de solução que serão úteis para usuário não técnicos. Por conseguinte, só poderemos compreender como esse sistemas são desenvolvidos analisando os processos da Administração Científica.

Antes de implementa-la deve-se definir o problema. Depois, procura-se um modelo, o qual assumirá a forma de descrições verbais, de modelos físicos, ou de fórmulas matemáticas representando a relação entre as variáveis mais importantes. Esse modelo vem a se tornar um protótipo, conforme a sua eficácia. A solução será escolhida de acordo com o modelo adotado. Por fim, é só implementar o modelo.

Quando se planeja cortar gastos ou investir, os administradores usam previsões para criar pressupostos que orientem o planejamento. A previsão quantitativa baseia-se na análise de séries temporais e na previsão casual. Já a previsão qualitativa usa a técnica de Delfos - o consenso e obtenção de insight são possíveis através de brainstorming com grupos de especialistas - e a análise por múltiplos critérios.

De acordo com o que foi previsto, os administradores utilizam uma programação. O gráfico de Gantt serve para programar várias tarefas. Já o Pert - técnica de avaliação e revisão de programas ­usa estimativas dos tempos necessários para completar tarefas. Com o Pert pode-se administrar os recursos para que sejam alcançados os objetivos com eficácia. Economiza-se tempo e dinheiro. E controla projetos indicando que atividades são críticas para o alcance dos objetivos dentro do prazo.

O planejamento para alcançar objetivos com segurança depende da utilização dos recursos disponíveis com a máxima eficiência. Seria a maximização de Lucros e minimização dos Custos. Isso é possível, em condições de certeza, utilizando duas ferramentas da Administração Científica: a programação linear (técnica matemática para determinar a combinação ótima de recursos) e as redes generalizadas (que prioriza maximizar a operação, com por exemplo o Pert).

Quando se precisa tomar decisões que envolvam mudança e incerteza, que necessitam apenas uma quantidade limitada de dados, a Administração Científica oferece as Matrizes de Resultados e as Arvores de Decisões. As Matrizes de Resultados demonstram resultados esperados de várias alternativas de decisões, o que torna difícil determinar as probabilidades associadas a cada resultado. Ao se priorizar a modelação de decisões que envolvam uma progressão de decisões, as Árvores de Decisão são úteis.

Com a evolução da Ciência Administrativa, novas técnicas surgiram. A gerência de Rendimentos procura aumentar a receita determinando os preços dos produtos em função da demanda maior ou menos. O Otimizador de Planilhas, usando uma planilha eletrônica, é vantajoso por ser um modelo altamente visual e transparente, porém nem sempre a resposta encontrada pode ser a melhor. Os Sistemas de Apoio as Decisões (SAD), auxilia a tomada de decisões pro permitir a escolha de diferentes softwares de bancos de dados e apresentações gráficos. Os Sistemas Especialistas são um tipo de SAD que auxilia na emulação de decisões.

Assim, juntando essas três novas técnicas às demais, fica provada a eficácia da implementação da abordagem da Administração Científica. É só o administrador aplica-la conforme a sua necessidade.